Governadora Raquel Lyra prestigia 55ª edição da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém e destaca importância do turismo no interior

A governadora Raquel Lyra acompanhou, nesta sexta-feira (22), a 55ª edição do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste Central. Ao lado da vice-governadora Priscila Krause e secretários, a gestora destacou a importância do espetáculo para o turismo pernambucano.

“Mais uma vez estou aqui prestigiando o espetáculo da Paixão de Cristo, durante a pré-estreia, convidando a todos para conhecer este evento extraordinário. O interior de Pernambuco oferece uma oportunidade única de vivenciar a cultura, a gastronomia, o turismo e um mergulho na história do nosso Estado”, ressaltou Raquel Lyra.

Conhecido como o maior teatro a céu aberto do mundo, o espetáculo conta com um aporte da gestão estadual, por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), no valor de R$ 560 mil. “Em mais um ano o Governo do Estado está presente como um dos principais incentivadores e patrocinadores deste grande evento que é tão importante para o calendário pernambucano. A Paixão de Cristo ajuda toda a região, com benefício para o interior”, registrou o secretário de Turismo, Daniel Coelho.

O Governo de Pernambuco também garantiu mais infraestrutura para a região, com a triplicação da BR-232, a entrega da PE-145 e a chegada das águas do Rio São Francisco a Fazenda Nova e outros dois distritos do município do Brejo da Madre de Deus, por meio da ampliação do atendimento da Adutora do Agreste.

Estiveram acompanhando a governadora no evento os deputados estaduais Débora Almeida, Kaio Maniçoba, Joãozinho Tenório e Mario Ricardo, além de integrantes do Governo do Estado.

 

Ascom
Fotos: Janaína Pepeu/Secom

Justiça de SP impede homenagem para Michelle Bolsonaro no Theatro Municipal

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou na sexta-feira (22), que a cerimônia de entrega de cidadania honorária da capital paulistana à não poderá ser feita no Theatro Municipal, conforme havia sido solicitado pelos vereadores e aprovado pela Prefeitura no último dia 13. Segundo a decisão judicial, o uso do espaço para homenagear Michelle acarretaria em um “grave risco de desvio de finalidade do bem público”.

Procurada pelo Estadão, a Prefeitura não se manifestou. Os vereadores Rinaldi Digilio (União), autor da proposta, e Milton Leite (União), presidente da Câmara, não responderam até a publicação desta reportagem. Os vereadores paulistanos aprovaram o pedido de homenagem para a ex-primeira-dama em novembro do ano passado. A justificativa para a concessão da honraria foi de que Michelle “é engajada em políticas sociais, com atenção especial para as doenças raras”.

Normalmente, a sessão solene para a entrega da cidadania honorária é realizada no plenário da Câmara Municipal. Porém, no caso de Michelle, Rinaldi pediu para que a cerimônia fosse realizada em um local externo, o que é previsto pelo Regimento Interno do Legislativo paulistano.

No último dia 13, a Prefeitura aprovou o agendamento do Theatro Municipal para a cerimônia. “Não há excepcionalidade nesse caso, uma vez que é normal a cessão de espaço para eventos de órgãos públicos”, disse em nota a Secretaria Municipal de Cultura, na ocasião. Foi essa autorização do Executivo municipal que o juiz Marco Antônio Martin Vargas, do TJ-SP, suspendeu nesta sexta-feira. O magistrado também estipulou uma multa de R$ 50 mil caso a decisão seja descumprida.

De acordo com Vargas, as justificativas utilizadas pela Prefeitura para a mudança de local do evento tiveram uma “falta de motivação, acrescida da falta de publicização e transparência”. O magistrado também pontuou que a cerimônia para Michelle no Theatro indica “a presença de grave risco de desvio de finalidade do bem público, do dever de impessoalidade e da promoção pessoal de autoridade”.

Rinaldi argumentou que o Palácio Anchieta, sede do Legislativo paulistano, não teria espaço físico suficiente para comportar o público que estará presente na solenidade. O juiz pontuou, porém, que o vereador noticiou nas redes sociais que o evento contará uma distribuição limitada de ingressos e a transmissão ao vivo pelo canal da Câmara de São Paulo.

