Em Pernambuco, Lula silencia sobre atentado a Moro

(Foto: Gabriela Biló / Estadão Conteúdo)

Na passagem, ontem, pelo Nordeste, entre a Paraíba e Pernambuco, o presidente Lula (PT) não se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal destinada a prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejavam sequestrar e matar o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro (UB-PR). Também não explicou declarações de que queria “foder” Moro, dadas ao site 427 no dia anterior à operação da PF.

Enquanto Lula esteve no Nordeste, temendo o impacto das declarações de Lula e da ação da PF, o Palácio do Planalto montou uma operação para tentar conter a repercussão negativa. O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), convocou às pressas uma coletiva de imprensa para declarar que as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos são “perversas” e “fora de propósito”.

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Após Lula falar em vingança contra Moro, PF desarticula plano de assassinato contra o ex-juiz

(Foto: Reprodução)

Uma operação da Polícia Federal terminou com a desarticulação de um grupo criminoso que planejava matar e sequestrar autoridades, segundo revelou nas redes o ministro da Justiça, Flavio Dino. Um dos alvos, segundo investigações, era o senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil).

De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná”, diz a PF. Além de homicídio, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, segundo a PF.

Declaração polêmica de Lula sobre se vingar de Moro

A desarticulação do grupo criminoso vem no pior cenário possível, já que o presidente Lula disse, em entrevista ao Brasil 247, que quando estava preso xingava o ex-juiz e queria “foder” e se vingar do senador.

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Moro reage a Lula e diz que presidente quer ‘se vingar do povo brasileiro’

(Foto: Arquivo)

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) reagiu às afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que o petista disse que queria “foder com o Moro” quando estava preso em Curitiba, como resultado da atuação do ex-juiz.

Em entrevista à CNN, Moro alegou que Lula quer se vingar da população brasileira e defendeu que as falas do presidente colocam em risco os seus familiares.

Repudio veementemente. Acho que o presidente feriu a liturgia do cargo por utilizar esse palavreado de baixo calão e simplesmente a gente tem que questionar quando isso é utilizado como forma de desviar o foco dos fracassos do governo federal“, afirmou.

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Sergio Moro declara apoio a Bolsonaro no segundo turno

Senador eleito pelo Paraná, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (4) apoio ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, no segundo turno contra o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro“, publicou Moro no Twitter.

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Sergio Moro vira réu em ação do PT

Ex-juiz Sérgio Moro.

O ex-juiz Sergio Moro se tornou réu em uma ação em que deputados do PT pedem que ele seja condenado a ressarcir os cofres públicos por supostos prejuízos causados à Petrobras e à economia brasileira por sua atuação à frente da Operação Lava Jato.

De acordo com a Coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o juiz federal Charles Renaud Frazão de Morais recebeu a inicial, o que significa que dará curso à ação. E determinou: “Cite-se o réu”. O Ministério Público Federal será intimado para ter “ciência da demanda”.

A ação é assinada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho, Fabiano Silva dos Santos e Marco Antônio Riechel Mann Jr. Eles afirmam que “o ex-juiz Sergio Moro manipulou a maior empresa brasileira, a Petrobras, como mero instrumento útil ao acobertamento dos seus interesses pessoais“.

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Pesquisa Ipespe: Lula tem 43% e Bolsonaro, 25%; Moro e Ciro empatam com 8%

A nova pesquisa Ipespe para as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta sexta-feira (11), indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto na pesquisa estimulada com 43%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 25%. Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos) empatam em 3º lugar, com 8%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem em 4º lugar, com 3% das intenções de voto. Depois, aparecem Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante), empatados com 1%. Os nomes de Rodrigo Pacheco (PSD), Alessandro Vieira (Cidadania) e Felipe d’Avila (Novo) não pontuaram.

Além disso, 9% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco, nulo, não votariam ou não escolheriam nenhum dos citados, enquanto 3% se colocaram como indecisos.

Primeiro turno

Intenção de voto estimulada para presidente – cenário COM Sergio Moro (Podemos)

  • Lula (PT) – 43%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 25%
  • Ciro Gomes (PDT) – 8%
  • Sergio Moro (Podemos) – 8%
  • João Doria (PSDB) – 3%
  • Simone Tebet (MDB) – 1%
  • André Janones (Avante) – 1%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 0%
  • Alessandro Vieira (Cidadania) – 0%
  • Felipe d’Avila (Novo) – 0%
  • Branco/nulo/não vai votar/nenhum – 9%
  • Indecisos/não respondeu – 3%
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Eleições 2022: Pesquisa Ipec aponta que Lula vence em primeiro turno

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está 27 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) e venceria no primeiro turno a corrida para a Presidência da República nas eleições de 2022. É o que aponta a nova pesquisa Ipec, divulgada nesta terça-feira (14/12).

 

 

Cenário 2:

  • Lula: 49%
  • Bolsonaro: 22%
  • Sergio Moro: 8%
  • Ciro Gomes: 5%
  • João Doria: 3%
  • Brancos/nulos: 9%
  • Não sabe/não respondeu: 3%
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Lula lidera cenários de 1º turno, aponta pesquisa Genial/Quaest

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários que simulam o primeiro turno das eleições presidenciais feita pela Genial/Quaest e divulgada nesta quarta-feira (8).

Nos cenários em que foi citado, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) aparece com índice de intenção de voto acima de 10%, se consolidando no terceiro lugar. Já o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) variou para cima, mas dentro da margem de erro, no principal cenário em relação ao levantamento feito pela Genial/Quaest de novembro.

