Espaço do Leitor: “Petrolina, entre a música e a poesia”

(Foto: Jonas Santos)

Nesse 21 de setembro, aniversário de Petrolina o poeta e publicitário Carlos Laerte faz uma homenagem à Terra dos Impossíveis nesse artigo. Confira:

Petrolina dos missais, da passagem e dos sonhos. Somos todos remeiros filhos desta mãe gentil, leito de muitos rios e histórias tangidas por silenciosos tropeiros. Para comemorar os 124 anos da mesma vela, por onde ventam dor e riso, vale rimar rima com rima, cari com cariri, veios e vertentes. Vale um bronze ao sol, um brinde à flor do Chico, um brado vaqueiro pra remar remo com rima. Canção de pedra, catedral e padroeira. Nestas mesmas águas turvas e cristalinas, teus filhos alegres, tristes e poetas pintam as flores da ribanceira do rio com as cores deste céu Celestino em aquarela. Mais que um dom, Malan, um tom sincero de repentistas e lavadeiras, entre os claros e escuros do sangue negro de Ana, dos segredos e mistérios da mata branca, ca-a-tin-ga.

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Artigo: A mulher onde deveria estar

(Foto: Profa Dra Rita Cristiane R.G.Soares)

A Professora Dra Rita Cristiane R.G.Soares, enviou um artigo reflexivo sobre o papel da mulher na sociedade, desde o início do século XX, até os dias atuais.
Acompanhe na íntegra:

“Na Contemporaneidade a mulher conquistou o merecido espaço de igualdade com o homem, desempenhando funções, exercendo cargos e auferindo direitos antes, injustamente, reservados apenas para à população masculina.

Em tempos passados, sobretudo até o início do século XX, as mulheres eram ensinadas a serem as “damas do lar”, especialistas na arte de bordar e costurar, sendo educadas para se tornarem donas de casa, mães e esposas dedicadas aos seus maridos e seus filhos. Bem diferente da educação que era dada aos homens, os quais desde cedo aprendiam a ler e escrever, possibilitando que pudessem ter acesso ao ensino superior e a relevantes funções públicas e empresariais.

A entrada das mulheres, pela primeira vez, na universidade, aconteceu nos Estados  Unidos, no ano de 1837, no Estado de Ohio, com a criação da women’s college, uma universidade exclusiva para a população feminina.

Embora o ensino superior estivesse presente no Brasil desde 1792, com a criação, no Rio de Janeiro, da “Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho”, primeira escola superior de engenharia das Américas, somente em 1879 a mulher passou a ter acesso a esse direito, sendo Rita Lobato Velho Lopes, a primeira brasileira a se graduar no solo pátrio, no ano de 1887, na Faculdade de Medicina da Bahia.

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