“Se extrai, por ora, a conclusão de que a cerimônia de essência representativa cidadã tenha ganhado uma conotação particular”, concluiu o magistrado do TJ-SP.  Deputada autora do recurso disse que transferência da solenidade por Nunes tem fins eleitorais

A decisão do TJ-SP foi proferida após a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e a ativista Amanda Paschoal entrarem com um recurso na Corte. Segundo elas, a cessão do Theatro tem como pano de fundo “fins exclusivamente políticos, sem qualquer natureza artística e de formação cultural”.

Ao Estadão, Hilton afirmou que a decisão judicial desta sexta-feira impediu que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) realizasse um evento “cujos objetivos são flagrantemente de cunho político eleitoral”. Segundo ela, o prefeito paulistano “busca colar sua imagem à da família Bolsonaro às vésperas de uma campanha eleitoral pela Prefeitura”. Questionada pela reportagem sobre a acusação da deputada, a Prefeitura não se manifestou.

Estadão

Fernando Filho e Antonio Coelho articulam com políticos do interior de Pernambuco estratégias para as próximas eleições municipais em outubro

O deputado federal, Fernando Filho, e o deputado estadual licenciado, Antonio Coelho, cumpriram uma extensa agenda em Recife, nesta sexta-feira (22), para uma série de reuniões estratégicas. Com as eleições municipais se aproximando no próximo mês de outubro, os políticos dedicaram-se a consolidar alianças e discutir os rumos das campanhas nos municípios do interior do estado.

A agenda incluiu encontros com importantes lideranças políticas, visando construir composições sólidas tanto para as chapas majoritárias quanto proporcionais. Dentre os líderes municipais presentes estiveram Pereira, ex-prefeito de Paudalho, Dr. Jeferson, destacada liderança política de Timbaúba; Juliana, Prefeita de Casinhas; Lúcio, vice-prefeito de Orobó e o deputado estadual Chaparral; Carol Paiva, influente liderança da cidade de Maraial; e Dr. Wellington, respeitado líder de Ribeirão.

Fernando Filho enfatizou que o objetivo é fortalecer as alianças e construir um projeto sólido para o futuro das cidades. “As eleições municipais são fundamentais para a consolidação das nossas políticas e para o desenvolvimento de cada cidade e região do nosso estado”, disse. E Antonio Coelho complementou afirmando que “a participação e o apoio dessas lideranças são essenciais para alcançarmos nossos objetivos. Estamos comprometidos em trabalhar em prol do bem-estar e do progresso de todos os pernambucanos.”

Ascom

Simão Durando recebe apoio do Avante e fortalece pré-campanha à reeleição

O prefeito Simão Durando recebeu mais um importante apoio na sua caminhada de pré-campanha na disputa das eleições deste ano. Nesta quinta-feira (20), o Avante confirmou que marchará junto ao gestor petrolinense no projeto de reeleição.

A reunião, que selou a parceria, contou com a participação do presidente do partido em Petrolina, Carlos Alberto Junior, o ex- vereador Junior do Gás, pré- candidatos e candidatas ao legislativo, além do ex-prefeito Miguel Coelho.

É o segundo partido a manifestar desejo por uma reeleição de Simão. A aliança vem para fortalecer o trabalho já realizado no município e em uma futura disputa eleitoral, além de agregar novas lideranças ao grupo.

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Luciano Bivar é afastado da presidência do União Brasil

Na quarta-feira (20), o União Brasil decidiu afastar temporariamente o presidente da sigla, Luciano Bivar, após ameaçar um correligionário, o advogado Antônio Rueda, presidente eleito do partido.

A Executiva do partido optou pelo afastamento de Bivar e nomeou o vice-presidente, Antônio Rueda, para assumir a presidência interinamente.

O mandato de Bivar só terminaria no fim de maio, mas a sigla resolveu antecipar a saída dele da presidência após o deputado se envolver em uma ferrenha briga política com o Antônio Rueda, que ganhou a eleição para a sucessão. Rueda ganhou a eleição do próprio Bivar.

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Pesquisa aponta desaprovação do governo de Raquel Lyra em 61%

Pesquisa contratada pela TV Guararapes, aponta desaprovação da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) em 61% de ruim e péssimo. De acordo com o levantamento, feito pelo RealTime Big Data, Raquel a é aprovada por apenas 35% dos entrevistados.

