Caso Beatriz: Polícia prepara reprodução simulada com suspeito e pais da criança

(Foto: Internet)

Para tirar as últimas dúvidas e fechar o inquérito sobre o assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Polícia Civil prepara uma reprodução simulada, que deve contar com a presença do suspeito do crime, Marcelo da Silva, de 40 anos, e também dos pais da criança.

A expectativa é para que isso ocorra nos próximos dias, mas, diante da reviravolta que a defesa tenta emplacar para o caso, pode ser que a reprodução simulada seja adiada. Os delegados da força-tarefa que apuram o caso, ocorrido há seis anos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, mantêm sigilo sobre a data por medida de segurança.

O suspeito de assassinar a menina foi identificado e revelado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) na semana passada. A identificação foi possível graças ao confronto do DNA encontrado na faca usada no crime com o do suspeito, que estava no banco de dados nacional.

Após o resultado ser positivo, os delegados foram ao presídio onde o suspeito cumpre pena por outros crimes e, em depoimento gravado, ele confessou ser o autor da morte de Beatriz. Para embasar ainda mais o inquérito – sem deixar arestas – o Ministério Público solicitou mais diligências antes de decidir pela denúncia à Justiça.

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Colégio Auxiliadora busca governador para dar celeridade ao caso Beatriz

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Direção da escola encaminhou ofício ao governador do Estado/Foto: ASCOM

Diante da demora na resolução do caso Beatriz Mota, que no dia 10 de maio completa 5 meses, o Colégio Maria Auxiliadora de Petrolina encaminhou para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ofício solicitando uma maior intervenção do governo do Estado nas investigações em curso. O documento, enviado na última sexta (29) para o Palácio do Campo das Princesas, solicita o direcionamento de reforços policiais para elucidação do crime.

Os esforços da unidade escolar somam-se ao clamor por justiça de movimentos que exigem a prisão do responsável pelo homicídio da criança, que era aluna do Colégio. O corpo diretivo do Auxiliadora reafirma a confiança no trabalho das instituições públicas que atuam no caso e destaca que acionar o governador é uma alternativa para dar celeridade as investigações, que até o momento, não conseguiram elucidar o crime.

Apoio nas investigações
O Colégio Maria Auxiliadora tem colaborado, irrestritamente, com as investigações e tem sido parceira das autoridades policiais. Desde a noite do crime, 10 de dezembro de 2015, foram acatadas todas as recomendações, solicitações e requerimentos, repassando todo tipo de informação ou material que possa servir à elucidação do caso.

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Criança de sete anos é encontrada morta em colégio de Petrolina

crime cnsa

Na noite desta quinta-feira (10), uma menina de sete anos foi encontrada morta no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. No local estava acontecendo a solenidade da aula da saudade do terceiro ano. A criança era filha de um dos professores da casa.

Segundo boletim oficial divulgado pela Polícia Militar por volta das 23h00min, de quinta-feira, 10, a Central de Operações do 5º BPM, foi solicitada por uma mulher, que se identificou como sendo professora do Colégio Maria Auxiliadora, informando do desaparecimento de uma criança no interior da escola, onde estava sendo realizado uma festa, momento em que se ouve gritos e a Srª  informa que a criança tinha sido encontrada morta.

A polícia se deslocou para o local, onde encontrou o corpo da criança, no interior da escola, em um local isolado, com várias perfurações no corpo, provocado por uma faca tipo peixeira, que foi cravada na clavícula da criança.

Quando a polícia chegou os pais estavam em prantos com a criança morta. O pai da garotinha é professor do Colégio. O Instituto de Criminalística, IC, esteve no local onde removeu o corpo para o IML. Até o momento não tem pistas do autor do homicídio, sendo que as guarnições continuam em diligências, além do serviço reservado da OME e da própria Policia Civil, encarregada do inquérito.

A garotinha que foi brutalmente assassinada chamava-se Beatriz e era filha do um professor de Inglês, Sandro do Colégio Auxiliadora. A população está chocada com mais um bárbaro assassinato contra criança na cidade. O último havia ocorrido no dia 12/10, dia da criança, quando foi estuprado e assassinado o garoto Walisson Pedro Souza de 9 anos.

(Com informações do ponto crítico)