Vereador Gilmar Santos insinua que evangélicos eleitores de Bolsonaro, não são coerentes com o evangelho

(Foto: arquivo Blog Waldiney Passos)

A fala do vereador petista Gilmar Santos, ao justificar seu voto contrário ao projeto de lei que classifica as igrejas e templos religiosos como serviço essencial no município, provocou uma forte reação dos demais pares na sessão remota desta terça-feira (27), na Câmara Municipal de Petrolina.

“Quando nós transformamos igrejas em atividade essencial, ou serviço essencial, me parece que nós diminuímos, empobrecemos o potencial, a riqueza, a dimensão extraordinária que é a fé, a espiritualidade, a mística, a religião”, disse o edil.

O que deixou os vereadores chateados na verdade, foi, entre outras afirmações, a insinuação do vereador que os evangélicos que teriam votado no presidente Jair Bolsonaro, são incoerentes com o evangelho. “Então, quando os senhores defendem esse tipo de projeto em meio, repito, a uma situação tão trágica do nosso país, comandado por um presidente, que por sinal foi eleito por uma boa parte de evangélicos, não por todos evangélicos, porque tem evangélico coerente com o próprio evangelho”, afirmou.

Gilmar disse ainda que o voto dos vereadores que foram a favor do projeto “só encontrava amparo em uma política eleitoreira com medo de perder votos ou no fanatismo religioso e genocida, por sinal patrocinado por falsos pastores”.

O edil foi o único a votar contra a matéria, os demais vereadores, inclusive da oposição, foram a favor da proposição que foi aprovada por 17×1.

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