Os recifenses, na sua maioria, desaprovam o Governo Raquel Lyra, alcançando o índice de 61%. Outros 35% aprovam e 4% não souberam responder. A avaliação de ótimo é de apenas 4%, de bom chega a 15% e regular, 38%. Ruim ficou em 14% e péssimo, 28%. Não souberam responder representa 2%.

Fonte Blog do Magno

Fim das faixas salariais na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros gera debate na Alepe

No Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na última terça-feira (19), repercutiu o fim das faixas salariais para policiais militares e bombeiros, gerando discussões acaloradas entre os parlamentares.

O Coronel Alberto Feitosa, do PL, convocou os militares a participarem de uma audiência pública, agendada para a quarta-feira seguinte, com o intuito de debater a proposta do Governo do Estado sobre a mudança na remuneração das carreiras.

O deputado ressaltou que durante a campanha eleitoral, a governadora Raquel Lyra havia se comprometido a acabar com as faixas salariais nos primeiros meses de sua gestão, porém, criticou o atraso no envio do projeto à Alepe, que só ocorreu em março deste ano. Feitosa classificou o conteúdo da proposta como “absurdo” e “enganador”, destacando a incoerência entre as promessas de campanha e as medidas propostas.

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Mendonça e Fernando Filho pedem rigor na investigação do incêndio na casa dos Rueda

Os deputados federais e ex-ministros Mendonça Filho e Fernando Filho, ambos representantes do União Brasil (PE), juntamente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, solicitaram à governadora Raquel Lyra uma investigação minuciosa dos incêndios ocorridos nas residências do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e de sua irmã, tesoureira do partido. Os imóveis, localizados na praia de Toquinho, no litoral sul do estado, foram alvos de incêndio na segunda-feira (11).

Durante coletiva de imprensa, a Secretaria de Defesa Social (SDS) revelou indícios de incêndio criminoso, porém sem identificar suspeitos. Mendonça Filho e Fernando Filho enfatizaram a necessidade de esclarecer as causas dos incêndios e responsabilizar os culpados de acordo com a lei.

Antônio Rueda, presidente do diretório nacional do União Brasil, não descartou a possibilidade de o incêndio ter sido um atentado com motivações políticas. Em resposta, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) já iniciou as investigações, sob a condução da Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife.

Fernando Filho celebra filiação de lideranças ao PSB e destaca fortalecimento do grupo em prol do desenvolvimento de Pernambuco

Na segunda-feira (11) o deputado Fernando Filho (União Brasil) participou ativamente do ato de filiação de diversas lideranças políticas do interior de Pernambuco ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O evento, realizado na capital Recife, contou com a presença do presidente estadual do PSB e deputado estadual, Sileno Guedes, e do deputado federal Pedro Campos.

Entre os novos filiados ao PSB, destaca-se o pré-candidato a prefeito e atual vice-prefeito de Itacuruba, Júnior Cantarelli. Além disso, juntaram-se ao partido o pré-candidato a prefeito de Exu, Genaro, Joaquim Lampa, pré-candidato a prefeito de Carpina, e Carlinhos do Moinho, pré-candidato a prefeito de Lagoa de Itaenga. A filiação também se estendeu a candidatos a vereadores.

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De olho nas Eleições 2024, Lula e Bolsonaro disputam atenção do agro

Faltando sete meses para as Eleições Municipais 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca aproximação com setores do agronegócio para tentar reverter a grande rejeição entre o grupo. Ao mesmo tempo, seu adversário, o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), intensifica a agenda com representantes do campo reforçando o papel de cabo eleitoral.

O petista planeja, para as próximas semanas, um giro pelos “estados do agro”, passando por Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Rio Grande do Sul.

Recentemente, alguns ministros apontaram o desejo do presidente para realizar um tour com ênfase em alguns locais onde Lula não visitou desde que assumiu o terceiro mandato. Nos casos de Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins, será a primeira ida do presidente desde o início de 2023.

