TSE vai julgar Lula e Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada

(Foto: Ilustração)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) por propaganda eleitoral antecipada.

A Corte Eleitoral deve julgar ainda neste ano dois processos que envolvem a divulgação na internet de vídeos que fazem referência às candidaturas de Lula e Bolsonaro ao Planalto. A legislação permite a propaganda eleitoral somente a partir de 15 de agosto do ano da eleição e prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil para quem violar a restrição.

O primeiro caso que está na pauta é o de Bolsonaro. Em 21 de setembro, o TSE iniciou o julgamento sobre a retirada da internet de vídeos de apoio ao deputado. Para o MPE, as gravações fazem “clara menção à pretensa candidatura” do deputado. Além de acusar Bolsonaro de ter conhecimento prévio das gravações e pedir a retirada do material, o MPE quer que o deputado se abstenha de veicular peças de conteúdo similar até o início do período eleitoral do ano que vêm.

O ex-presidente Lula também é alvo de processo no TSE por causa da veiculação de vídeos na internet. Em um deles, intitulado “Ele está voltando”, o petista aparece numa academia de ginástica ao som da trilha sonora do filme Rocky – Um Lutador, o que revela a pretensão do ex-presidente em se candidatar, de acordo com o MPE.

Um Comentário

  • Edilberto

    4 de novembro de 2017 at 21:31

    Parece piada o TSE dizer que vai julgar Lula e Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada, desde que começou as acusações contra Lula pela op. lava jato, a única coisa que ele tem feito é campanha eleitoral para 2018, incluindo caravanas para todos estados do pais. Só está parando porque ele está sendo recebido com xingamentos e nome de ladrão o povo não aguenta mais tanta arrogância dele. É a forma que ele achou pra distorcer o foco das investigações, já Temer tentando desviar também o foco das falcatruas dele tenta mostrar serviço. Impressionante que só agora o tribunal eleitoral percebeu isso… E só pela internet.

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