Vereadores da oposição de Petrolina cobram situação mais transparente e independente após rejeição de Requerimento

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A rejeição do Requerimento nº 027/2018 apresentado pelos membros da oposição de Petrolina rendeu um longo debate entre os edis durante a sessão de quinta-feira (21). E para o grupo derrotado, a postura adotada pela bancada governista não condiz com o Poder Legislativo.

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Cristina Costa (PT) foi uma das mais críticas a situação. Segundo a vereadora, a Câmara de Vereadores não deveria ser extensão da Prefeitura. “Câmara de Vereador não é extensão de Prefeitura. Câmara de Vereador é um poder autônomo e independente do Executivo, harmônico com o Executivo”, afirmou.

Prerrogativa do Executivo

Ex-secretária de Cultura na gestão de Miguel Coelho, Maria Elena de Alencar (PRTB) rebateu os opositores e disse que o prefeito tem prerrogativa para convocar audiências sobre qualquer assunto. “Estou na situação, tenho tradição de reunir pessoas e assuntos para fazer encaminhamentos. Por tanto eu não aceito por parte da oposição desqualificar essas reuniões [feitas pelo Executivo]”, disparou a edil.

“Transparência”

Mas na visão de Domingos de Cristália (PSL), a fala de Elena é uma contradição. “Vereadora Maria Elena, você bem falou que a gente faz o nosso papel que é fiscalizar e pedir informações, diferente de vocês que querem derrubar os requerimentos. Vocês falam tanto de transparência, fiz um Requerimento no ano passado e foi aprovado aqui. Até hoje não recebi [as respostas]”, alfinetou.

O Requerimento solicitava uma audiência pública na Casa Plínio Amorim com o intuito de discutir a municipalização e o Plano Municipal de Saneamento Básico de Petrolina. A situação derrubou por 12 votos a 5 o pedido.

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