Um ano após facada, Bolsonaro fará nova cirurgia

(Foto: Internet)

A correção da hérnia incisional, quarta cirurgia que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai realizar após ter sido esfaqueado no ano passado, é um procedimento considerado delicado, mas com boas expectativas de recuperação, de acordo com especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. O procedimento está previsto para ocorrer neste domingo (8), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O atentado sofrido pelo então candidato à Presidência completa um ano nesta sexta-feira (6).

Segundo o médico que realizou ao outras cirurgias do presidente e estará à frente da próxima, o cirurgião geral da Rede D’Or São Luiz Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, o aparecimento de uma hérnia incisional pode ocorrer em casos de cirurgias não planejadas, como a que foi realizada em Bolsonaro após a facada, e é comum em pacientes submetidos a vários procedimentos cirúrgicos na região.

“Tudo isso é consequência das cirurgias. O tecido ficou enfraquecido, cedeu a sutura e surgiu essa hérnia. Vamos abrir a pele e a gordura, soltar a área que está enfraquecida e vamos aproximá-la mediante a colocação de uma tela de polipropileno para reforçar o tecido. A cirurgia não é longa, mas é delicada, o paciente recebe anestesia geral. A recuperação é boa, porque a gente trabalha fora do abdômen. No dia seguinte, (o paciente) já está andando”, ressaltou. O procedimento dura, em média, duas horas.

Macedo diz que, no pós-cirúrgico, o paciente usa uma faixa abdominal e, normalmente, recebe alta em cinco dias, dependendo da recuperação. “Não é uma cirurgia que vai mexer com alimentação, mas deve ser feita uma dieta leve para o paciente no pós-operatório. Durante um mês, o paciente tem de fazer atividades moderadas”, afirma Hyppolito.

Atentado
A primeira cirurgia a que Bolsonaro foi submetido foi o procedimento de emergência realizado na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG) depois do então candidato ser atingido por uma facada em 6 de setembro de 2018, durante a campanha presidencial.

No dia 12 de setembro, em São Paulo, foi realizada uma cirurgia para reverter aderências no intestino e limpar a região, pois houve vazamento do conteúdo intestinal. E em 28 de janeiro, ocorreu o procedimento para fazer o fechamento da colostomia. O procedimento durou sete horas.

Com informações do Jornal do Commercio

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