Diário de Pernambuco

Comando do PSDB anula eleição do partido em SP e agrava crise interna

A executiva nacional do PSDB anulou a eleição que havia determinado o nome de Marco Vinholi como novo presidente da executiva estadual do partido em São Paulo. Membros do partido ligados ao atual presidente nacional, Marconi Perilo, acusam Vinholi de ter infringido as regras da legenda ao convocar eleições virtuais e sem o chamamento oficial, por ata, de todos os integrantes do diretório estadual.

A reunião que escolheu o nome de Vinholi ocorreu no último dia 6 de março, de maneira virtual. O ex-deputado estadual nega as irregularidades e afirma que o próprio diretório estadual convocou a eleição virtualmente. Ele é aliado do ex-governador João Doria, que deixou o PSDB.

“Na data prevista foi então realizada a reunião que elegeu a executiva estadual do partido com 97 votantes de um diretório com 105 membros, mais de 92%. O resultado fala por si só, representa a vontade da imensa maioria do partido em SP”, disse Vinholi, em nota. A derrubada de Vinholi foi decida em uma reunião da executiva nacional, na noite de sexta-feira, com 30 votos favoráveis. “Ele fez a eleição virtual, não convocou uma série de pessoas e fez voto aberto. Ele fez um movimento agressivo, neste momento que o partido tenta se unir”, disse o atual presidente do diretório municipal de São Paulo, José Anibal.

A divergência ocorre em relação à forma de escolha da executiva. Mensagens de uma lista de transmissão do WhatApp do partido, obtidas pelo GLOBO, apontam que o diretório estadual, recentemente eleito, havia divulgado no dia 3 um encontro virtual, para o mesmo dia, para escolher a executiva, incluindo o novo presidente. Em seguida, no entanto, uma mensagem de adiamento para o dia 6 foi enviada.

Depois, no dia 6, uma nova mensagem comunicando mais um adiamento é enviada, sem estimativa de nova data. Dessa vez, porém, com a assinatura da executiva estadual provisória do partido, comandada por Paulo Serra, aliado do presidente nacional, Marconi Perillo. Isso significaria, na visão de aliados de Perillo, que a eleição de Vinholi não poderia ter ocorrido naquele dia.

Entretanto, o ex-deputado justifica que o adiamento não teria efeito prático, já que caberia ao diretório, e não à executiva provisória, convocar ou adiar reuniões. O entendimento de Anibal e aliados de Perillo é de que uma nova executiva estadual provisória deve ser convocada, até que novas eleições sejam feitas.

Agência O Globo

Quem é o preso no 8/1 que pode ser o 1º absolvido totalmente pelo STF

Pela primeira vez, um preso durante os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 pode ser absolvido totalmente no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo menos esse foi o voto do relator da ação, o ministro Alexandre de Moraes, que sugeriu a absolvição na sexta-feira (8/3).

O preso é Geraldo Filipe da Silva, preso no dia dos atos perto do Congresso Nacional. De acordo com a defesa do réu, que convenceu a Procuradoria-Geral da República (PGR), Geraldo é uma pessoa em situação de rua e se viu cercado pelos vândalos, mas não participou da invasão.

Ainda há vídeos da prisão em flagrante que mostram que ele foi agredido pelos golpistas, que o acusaram de “petista” e “infiltrado” enquanto era acusado de vandalizar viaturas policiais. No entanto, não foi possível provar que ele cometeu as infrações. No depoimento do acusado, ele disse que estava há três meses no Distrito Federal em situação de rua e esteve na manifestação por curiosidade. Ele afirmou, também, que nunca fez parte de manifestações políticas e chamou os atos de baderna.

Diante do exposto, a PGR mudou o entendimento em relação à denúncia contra Geraldo e pediu a absolvição. Moraes seguiu a PGR e afirmou que “não há elementos probatórios suficientes que permitam afirmar que o denunciado uniu-se à massa, aderindo dolosamente aos seus objetivos, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”.

Para a absolvição se tornar real, os outros ministros da Corte devem seguir o entendimento de Moraes. O julgamento de Geraldo e outros presos dura até a próxima sexta-feira (15/3).

Correio Brasiliense

Propostas de anistia ao 8 de janeiro e a Bolsonaro recebem apoio público de 24 membros da CCJ

Ao menos 24 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, entre eles 14 titulares, fizeram publicações nas redes sociais defendendo a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro ou a políticos declarados inelegíveis por crimes eleitorais.

