Usuários de transporte alternativo denunciam superlotação após determinação da ANTT que proíbe vans de Casa Nova em Petrolina

O Blog já mostrou há alguns meses o problema vivido pelos usuários do transporte alternativo de Petrolina. Para se locomover da sede ao interior, ou vice-versa, eles têm a disposição as vans e segundo alguns relatos recebidos pela nossa produção através do WhatsApp e email, falta segurança e conforto.

Para tentar ilustrar a situação uma leitora encaminhou um vídeo ao Blog, mostrando a superlotação em uma van: estudantes do IF-Sertão são obrigados a fazer a viagem em pé, alguns estão parados próximo a porta e correm risco de cair. Confira a seguir:

Segundo ela, o problema começou quando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deflagrou a Operação Carranca, próximo ao carnaval desse ano. Vans de Casa Nova (BA) ficaram proibidas de pegar passageiros em Petrolina e com isso, há uma superlotação nos veículos municipais.

“A proibição foi entre o mês de fevereiro e março. Pego micro ônibus e van do projeto diariamente e todos que utilizam desse meio de transporte só fazem reclamações. Os moradores dos núcleos n4, n5 e moradores do c2 vivem em constante reclamação, porque os transportes além de sucateados, vivem lotados, pessoas tendo que ficar em pé. A situação nos dá impressão de abandono”, afirmou a estudante.

Outro lado

Nossa produção procurou a ANTT e a Prefeitura de Petrolina, para saber o que está acontecendo. De acordo com a ANTT, somente poderão prestar serviço de transporte interestadual a empresa que cumprir as determinações da Resolução nº 4.770/2015.

“Caso esteja prestando serviço sem qualquer autorização desta ANTT, a empresa será autuada por serviço não autorizado. Atualmente, a empresa Gontijo de Transportes Ltda. está autorizada a operar entre as cidades de Casa Nova (BA) – Petrolina (PE) na linha Juazeiro (BA) – São Raimundo Nonato (PI)”, informou a Agência.

Desde a segunda-feira (20) nossa produção aguarda um posicionamento da AMMPLA sobre a fiscalização dos transportes, qualidade dos veículos e superlotação. Contudo, até o momento não tivemos resposta da Autarquia. Nós também não conseguimos contato com a associação responsável pela linha citada na matéria. O espaço do Blog segue aberto aos esclarecimentos.

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