Estudo identifica, pela primeira vez, região árida no Norte da Bahia

Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou características de clima árido no norte da Bahia. É a primeira vez que essa situação é detectada no país. Os pesquisadores dos dois órgãos federais, ambos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também constataram que a área com clima semiárido vem aumentando.

Conforme os resultados do estudo, com exceção da região Sul e do litoral dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência de aumento da aridez se observa em todo o país. Os pesquisadores apontam que esse processo está relacionado com o aquecimento global. Isso porque, com o clima mais quente, cresce também a evapotranspiração [combinação entre a evaporação da água que cai no solo e a transpiração de água pelas plantas]. Na região Sul, no entanto, observa-se uma tendência inversa, associada ao aumento das chuvas.

Os resultados constam em uma nota técnica divulgada na última terça-feira (14). Eles utilizaram uma metodologia reconhecida internacionalmente. Através dela, é estabelecido o índice de aridez, calculado a partir de uma fórmula onde os valores de precipitação são divididos pela evapotranspiração potencial de cada região.

Nos climas mais secos, onde há um déficit de chuvas, essa razão fica abaixo de 1. A região é considerada semiárida se o resultado ficar entre 0,21 e 0,5 e árida se ficar abaixo de 0,2. De acordo com a nota técnica, em regiões com índice de aridez crítico, a falta de água favorece a ocorrência de queimadas e pode afetar de forma severa a agricultura e a pecuária. Nessas condições, quando o uso do solo não é feito de forma sustentável, observa-se processos de desertificação no longo prazo.

O diagnóstico produzido pelo Inpe e pelo Cemaden subsidiará a Política Nacional de Combate à Desertificação, coordenada pelo Ministério do Meia Ambiente. A análise considerou dados levantados entre 1960 e 2020. Eles foram divididos em períodos de 30 anos. Assim, foram feitos mapas com as médias históricas de quatro intervalos: 1960-1990, 1970-2000, 1980-2010 e 1990-2020.

Observou-se que áreas do semiárido do país, a cada década, cresce a uma taxa média superior a 75 mil quilômetros quadrados. Essas áreas concentram-se principalmente no Nordeste e no norte de Minas Gerais. No último período considerado, 1990-2020, observou-se o aparecimento de uma área de 5,7 mil quilômetros quadrados definida como árida no norte da Bahia.

Agência Brasil

Relógio no Cristo Redentor alerta sobre impactos das mudanças do clima, a partir deste sábado (22)

O Brasil vai receber neste sábado (22), quando é celebrado o Dia da Emergência Climática, o Relógio do Clima, ou Climate Clock. Criado por grupo internacional de cientistas e de ativistas, ele marca o prazo que resta para que seja mantido o aumento médio da temperatura terrestre em níveis minimamente seguros para a humanidade.

O relógio continuará regredindo no tempo e quando atingir a zero significará que todo o orçamento de carbono estará esgotado e a probabilidade de impactos climáticos globais devastadores será muito alta. A iniciativa surgiu a partir de eventos climáticos extremos que têm ocorrido com frequência cada vez maior ao redor do mundo.

“Quando o cálculo foi feito em 2015, a gente estava em um ritmo de emissões em que os cientistas falaram que a gente teria até 2030 para tentar ficar dentro do limite de 1,5°C. Agora é antes disso, a gente está falando em menos de seis anos”, disse à Agência Brasil, Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, que é o responsável pela ação do Relógio do Clima no Brasil.

“A mensagem é essa. É tarde e a gente não tem tempo a perder. É hora de fazer um alinhamento total das políticas e das decisões privadas também com esse imperativo da redução das emissões [de carbono] e de garantir segurança climática para todos”, apontou a presidente.

Outros países
Depois de ter passado numa projeção digital de 24 metros na Union Square de Nova York, e em outros tamanhos em Londres, Roma, Seul, Tóquio e Pequim; o Relógio do Clima será projetado no monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, entre 17h e 21h. “São ações grandes e de visibilidade para fazer as pessoas que sequer estão pensando neste assunto se darem conta desse tempo restante no relógio climático”.

A iniciativa conta ainda com relógios portáteis de ação entregues a líderes climáticos mundiais como Greta Thunberg e o primeiro-ministro das Bahamas, Phillip Davis. Aqui no Brasil, a ativista indígena Txai Suruí e Natalie Unterstell, foram presenteadas com exemplares. “O mais importante é que a mensagem do relógio ecoe para muitas pessoas. Ele significa que se a taxa de emissão continuar a aumentar ele vai acelerar, o relógio vai andar mais rápido. Por outro lado, se a gente conseguir reduzir as emissões esse relógio vai começar a marcar mais devagar”, explica Natalie.

“Literalmente a gente tem esse controle do tempo nesse relógio por conta das nossas emissões. Ele é um relógio climático, não é um relógio comum. Ele não marca que horas são”, disse Natalie Unterstell sobre o efeito do equipamento que ganhou.