Além do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pauta tem a simpatia pública de deputados do Republicanos, do Podemos e do União Brasil no colegiado onde tramitam esses projetos hoje na Câmara. O levantamento, realizado pela empresa de análise digital de cenários e reputação de marcas Codecs a pedido do Estadão, abrange todos os parlamentares indicados como titulares ou suplentes para as 132 cadeiras da CCJ no total este ano. Seis deles não eram conhecidos até esta sexta-feira, 8, e ficaram de fora.

Dados mostram ainda que outros 24 parlamentares criticaram publicamente as propostas, todos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O restante dos deputados, configurando a maioria, silenciou sobre o assunto em suas contas de Facebook, Instagram, TikTok e X, antigo Twitter. Apesar de o grupo contrário ter feito quase dez vezes mais publicações, 1.337 contra 135 conteúdos nas redes, o engajamento é consideravelmente maior pelo lado de quem defende anistiar manifestantes e políticos. Das 20 publicações com mais interações (curtidas, comentários e compartilhamentos), 16 foram do grupo favorável aos projetos.

Ao todo, seis projetos de lei que tratam da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro estão tramitando conjuntamente na CCJ da Câmara. Até esta semana, eles estavam sob relatoria da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que apresentou parecer contrário à constitucionalidade da matéria. O presidente da CCJ no ano passado, deputado Rui Falcão (PT-SP), no entanto, preferiu não arriscar uma derrota e adiou a entrada na pauta.

Em conversa com o Estadão na semana passada, a deputada havia manifestado preocupação em perder a relatoria dos projetos caso o comando da CCJ passasse para as mãos de um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio PSOL, no entanto, retirou dela a possibilidade de continuar na função ao deixar a deputada ausente da nova composição este ano. Cabe agora à nova presidente da CCJ, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), delegar a responsabilidade a outro colega e decidir quando o assunto deve ser analisado.

Caroline de Toni, aliada de Bolsonaro, afirmou ao site UOL, nesta sexta-feira, 8, que poderia pautar o projeto de anistia do 8 de Janeiro quando for conveniente. “Não teria problema nenhum de pautar, porque entendo que houve excessos e que eles só podem ser corrigidos pelo Congresso Nacional, que pode exercer um papel de contrapeso”. Ela indicou não saber se há votos suficientes para aprovar a matéria neste momento e destacou que a decisão da CCJ não é conclusiva, pois o projeto precisa ir a plenário.

Também está na CCJ, aguardando relator, um projeto de lei apresentado pelo deputado Sanderson (PL-RS), com coautoria da própria deputada, que tenta anistiar todos os condenados por ilícitos cíveis eleitorais ou declarados inelegíveis entre outubro de 2016 e a data em que a lei vier a entrar em vigor. A medida beneficiaria diretamente Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições por oito anos por conta de uma reunião com embaixadores antes do pleito de 2022 em que atacou o sistema eleitoral brasileiro.

O apelo na pauta de anistia é, naturalmente, maior no PL, que no momento ocupa 13 cadeiras na CCJ. Destes, 10 titulares manifestaram apoio aos projetos, além de nove suplentes. A campeã de publicações é a deputada Júlia Zanatta (PL-SC). “Quantas crianças mais crescerão órfãs de mães vivas, presas por motivação política? Assim como nosso presidente Bolsonaro, defendo anistia já. Tenha certeza de que haverá muita luta na Câmara para amenizar tamanho sofrimento causado a essas famílias”, declara em um de seus posts.

Outros três deputados favoráveis são do Republicanos, partido que ocupa ministérios e outros cargos no governo Lula, mas se declara independente. Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), inclusive, é autor de um dos projetos na CCJ. Ele quer anistiar todos os participantes, organizadores e incentivadores de manifestações políticas após o segundo turno das eleições presidenciais, exceto no caso de crimes contra a vida e depredação de patrimônio, por exemplo. Em um dos posts, diz que “muitos patriotas se viram confundidos com criminosos enquanto lutavam por seus ideais de esperança e justiça”.

