Desempregados poderão receber Auxílio Emergencial, afirma presidente da Caixa

O trabalhador que ficar desempregado até o dia 3 de julho poderá solicitar o Auxílio Emergencial no valor de R$ 600. Segundo Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, a solicitação futura deverá ser feita no aplicativo do banco ou pelo site, até a data limite citada.

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Contudo, o desempregado deverá cumprir as regras do programa: ser maior de 18 anos, ter renda familiar de até três salários mínimos ou de meio salário mínimo por pessoa da família e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70.

“Lembrando que, até o dia 3 de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o direito“, disse o presidente da Caixa durante coletiva de imprensa. Mas atenção, para receber o auxílio o trabalhador não pode estar recebendo o seguro-desemprego.

Desemprego tem alta no primeiro trimestre de 2018, afirma IBGE

A taxa de desemprego no Brasil teve alta nos primeiros três meses desse ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 11,8%. No entanto, essa taxa é menor quando comparada ao mesmo período de 2017, quando o o número ficou em 13,7%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nessa sexta-feira (27). Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje 13,7 milhões de desempregados, esse número representa uma alta de 11,2 ao trimestre passado.

Houve uma queda em relação a população ocupada (90,6 milhões), com baixa de 1,7% em relação ao último trimestre do ano passado (92,1 milhões). Se comparada ao mesmo período de 2017, houve alta de 1,8%.

Carteira assinada

Em relação ao número de empregados com carteira de trabalho assinada, o levantamento mais recente do IBGE aponta que 32,9 milhões de pessoas ocupam postos formais de trabalho. Isso representa queda de 1,2% em relação ao trimestre passado.

Ministério Público encontra indicativo de irregularidade em arrecadação de 13% dos candidatos do país

trabalhadores

Desempregados contribuíram com campanhas eleitorais.

O Ministério Público Federal identificou indicativos de irregularidades na arrecadação de 13,2% (65.268) dos 493.906 candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do país. Cruzando dados dos doadores com outros órgãos públicos, o MPF identificou três tipos de irregularidades: presença de doadores cuja renda é incompatível com o valor doado; doadores beneficiados em programas sociais e que aparecem como desempregados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o que indica não ter recursos para doar; e doadores que já morreram, e que estão registrados no Sistema de Controle de Óbitos, o que, segundo o MPF, indica lavagem de dinheiro na campanha.

Por percentual, os cinco estados com maior número de candidatos suspeitos são: Santa Catarina, com quase um quarto dos candidatos nessa “lista suja” (25,22%), seguido do Rio Grande do Sul, 23,54%; Piauí, com 23,33%; Rio Grande do Norte, 23,32%; e Mato Grosso, com 18,98%.

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