“Uma série de erros foram cometidos”, afirma Lucinha Mota sobre investigações do Caso Beatriz

Na opinião dos pais de Beatriz Angélica Mota, as constantes trocas de delegados no caso atrapalharam as investigações que completarão três anos em dezembro. Desde o crime em 2015, a apuração dos fatos passou pelas mãos de Sara Machado, Marceone Ferreira, Gleide Ângelo e Polyanna Neri, atual responsável pelos trabalhos.

Para Lucinha Mota, mão da menina morta com 42 facadas dentro do Colégio Auxiliadora, as trocas somadas às falhas primárias foram cruciais para demora na elucidação.

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“Desde a hora do fato aconteceu, uma série de erros foram cometidos, erros primários, talvez se um delegado assumisse hoje uma delegacia e se deparasse com a situação ele iria ter mais cuidado em lacrar e fechar o local do crime, isso é uma formalidade da polícia”, disse ao Blog.

Polyanna Neri assumiu o caso em 2017 e foi a responsável por solicitar à Justiça de Petrolina um mandado de busca e apreensão na casa do ex-funcionário do colégio – que foi acatado – e um mandado de prisão preventiva. Esse último foi negado, provocando indignação dos pais de Beatriz.

Mesmo com essa negativa, Lucinha e Sandro Romilton avaliam como positivo o trabalho da delegada. “Gostaria de parabenizar a equipe de doutora Polyanna Neri, seus agentes e parabenizar a equipe do Ministério Público, fico triste com o desfecho da juíza. Eu não acredito no Estado, eu acredito na pessoa de doutora Polyanna, na pessoa dos agentes e na pessoa dos promotores. É para eles que eu oro e rezo todos os dias”, afirmou Lucinha.

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