Além deles, o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) fez um post conjunto com outros parlamentares defendendo a aprovação de um Projeto de Lei da anistia como “instrumento político” para corrigir uma suposta “falha histórica do Judiciário”. O União Brasil, outro que indicou ministros na Esplanada, tem no deputado Nicoletti (União-RR) um defensor da anistia a Bolsonaro. “Foi injusta a decisão”, opinou o parlamentar em vídeo no Instagram, sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ambos são titulares na nova configuração da CCJ da Câmara.

Pelo lado de quem critica as propostas de anistia, a maior mobilização parte de membros do PT. A federação, composta ainda por PV e PCdoB, ocupa 10 cadeiras na CCJ. O grupo ganha o reforço de membros do PSOL, Rede, Solidariedade e PSB. A mobilização, grande parte com o mote “Sem anistia”, se deu principalmente em momentos-chave do noticiário, como a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o “aniversário” do atentado de Brasília e fatos relacionados a Bolsonaro.

A CCJ é considerada a comissão mais importante da Câmara, porque tem a responsabilidade de analisar a validade jurídica de todas as propostas. Ela também decide a admissibilidade das propostas de emenda à Constituição. A distribuição de cadeiras leva em conta o tamanho das bancadas no Legislativo e o cargo de presidente, que controla o ritmo das votações e determina os relatores na comissão, prevê votação entre os membros, mas costuma ser decidido por acordo.

A oposição, que envolve PL, PSDB, Cidadania, Podemos, PRD e Novo, tem 19 titulares hoje na CCJ. Já o núcleo duro do governo, com PT, PSOL, Rede, PSB, PDT, PCdoB, PV, Avante e Solidariedade, tem 18 vagas. O restante está distribuído entre partidos que ocupam cargos em ministérios e, em tese, fazem parte da base aliada do governo (MDB, PSD, União Brasil, Progressistas e Republicanos). Há neles, no entanto, parlamentares que criticam abertamente o Planalto, o que coloca em dúvida o nível de fidelidade.

Segundo parlamentares consultados, a aprovação de um projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro é considerada improvável. O assunto ganhou fôlego com a manifestação na Avenida Paulista, realizada no dia 25, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao Congresso. Oposicionistas apontam que não há interesse neste momento no comando da Câmara e do Senado em dar prosseguimento.

A proposta precisa passar, além da CCJ, por outras comissões na Câmara e ser levada a plenário tanto na Câmara quanto no Senado. Mesmo se houver aprovação, também não se imagina que Lula sancione uma legislação do tipo, o que exigiria ainda a derrubada do veto. O andamento da pauta deve entrar em negociação nas disputas pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando das duas Casas, em 2025, mas há também quem acredite que o tema só prosperaria sob outro governo.

Do lado governista, parlamentares rebatem dizendo que nunca foi tão custoso colocar a digital nesse tipo de projeto em um momento em que a Polícia Federal fecha o cerco a Bolsonaro em uma investigação sobre uma suposta trama golpista antes e depois da eleição presidencial passada. Seu ajudante de ordens, Mauro Cid, fechou acordo de delação premiada e declarou que o ex-presidente editou uma “minuta de golpe” que previa a prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes e a convocação de um novo pleito.

Estadão

Ao lado de João Campos, Zé Queiroz lança pré-candidatura à Prefeitura de Caruaru

Nesta sexta-feira, dia 8, marca o início oficial da pré-campanha de Zé Queiroz à Prefeitura de Caruaru, com o apoio do PSB e do prefeito do Recife, João Campos.

O evento é significativo, pois garante a Queiroz o apoio do primeiro e importante partido para sua campanha, além de incorporar o respaldo do jovem e carismático prefeito João Campos.

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Gilmar Santos retira pré-candidatura a prefeitura de Petrolina e comunica sua decisão de concorrer à reeleição a câmara municipal

O vereador de Petrolina, Gilmar Santos, anunciou sua decisão de concorrer à reeleição a câmara municipal de Petrolina nas eleições deste ano, optando por retirar sua pré-candidatura à prefeitura da cidade.

Em comunicado à comunidade, ele destacou sua intenção de contribuir de forma mais significativa com o projeto do Partido dos Trabalhadores (PT) para o executivo municipal.

Reconhecendo os desafios enfrentados pela cidade, ele expressou seu compromisso contínuo com a luta por mais igualdade de oportunidades e dignidade para o povo de Petrolina.

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