Poupança tem saque recorde no 1º trimestre

A retirada de recursos da poupança bateu recorde no 1º trimestre, passando de R$ 50 bilhões. Segundo o Banco Central, essa é a maior retirada líquida no período desde o início da série histórica em 1995. Somente em março, as retiradas superaram os depósitos em R$ 6,08 bilhões.
A maior retirada líquida ocorreu em janeiro com R$ 33, 63 bilhões. Em fevereiro, foram R$ 11,52 bilhões. Durante esse período, os depósitos somaram R$ 908,37 bilhões, enquanto as retiradas foram R$ 959,6 bilhões com um saldo negativo de R$ 51,23 bilhões.
Esse é o maior patamar, como já mencionei, e o segundo maior aconteceu no mesmo período de 2022 quando o saldo ficou negativo em R$ 40,37 bilhões. O estoque de valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, vem caindo e agora está em R$ 967,4 bilhões.
Isso tem muito a ver com o momento da economia. A Selic está num patamar elevado, de 13,75% ao ano, que representa a maior taxa média nos últimos 5 anos, e a inflação teve queda no acumulado dos últimos 12 meses e agora está em 5,6%. Então, isso impacta os depósitos diretamente.
Além disso, o endividamento da população segue bastante alto. Segundo o Banco Central, chegou a 48,8% da renda acumulada dos últimos 12 meses da população até fevereiro deste ano, o que termina fazendo com que você as retiradas da poupança aumentem.
Os depositantes estão redirecionando para outras aplicações com rendimentos que ganham da poupança ou também para quitar as dívidas. O CDI, por exemplo, que segue a Selic, teve uma variação em 2022 acumulada de 12,39%, enquanto a poupança, somente 7,9%.
Então, termina valendo mais a pena você retirar da tradicional poupança e investir em fundos de renda fixa, por exemplo. Mas, claro, há também a necessidade de entender melhor os tipos de investimentos e os custos envolvidos, como o Imposto de Renda, por exemplo.
Fonte – Diário de Pernambuco

Caixa paga hoje (19) primeira e segunda parcelas de auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal paga hoje (19) a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a beneficiários do programa Bolsa Família e a primeira parcela para cadastros recentemente aprovados de trabalhadores informais ou pessoas de baixa renda nascidos em janeiro. Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas para receber o auxílio emergencial. O benefício é pago a trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.

No caso do Bolsa Família, o calendário está dividido conforme as datas habituais de pagamento para quem integra o programa. Para as demais pessoas, o pagamento será de acordo com o mês de nascimento. Os primeiros a receber a segunda parcela foram os beneficiários do Programa Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 1, ontem. Hoje é a vez dos beneficiários com NIS final 2.

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Com taxa Selic em queda, poupança pode passar a render menos que a inflação

(Foto: Internet)

Com a taxa básica de juros, a Selic, em queda, os rendimentos da poupança devem perder para a inflação. Isso pode acontecer porque os rendimentos da poupança são 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.

Atualmente, a Selic está em 5% ao ano e o Banco Central já sinalizou que a taxa deve cair em dezembro para 4,5% ao ano e encerrar 2020 nesse patamar. Com isso, os rendimentos da poupança vão passar de 3,5% para 3,15% ao ano. Já a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar 2019 em 3,31% e 2020, em 3,60%, de acordo com estimativas do mercado financeiro.

Se for considerada a previsão mensal, a inflação deve chegar a 0,36%, em novembro, e a 0,35%, em dezembro, enquanto a poupança vai render 0,29% ao mês, com a Selic em 5%, e 0,26% ao mês, se a taxa básica cair para 4,5% ao ano.

Os investidores que têm poupança antiga e não retiraram os recursos recebem rendimentos maiores. Isso porque todos os depósitos feitos até 3 de maio de 2012 rendem 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais TR. A partir de 4 de maio de 2012, a nova regra de cálculo da poupança passou a ser 70% da Selic mais TR, sempre que a taxa estiver abaixo ou igual a 8,5% ao ano. Acima de 8,5% ao ano, o rendimento é 0,5% ao mês mais TR.

O diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, afirma que essa nova realidade de a poupança render pouco veio para ficar. “É uma realidade porque os juros vão ficar baixos. Vão cair de novo agora no mês de dezembro, possivelmente para 4,5% ao ano. Isso quer dizer que a poupança vai render 3,15% ao ano. E já começa a ser um problema porque esse rendimento deve ser menor que a inflação”, disse.

“Vamos passar aqui no Brasil pelo que aconteceu nos Estados Unidos e na Europa. Nessas economias, os juros eram altos. As pessoas aplicavam em renda fixa. Havia investimentos garantidos e altos. Só que as taxas de juros foram caindo e aí reverteu a situação – a maioria dos americanos e europeus atualmente aplica na bolsa de valores. Vamos ter esse cenário no Brasil – quem quer maior rentabilidade vai ter que assumir risco”, disse.

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Com acordo, bancos devolverão perdas de planos econômicos depois de mais de 20 anos

O STF precisa homologar o acordo para que o entendimento tenha validade e os poupadores comecem a ser ressarcidos. (Foto: Internet)

Um acordo foi fechado com os bancos para encerrar quase um milhão de ações judiciais e ressarcir quem teve perdas com planos econômicos nas décadas de 80 e 90. Foram mais de vinte anos de briga na justiça. De um lado, os poupadores de cadernetas de poupança. Do outro, os bancos.

Um milhão de ações questionavam as perdas no rendimento das cadernetas provocadas por quatro planos econômicos: o plano Bresser, de 1987; o Verão, de 1989 e os Planos Collor 1, de 1990 e Collor 2, de 1991.

