Aumento da pena para roubo com arma de fogo ou explosivo está na pauta da CCJ

Caixa eletrônico de uma cooperativa de crédito, explodido por uma quadrilha de assaltantes

Em reunião na quarta-feira (27), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) analisa, em caráter terminativo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 149/2015, que aumenta em dois terços a pena para criminosos que usarem armas de fogo ou explosivos em assaltos, podendo elevar para até 30 anos, no caso de lesão corporal grave ou morte. A reunião tem início as 10h.

De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) para prever aumento de pena para o crime de roubo praticado com o emprego de arma de fogo ou de explosivo ou artefato análogo que cause perigo comum. A proposta conta com o voto favorável do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Na justificação do projeto, Otto Alencar destaca que “os assaltos a agências bancárias com o emprego de explosivos têm crescido significativamente no Brasil. No Paraná, foram registradas 198 ocorrências em 2014. Em Alagoas, de um total de 40 assaltos (de janeiro a outubro), 30 aconteceram com o uso de explosivos. São Paulo é um dos estados mais afetados por esse tipo de roubo a caixas eletrônicos. Somente em janeiro de 2015 foram 28 ocorrências”.

O relator, por sua vez, ressalta que o número de agências bancárias cresce a cada dia e que o horário de funcionamento dessas instituições se alarga na mesma proporção, fazendo com que aumentem as oportunidades de roubos. Com o crescimento da rede bancária, observa Anastasia, também se multiplicam os postos de serviços bancários, os caixas eletrônicos e os carros fortes de transportes de valores, todos alvos da nova modalidade de roubo.

Deputado propõe reação do estado a onda de assaltos a banco em PE

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Em visita a Petrolina, o deputado Rodrigo Novaes (PSD) falou sobre a onda roubos a bancos e explosões de caixas eletrônicos em Pernambuco.  O deputado cobra a responsabilidade das instituições financeiras.

A reação do estado diante da onda de assaltos, resultou na tramitação de projetos de lei na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que impõem o impacto financeiro das modificações nas instituições financeiras e não no estado. A proposta 1161/2017, do deputado Rodrigo Novaes, busca garantir a segurança do cidadão que utiliza o serviço bancário no período da noite.

“O projeto visa a presença de um vigilante armado e protegido, não temos a pretensão de que um sujeito vá enfrentar bandidos bem armados, mas que ele esteja bem protegido e em contato com a polícia militar através de um botão de pânico, para que possa pelo menos inibir a facilidade que eles estão tendo em assaltar as instituições financeiras. É preciso que os bancos cumpram com essa responsabilidade”, afirmou o deputado.

Ainda sobre a culpabilidade do estado ou das instituições financeiras Rodrigo Novaes, acredita tanto o estado, quanto as instituições financeiras têm a sua parcela de culpa. “Não podemos eximir a responsabilidade do estado, claro que o estado tem responsabilidade de trabalhar com a inteligência da polícia e poder coibir e prender esses bandidos. É preciso compreender que as instituições financeiras têm uma grande responsabilidade neste assunto. Já investe em tecnologia, por exemplo, que em caso de explosão as notas serem incineradas, sujas com tinta e eles não utilizam, porque isso representa somente 10% da perda que eles têm. 90% do prejuízo que eles têm é a fralde eletrônica, essas eles contratam hackers, especialistas, gastam dinheiro para coibir. Esse tipo de prejuízo a partir dos assaltos a banco eles não tem essa mesma motivação”, pontuou Rodrigo Novaes.

Em relação a criminalidade no estado, o deputado atribuiu a parcela da culpa a crise enfrentada em todo país. “A questão da segurança pública, tem um elo e uma relação muito forte com a situação econômica do país. Esses assaltos a banco não estão acontecendo só em Pernambuco, estão acontecendo em todo o país”, afirmou levando em consideração o índice de desemprego.

“Como é possível manter o mesmo nível do combate à criminalidade, desempregando 83 mil pessoas somente em Suape? 15 % de desempregados só em Pernambuco. Nosso estado conheceu o céu nos últimos tempos no boom econômico e hoje experimenta o fundo do poço diante das consequências desta crise nacional”, finalizou o deputado Rodrigo Novaes.

Samsung diz que baterias causaram incêndios do Galaxy Note 7

(Foto: Ilustração/Internet)

Em nota divulgada na madrugada de hoje (23), a Samsung Electronics informou que as explosões e os incêndios registrados com o aparelho celular Galaxy Note 7 foram causados pelas baterias. A informação é da Agência Ansa.

“A nossa investigação, assim como as outras feitas por três organizações industriais independentes, concluíram que as baterias são a origem dos incidentes no Note 7. Todavia, nós definimos aos produtores os requisitos que elas deveriam ter e assumimos a responsabilidade do insucesso”, afirmou a empresa na nota, assinada pelo chefe da Divisão de Smartphones, Koh Dong-jin.

De acordo com a Samsung, os problemas foram causados pelo “design e produção” das baterias. Os cerca de 700 especialistas, engenheiros e pesquisadores analisaram “réplicas do incidente” em mais de 200 mil equipamentos e 30 mil baterias.

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