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O verão ainda nem chegou oficialmente, mas a população do Vale do São Francisco já sofre com o calor forte e a baixa umidade. Para tentar minimizar os problemas de saúde decorrentes desse período, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada e o Hospital Dom Malan, ambos geridos pelo IMIP em Petrolina, fazem um alerta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal deve ficar em torno de 60%. Mas, em Petrolina, esse índice tem estado entre 30 e 40%, no máximo.

Quando isso acontece é necessário que as pessoas tomem certos cuidados para não prejudicarem a saúde. Isso porque o clima seco pode afetar as vias respiratórias, o que pode contribuir para o surgimento de problemas como bronquite; além do ressecamento dos olhos, mucosas, pele, nariz e boca.

“Para reduzir as consequências do clima quente e seco a receita é investir na hidratação. Deve-se consumir bastante líquido, lavar o nariz com soro fisiológico, hidratar a pele para evitar dermatites e não esquecer do protetor solar. É bom evitar locais com aglomeração de pessoas e deixar sempre os ambientes limpos e arejados. O uso de umidificadores deve ser feito com cautela para não contribuir com a proliferação de mofo no ambiente. Uma alternativa simples é utilizar toalhas molhadas ou bacias com água nos cômodos da casa”, ressalta o coordenador médico da UPAE, Elson Marques.

Já com as crianças o cuidado deve ser redobrado. “Nesse tempo as alergias, problemas de garganta, amigdalites e sangramentos nasais, entre outros quadros respiratórios, tendem a aparecer com mais frequência. Por isso, é bom investir na hidratação, alimentos leves ricos em água e vitamina C, banhos em temperatura ambiente e no uso de soro fisiológico nas narinas e olhos. Lembrando que quando o quadro vier acompanhado de febre e falta de ar é preciso buscar o posto de saúde do bairro para uma avaliação médica”, orienta a diretora de atenção à saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.