Após abrir caixão e encontrar corpo de desconhecida, família descobre que idosa está viva

Em meio ao luto de ter que enterrar uma parente vítima da Covid-19, uma família de Belém do Pará precisou enfrentar mais uma experiência dolorosa, ao descobrir que o corpo que estavam velando era de outra pessoa. O caso, que aconteceu na última sexta-feira (1º), é mais um retrato do colapso nos sistemas funerário e de saúde pública do estado.
A família descobriu que o corpo não era da mesma pessoa que constava na certidão de óbito, ao abrir o caixão antes do enterro. Maria da Conceição Oliveira, de 68 anos, está viva e foi encontrada, após muita insistência dos familiares, em um leito do Hospital Abelardo Santos, na capital paraense, fazendo o tratamento contra a Covid-19.
Em entrevista à Rede Liberal, emissra afiliada da TV Globo em Belém do Pará, a família contou porquê decidiu abrir o caixão antes do enterro, mesmo contrariando as recomendações de saúde. “A funerária avisou para que não abrisse o caixão, por causa da pandemia. Então os filhos dela perguntaram como ela estava e disseram: ‘bata vermelha, cabelos brancos’. Só que dona Conceição não tem os cabelos brancos e nós não mandamos nenhuma bata vermelha. Foi que o neto dela teve coragem pra abrir o caixão e foi um susto terrível, era uma senhora morena, com tubo na boca”, relatou Tallya Fernandes, parente de Conceição.
Foi então que a família decidiu voltar ao hospital onde a idosa estava internada em busca de explicações. “Depois que o paciente entra lá, a gente fica sem notícias. Eles não deixam entrar e nem saber de nada. Fizemos um escândalo na frente e entrou o neto dela. Ele teve que ver mais de 30 cadáveres, um por um, correu risco, e não encontrou a avó. Todo mundo dizendo que ela estava morta”, continuou Tallya.
Ainda segundo os parentes de Conceição, o caso foi resolvido após uma enfermeira do hospital se solidarizar com a família e procurar a idosa. A funcionária foi até o leito onde ela estava internada e fez uma chamada de vídeo. “Ela estava lá, dizendo que estava viva! Foi uma alegria e uma certa indignação pelo que aconteceu”, afirmou Tallya. “A gente acha que se a gente enterra outra pessoa, dona Conceição podia morrer lá dentro e ser internada como indigente”, acrescentou.
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Lixo 03

Preservar o meio ambiente é, ou deveria ser, obrigação de todos e não apenas do Estado. Infelizmente muitas pessoas acham que o cuidar do meio ambiente se restringe ao desmatamento das florestas, as tartarugas ou ao mico leão dourado, não é verdade? Engano, meio ambiente é bem mais do que se imagina!

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A questão ambiental, não se restringe a falar ou cuidar de “bicho” e de “mato”, vai muito além disso. É necessário cuidar bem do meio em que você vive, da sua casa, sua rua, seu bairro, sua cidade etc.

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São vários aspectos envolvidos e que se encontram na pauta de discussões. O lixo  por exemplo, muitos atribuem apenas ao Poder Público a obrigação de cuidar do lixo, mas e sua obrigação enquanto cidadão como fica?  Pense bem!

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O pensamento de parte da população de Petrolina é esse,”não presta joga no lixo”! Joga-se de tudo: vaso sanitário, colchões velhos, mesas, para-choque de carro e até caixão, poie é, até caixão foi encontrado em um lixão no bairro da Cohab Massangano.

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É preciso mais respeito, mais cuidado com o meio em que vivemos. Por outro lado, compete as gestões municipais também fazerem sua parte, realizar um trabalho educativo ou efetivo no sentido de oferecer uma cidade mais limpa aos seus munícipes.