 

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 5 de dezembro, com 2.037 pessoas em municípios de todo o Brasil de forma “face a face”. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

 

Veja os cenários estimulados simulados de primeiro turno abaixo:

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Waldiney Passos comenta viabilidade de uma terceira via nas eleições de 2022

Doria e Mandetta têm jantar com Moro em busca de apoio para 2022. DEM e PSL também possibilidade de lançar  candidato ao Palácio do Planalto que conquiste o eleitor cansado de polarizações. Confira o comentário de Waldiney Passos no programa Super Manhã da Rádio Jornal Petrolina.

 

Moro nega ter negociado cargo no Supremo com Bolsonaro

(Foto: Reuters)

Poucas horas após anunciar sua demissão, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi ao Twitter para negar uma acusação feita por Jair Bolsonaro. Em pronunciamento oficial, o presidente afirmou que ex-magistrado havia condicionado a demissão de Maurício Valeixo da Polícia Federal com uma indicação para o Supremo Tribunal Federal.

“O senhor pode tirar o Valeixo, sim, mas em novembro, depois que me indicar para o Supremo Tribunal Federal”, teria dito Moro, segundo Bolsonaro. O ex-magistrado, no entanto, negou que a conversa tenha acontecido. “A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, escreveu.

O então ministro da Justiça e Segurança Pública entregou o cargo após a demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. A exoneração de Valeixo, que era homem de confiança de Moro, foi uma decisão de Bolsonaro e aconteceu sem o consentimento do agora ex-ministro. Ele foi pego de surpresa com a publicação da decisão no Diário Oficial nesta sexta-feira e disse que não assinou a exoneração.

Moro elogiou Valeixo, disse que só assumiu o cargo no Ministério porque Bolsonaro havia prometido carta branca e que interferências na PF não aconteceram nem durante a Lava-Jato. “Ontem veio a insistência do presidente [para trocar o comando da PF]. Eu disse que seria interferência política e ele [Bolsonaro] disse que sim”.

Gonzaga Patriota lamenta saída de Sérgio Moro e afirma que Polícia Federal precisa de autonomia

Deputado Gonzaga Patriota.

O Deputado Federal Gonzaga Patriota lamentou a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O agora ex-ministro anunciou sua exoneração do cargo nesta sexta-feira (24) após desentendimento sobre a indicação do Diretor-geral da Polícia Federal feita pelo presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o parlamentar, Moro cumpriu com seu papel enquanto ministro. “Causou-me surpresa a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública neste momento difícil que estamos vivendo. Moro cumpriu seu papel com comprometimento, dedicação e grandeza e mudou a história do país ao comandar a Lava Jato, combatendo à criminalidade organizada, à corrupção e demais crimes”, disse.

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Após demissão de Moro, Bolsonaro fará declaração às 17h

(Foto: Internet)

O presidente Jair Bolsonaro anunciou uma coletiva para as 17 horas desta sexta-feira (24) para comentar o pedido de demissão de Sergio Moro, posteriormente o Palácio do Planalto anunciou um pronunciamento do presidente e não uma coletiva.

“Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro”, escreveu no Twitter.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, considerado um dos pilares do governo, anunciou sua saída nesta manhã alegando interferência política na Polícia Federal com a demissão de Maurício Valeixo.

Bolsonaro usou a palavra “a pedido” em seu Twitter, indicando que seu argumento será o de que não foi dele a iniciativa para a demissão de Valeixo.

Em julgamento no plenário virtual, STF nega pedido de Lula contra atuação de Moro

(Foto: Internet)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, em votação no plenário virtual, um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a atuação do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

Orelator da Operação Lava Jato no Supremo, Luiz Edson Fachin, foi o primeiro a inserir o voto no sistema. Ele votou na quinta passada (16) contra o recurso. A partir daí, os outros inseriram seus votos até a noite de quinta.A votação começou na última quinta-feira (16) e terminou às 23h59 de quinta (22). O resultado foi confirmado nesta sexta-feira (23).

O pedido do ex-presidente era para anular atos de Moro em uma das ações penais contra ele, que apura fraudes envolvendo o Instituto Lula. Nesse processo, Moro atuou apenas no começo, e a Justiça ainda não decidiu se condena ou absolve Lula pelas acusações.

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Moro defende isolamento de líderes de organizações criminosas

Cinquenta e oito apenados foram assassinados no início desta semana no PA. (Foto: Reprodução)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse nessa quarta-feira (31) que o “remédio” para evitar novos confrontos entre membros de organizações criminosas e a morte de pessoas que cumprem pena ou aguardam julgamento em unidades carcerárias brasileiras é isolar os integrantes destas facções. Moro fez a declaração durante a solenidade em comemoração aos 91 anos da Polícia Rodoviária Federal.

“O remédio para isto é isolar as facções e não soltar criminosos”, disse Moro ao ser perguntado sobre as mortes ocorridas após uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira (PA). “Não se resolve o problema dos crimes violentos simplesmente libertando estes presos. Temos, sim, é que isolar estas lideranças criminosas”, acrescentou o ministro.

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PT pede prisão de Moro por acesso a inquérito sob sigilo

O PT pede, no documento enviado à PGR, a prisão de Sérgio Moro e o afastamento do cargo público.

O PT apresentou uma comunicação de crime contra o ministro da Justiça, Sérgio Moro, nesta sexta-feira (26). No documento, enviado à Procuradoria Geral da República (PGR), a legenda alega que Moro cometeu crime ao acessar inquérito que corre sob sigilo na Polícia Federal.

Na peça, assinada pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann e pelo deputado Paulo Pimenta, o partido destaca que Moro informou alvos de hackeamento que eles tiveram os celulares invadidos, o que indica que ele teve acesso a investigação, mesmo sem ser parte no caso.

“Inicialmente, cumpre destacar o espantoso fato de o Ministro da Justiça ter acesso a dados de uma investigação sigilosa recém-instaurada pela Polícia Federal”, destaca um trecho do documento.

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