O Plano Collor 1, lançado há 27 anos, ainda está na cabeça de milhares de brasileiros. Foi aquele em que um dia após Fernando Collor de Mello tomar posse, a equipe econômica anunciou o confisco dos depósitos bancários e até então das intocáveis cadernetas de poupança dos brasileiros.

Na época, a então ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello, explicou que quem tinha mais de 50 mil cruzeiros na poupança ficaria coma quantia depositada no banco junto ao Banco Central sob a titularidade da pessoa física ou jurídica em forma de cruzados novos. E o valor seria convertida em cruzeiros após 18 meses.

O que os poupadores reclamavam nas ações é que na hora da troca dos planos a remuneração da poupança não era feito da forma devida, gerando perdas. Os bancos dizem que seguiram as regras vigentes nos períodos.

A Advogacia-Geral da União mediou o acordo. Foram treze meses de negociações. Os termos do acordo estão sendo finalizados e ficarão prontos na semana que vem. Depois da assinatura, o documento vai ser apresentado ao Supremo Tribunal Federal, onde correm as ações.

Fonte Jornal Hoje

Poupança tem 1º ganho anual acima da inflação em 21 meses

Durante cinco meses consecutivos, de junho a outubro, a poupança conseguiu entregar ao poupador ganho de poder aquisitivo no retorno mensal. (imagem ilustrativa)

Durante cinco meses consecutivos, de junho a outubro, a poupança conseguiu entregar ao poupador ganho de poder aquisitivo no retorno mensal. (imagem ilustrativa)

A rentabilidade anualizada da poupança no mês de outubro foi de 8,33%, contra 7,87% da inflação medida pelo IPCA, o que proporciona um ganho de poder aquisitivo do poupador de 0,43%. O levantamento foi feito pela provedora de informações financeiras Economatica.

De acordo com a consultoria, a poupança não conseguia ter ganho de poder aquisitivo em períodos anualizados diante do IPCA desde janeiro de 2015. A maior perda foi registrada em novembro de 2015, quando a poupança teve -2,29% de perda de poder aquisitivo.

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Saques da poupança superam depósitos em mais de R$ 53 bilhões até outubro

(imagem ilustrativa)

(imagem ilustrativa)

Os saques na poupança superaram os depósitos pelo décimo mês seguido. A retirada líquida (descontados os depósitos) ficou em R$ 2,712 bilhões em outubro, informou hoje (7) o Banco Central (BC).

Nos dez meses de 2016, a retirada líquida chegou a R$ 53,251 bilhões, chegando próximo ao resultado negativo registrado em todo o ano passado (R$ 53,567 bilhões).

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Saques da poupança superam R$ 50 bilhões em nove meses

Broken piggy bank

Os rendimentos creditados nas cadernetas totalizaram R$ 4,215 bilhões no mês passado. O saldo total nas contas ficou em R$ 642,990 bilhões, em setembro./ Imagem ilustrativa

Os saques na poupança superaram os depósitos pelo nono mês seguido. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 2,351 bilhões, em setembro, informou hoje (6) o Banco Central (BC).

Desde janeiro do ano passado, o único mês em que foi registrado resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi em dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). Nos nove meses de 2016, a retirada chegou a R$ 50,539 bilhões, quase o mesmo valor registrado em todo o ano passado (R$ 53,567 bilhões).

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Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado

 com o prêmio é possível comprar uma frota de 100 carros populares ou sete imóveis de R$ 400 mil/Imagem ilustrativa

Com o prêmio é possível comprar uma frota de 100 carros populares ou sete imóveis de R$ 400 mil/Imagem ilustrativa

Neste sábado (7), a Mega-Sena promete pagar R$ 3 milhões para o apostador que acertar os seis números do concurso 1.816. O sorteio será realizado às 20h em São Paulo. Este será o último sorteio da semana, especial de Dia das Mães – houve prêmios na terça-feira (3) e na quinta (5).

Com o valor da premiação, o ganhador pode comprar uma frota de 100 carros populares ou sete imóveis de R$ 400 mil cada. Mas se quiser aplicar o prêmio na poupança, irá receber mensalmente cerca de R$ 19 mil em rendimentos.

A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser efetuada até as 19h do sábado, em qualquer casa lotérica do País.

Com informações do Portal IG

Poupança tem mais saques do que depósitos pelo 11º mês seguido

Renda e economia. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Renda e economia. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Os saques da poupança superaram os depósitos em R$ 1,303 bilhão, em novembro. Esse foi o 11º mês seguido de retirada líquida de recursos e o pior resultado para meses de novembro, na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em janeiro de 1995. Em novembro de 2014, houve mais depósitos do que retiradas, com captação líquida de R$ 2,534 bilhões. Nos 11 meses deste ano, a retirada líquida (descontados os depósitos) totaliza R$ 58,357 bilhões.

No mês passado, os clientes bancários sacaram R$ 166,885 bilhões, o maior volume da série. Os depósitos chegaram a R$ 165,582 bilhões. De janeiro a novembro, os depósitos somaram R$ 1,708 trilhão e os saques, R$ 1,766 trilhão.

A poupança tem perdido atratividade devido à taxa básica de juros, a Selic, mais alta, o que torna outras aplicações mais atraentes. Outro fator é a inflação mais alta do que a remuneração da poupança. Além disso, há menos dinheiro para aplicar devido à alta dos preços, ao endividamento das famílias e ao aumento do desemprego.

A poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR), tipo de taxa variável. A taxa básica de juros, a Selic, está em 14,25% e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,93% em 12 meses até outubro.