Prazo
Na projeção no Cristo Redentor, será a primeira vez em que o Relógio do Clima marcará prazo menor que seis anos para zerar o orçamento de carbono. “A gente está encurtando o tempo para essa ação ocorrer. Acho que esse é o maior perigo. A humanidade não está se dando chance de limitar o aquecimento [global] em níveis seguros. A gente está avançando rumo ao abismo infelizmente. Aí a gente quer ilustrar que as soluções já existem para a gente resolver o problema. Então, junto com a marca do relógio que vai aparecer no Cristo, vão ter as soluções que vão desde controlar o desmatamento, fazer a transição para as energias renováveis e assim por diante”, revelou.

Natalie explica que em 2015 cientistas fizeram o cálculo de que precisaria manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC como limite mais seguro para a população mundial até 2030, mas isso vem se alterando. “A gente estava em um ritmo de emissões em que os cientistas falaram que a gente tem até 2030 para tentar ficar dentro do limite de 1,5ºC. Agora é antes disso, a gente está falando em menos de seis anos. A gente está encurtando o tempo para essa ação ocorrer. Acho que esse é o maior perigo. A humanidade não está se dando chance de limitar o aquecimento em níveis seguros. A gente está avançando rumo ao abismo infelizmente”, lamenta.

Brasil inserido
A presidente do instituto Talanoa destacou que o Brasil é o quinto maior emissor global de gases de efeito estufa. “Isso quer dizer que a gente tem essa responsabilidade. É um chamado para a gente olhar para as nossas emissões e nossas responsabilidades e tomar ações aqui também. É óbvio que tem países mais ricos e economias mais avançadas, que emitiram muito mais que a gente, como os Estados Unidos. A gente também tem que cobrar deles, mas que fique clara a nossa responsabilidade e que a gente ouça esse chamado também”, comentou, acrescentando que essa é a importância do Brasil fazer parte da iniciativa neste sábado.

Agência O Globo

Laboratório desenvolve projetos para monitorar mudança climática em PE

As chuvas que atingiram Recife e São Paulo este ano tem colocado a vida de milhares de pessoas que vivem em áreas vulneráveis ainda mais em risco e acendido o alerta da sociedade em busca de soluções possíveis. Com isso, a Casa Criatura, de Olinda (PE) e o Instituto Procomum, de Santos (SP), organizações de inovação social, se uniram para conectar pessoas, com diferentes saberes e experiências, para colaborarem e criarem soluções para os desafios climáticos locais, por meio do projeto Lab Tempestade.

O Lab Tempestade Olinda é um laboratório de inovação cidadã que visa prototipar soluções pautadas na temática das mudanças climáticas. No local, pessoas de diferentes áreas e contextos sociais trabalham no desenvolvimento de soluções climáticas criativas,  uma oportunidade para discutirem sobre os desafios enfrentados com a mudança climática e colaborarem para um futuro mais sustentável em Pernambuco. O projeto tem apoio da rede internacional Global Innovation Gathering e conta com o apoio da fundação alemã Nord-Süd-Brücken e do Ministério para Cooperação e Desenvolvimento da Alemanha.

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Previsão aponta possibilidade de chuva neste final de semana em Petrolina

As previsões do Instituto ClimaTempo apontam para a possibilidade de pancadas de chuva à tarde e à noite durante este final de semana em Petrolina (PE). De acordo com o instituto, há entre 67% e 90% de chance de chuva. O dia deve ser de sol com muitas nuvens.

Além disso, a previsão é de temperaturas entre 22° e 34°. Ainda segundo o instituto, pode chover cerca de 10 mm neste sábado (17) e 10mm no domingo (18).

Semana deve ser de madrugadas frias em Petrolina

De acordo com o instituto ClimaTempo, a semana em Petrolina (PE) deve ser de dias de sol e madrugadas frias. Segundo as previsões do instituo meteorológico, a temperatura mínima pode chegar a 19°C durante esta semana.

Os horários de mais frio deve ser entre às 2h e 8h, quando os dias devem amanhecer com névoas. As noites com poucas nuvens podem indicar a não ocorrência de chuvas, mas deve influenciar nas temperaturas baixas durante as madrugadas.

Semana deve ser sem chuva e com noites frias em Petrolina

(Foto: Ilustração)

De acordo com o instituto ClimaTempo, não deve chover durante esta semana em Petrolina (PE). No entanto, segundo a previsão, as noites devem continuar sendo frias e com muitas nuvens.

Já durante o dia, deve fazer sol com muitas nuvens e períodos de céu nublado. As temperaturas devem variar entre 31°C a máxima e 17°C a mínima. O horário de maior frio, deve ser às 6h, enquanto o de temperatura maior deve ser às 14h.

Petrolina: semana deve ser de noites frias e céu nublado

(Foto: Ilustração)

De acordo com o instituto de meteorologia ClimaTempo, a semana em Petrolina (PE) deve ser de sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado, além de noites com muitas nuvens e temperaturas baixas.

Segundo as previsões, as temperaturas mínimas podem chegar a 17° durante os períodos noturnos, principalmente na madrugada, por volta das 4h. Já as temperaturas máximas devem ser de até 30°. Não deve chover durante esta semana.

Previsão é de chuva para este final de semana em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

De acordo com as previsões do instituto meteorológico ClimaTempo, pode chover em Petrolina (PE) durante este final de semana, a partir desta quinta-feira (02). Há possibilidade de chuvas que alcancem 2mm.

As temperaturas devem variar entre 21°, a mínima, e 32° a máxima. Na sexta, espera-se sol e aumento de nuvens de manhã, com pancadas de chuva à tarde e à noite. No sábado é esperado sol, com chuva de manhã e diminuição de nuvens à tarde. Noite com pouca nebulosidade. Já no domingo, não deve chover.

Clima: Petrolina deve ter semana com nuvens, mas sem chuva

(Foto: Ilustração)

Com o friozinho do meio do ano se aproximando e os dias já bem mais nublados do que o normal, a temperatura tem variado bastante em Petrolina (PE), Sertão do São Francisco. E, segundo o Instituto ClimaTempo, esse cenário deve continuar durante as próximas semanas.

Para os próximos dias, o céu deve estar parcialmente nublado e as temperaturas devem variar entre 20°C e 34°C. As temperaturas mais baixas, ainda de acordo com o instituto, ocorrerão durante o fim da madrugada e o início da manhã. Já as mais altas, aparecem no início da tarde.

Outra notícia importante é que, mesmo com as temperaturas caindo, não deve chover durante os próximos dias em Petrolina.

Final de semana pode ser de chuva em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Os próximos dias podem ser chuvosos em Petrolina. Segundo o Instituto de Meteorologia Climatempo, após a forte chuva na madrugada dessa sexta-feira (05), a previsão para este final de semana é de Sol com muitas nuvens durante o dia e chuva a qualquer momento.

Nesta sexta, ainda pode voltar a chover. A previsão é de 25mm de chuva para hoje e 20mm para o sábado. As temperaturas devem variar entre 22° e 32°, a mínima e a máxima, respectivamente.

Meteorologia não prevê chuvas para Petrolina nesta semana

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Apesar da chuva que caiu em Petrolina nesse final de semana, não há previsão de novos chuviscos no município nos próximos dias.

Pelo menos é o que apontam os Institutos de Meteorologia. Segundo a APAC – Agência Pernambucana de Águas e Clima e o Instituto Clima Tempo, a semana começa com o tempo parcialmente nublado e sem chuva em toda a região ao longo do dia

Já o Instituo Climatempo indica que a semana será de sol com algumas nuvens, mas sem chuva. Ainda segundo o instituto, a temperatura deve variar entre 22° e 34°.

Ainda sem chuvas, temperatura durante a noite deve ficar entre 19° e 20° em Petrolina

De acordo com o instituto meteorológico ClimaTempo, as temperaturas em Petrolina devem variar muito durante essa semana. Enquanto os dias devem registrar temperaturas em torno de 30°C, nas noites e madrugadas o clima fica mais frio podendo chegar aos 19°C.

Os picos devem ocorrer entre às 14h e 16h, enquanto as temperaturas mais baixas acontecem entre às 4h e 6h, segundo o instituto. Os ventos podem chegar a 32km/h. Não há probabilidade de chuvas para esta semana.

Noites podem chegar a 17° em Petrolina, segundo ClimaTempo

De acordo com o instituto meteorológico ClimaTempo, as temperaturas em Petrolina devem variar muito durante essa semana. Enquanto os dias devem registrar temperaturas em torno de 30°C, nas noites e madrugadas o clima fica mais frio podendo chegar aos 17°C.

Os picos devem ocorrer entre às 14h e 16h, enquanto as temperaturas mais baixas acontecem entre às 4h e 6h, segundo o instituto. Os ventos podem chegar a 32km/h. Não há probabilidade de chuvas para esta semana.

Semana pode ser de chuva em Petrolina, segundo ClimaTempo

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O Instituto de Meteorologia ClimaTempo divulgou as previsões do clima para as cidades de todo o país nesta semana. Em Petrolina (PE), a previsão é de Sol e aumento de nuvens de manhã e pancadas de chuva à tarde e à noite.

Ainda de acordo com o Instituto, as temperaturas devem variar entre 24° a mínima e 33° a máxima. A previsão é que chova cerca de 5mm, principalmente à noite, durante esta semana.

Previsão para esta sexta é de chuva isolada em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Após chuva forte nessa quinta-feira (18), que serviu para aliviar o calor que assola Petrolina (PE), a previsão é de mais chuvas para esta sexta-feira (19) na cidade.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima, o céu estará parcialmente nublado com chuva de forma isolada no período da noite com intensidade fraca.

As temperaturas devem variar entre 20° e 36°C. A umidade relativa do ar pode atingir níveis críticos, mesmo com a possibilidade de chuvas. Isso indica que os petrolinenses devem estar atentos com a saúde e beber muito líquido para diminuir os efeitos da baixa umidade.

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