Crianças colombianas são encontradas com vida 40 dias após queda de avião: “Alegria imensa para todo o país”

As quatro crianças que estavam desaparecidas desde 1º de maio, quando um avião caiu na Colômbia, foram encontradas com vida na sexta-feira (9). Entre as vítimas resgatadas está um bebê. Os menores estão desidratados, com ferimentos leves, mas bem.

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Sobe para 254 o número de mortos após cheias na Colômbia

(Foto: César Carrión)

Balanço divulgado durante a manhã deste domingo (2) pela CNN, revelou que o número de mortos, depois das chuvas e deslizamento subiu para 254, em Mocoa, no sul da Colômbia. A CNN relata que o temporal, que começou às 22h30 (no horário local), foi tão rápido que as pessoas tiveram que correr para escapar da água.

A Cruz Vermelha registrou que 220 pessoas ficaram feridas e o número de desparecidos ainda está indeterminado. No levantamento da Cruz Vermelha divulgado no sábado (1º), mais de 200 pessoas estavam desaparecidas.

A cidade de 45 mil habitantes, capital do departamento de Putumayo, ficou devastada depois de ser atingida por fortes chuvas na noite de sexta-feira (31). Os rios Mocoa, Mulato e Sancoyaco transbordaram e muita terra foi arrastada até o centro de Mocoa, que fica perto da fronteira com o Equador e Peru. Pontes e estradas ficaram destruídas.

Com informações do G1

Retrospectiva 2016: Sobe para 76 número de mortes na queda do avião com time da Chapecoense

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O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. Segundo autoridades colombianas, há 76 mortos e cinco sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Segundo informações do Bom Dia Brasil, o diretor de um hospital envolvido no socorro disse que apenas cinco pessoas sobreviveram ao acidente: os jogadores Alan Ruschel, Danilo e Follmann, um jornalista e um comissário. Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais.

Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

Com informações do G1

Voo da Chapecoense tinha diversas irregularidade, dizem autoridades

(Foto: Internet)

As autoridades colombianas divulgaram na manhã desta segunda-feira (26) um relatório sobre o acidente com o avião da Chapecoense que deixou 71 vítimas no dia 29 de novembro, próximo a Medellín, na Colômbia. Por meio de gravações de voz do avião (voice recorder), os oficiais da Aeronáutica Civil explicaram detalhes da queda. “A aeronave tinha um peso superior ao permitido nos manuais”, afirmou o coronel Freddy Augusto Bonilla, secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia.

As autoridades ainda culpam a AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia) por ter aprovado o plano de voo da LaMia. De acordo com Bonilla, o piloto Miguel Quiroga, morto no acidente, tinha consciência de que o combustível não era suficiente. “Eles estavam conscientes da limitação do combustível. Sabiam que não era suficiente.”

A conclusão colombiana aponta apenas algumas diferenças em relação à versão boliviana, divulgada há duas semanas. As autoridades da Bolívia culparam o piloto do avião e a companhia aérea LaMia. Foi aberto também processo contra a funcionária do aeroporto de Santa Cruz, de onde partiu o avião, que aceitou um plano de voo com o tempo de voo igual à autonomia, violando normas elementares. O ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, foi taxativo. “O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto”.

O secretário de segurança da Aeronáutica Civil da Colômbia fez um longo pronunciamento a partir da gravação da conversa do piloto da LaMia com a torre de controle de voo do aeroporto de Rionegro antes da queda do avião.

“O avião boliviano ingressa em Medellín neste momento. A aeronave boliviana está deixando o controle aéreo de Bogotá para o de Medellín e é autorizada a descer 3 mil metros. Até então, a tripulação não informou se havia uma situação de emergência. Essa aeronave conta com um sistema de alerta de baixa quantidade de combustível. Isso significa que se inicia um alarme audível e visual. De acordo com o manual da aeronave, avisa 20 minutos de voo com esse alarme. Esse alarme foi dado dois minutos depois dessa posição”, contou o secretário.

A investigação se debruça agora sobre as razões da interrupção da gravação antes da queda do avião. “A gravação para um minuto antes da queda e temos que saber o motivo”, disse.

Com informações do IstoÉ

Luzes se apagaram repentinamente, diz sobrevivente de acidente

chapecoenseUm breve relato de uma das sobreviventes do acidente aéreo que matou 71 pessoas do voo que levava a Chapecoense à Colômbia para disputar a final da Copa Sul-Americana mantém de pé a hipótese de que uma falha elétrica pode ter causado a tragédia.

O governador de Antioquia (departamento cuja capital é Medellín), Luis Pérez, contou a veículos colombianos que conversou com a auxiliar de voo Ximena Suárez no hospital.

“O pouco que ela falou foi que luzes começaram a se apagar repentinamente e que 40 ou 50 segundos depois sentiu a pancada. Ela se lembra até aí.”

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Tragédia com avião da Chapecoense deixa ao menos 25 mortos, diz prefeito

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A aeronave que levava 81 pessoas,72 passageiros e nove tripulantes, caiu na Colômbia na madrugada desta terça-feira

Ao menos 25 pessoas morreram no grave acidente aéreo que envolveu o time da Chapecoense, de Santa Catarina. A confirmação oficial do número de mortos foi dada pelo prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez Zuluaga, em comunicado à imprensa. A aeronave que levava 81 pessoas, 72 passageiros e nove tripulantes,  caiu na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29). A equipe seguia para Medellin, onde iria disputar nesta quarta-feira (30) a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia.

O prefeito de La Ceja também confirmou o total de corpos identificados até o momento.”Há cinco pessoas resgatadas e 25 cadáveres identificados em uma zona de acesso muito difícil”, afirmou Elkin Osorio.

Em comunicado postado no Twitter, a administração do Aeroporto José Maria Córdova informou que a aeronave, de matrícula CP 2933, caiu na região da província de Antioquia. Segundo jornais locais, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín. Entre os passageiros estavam três ex-presidentes do time.

Equipes de resgate já estão no local. Segundo a administração do terminal, a aerononave caiu em uma região montanhosa de difícil acesso e as condições climáticas dificultam o acesso ao local, que só pode ser feito por terra. Alguns feridos já foram levados para hospitais da região.

A Aeronautica Civil da Colômbia informou em comunicado que a Força Aérea colombiana dispôs de um helicóptero para proceder com as buscas aos sobreviventes, além de prestar apoio com bombeiros, ambulâncias e toda rede hospitalar disponível no local.

Pelo Twitter, o prefeito Federico Gutiérrez Zuluaga lamentou o ocorrido, afirmando que após o acidente todos os protocolos de emergência foram ativados e equipes de resgate foram enviadas ao local. “É uma verdadeira tragédia o que ocorreu esta noite. Lamentamos esta grande perda de vidas humans e expressamos toda a nossa solidariedade com os familiares, amigos e fãs da equipe Chapecoense. Estamos dispondo de toda a colaboração necessária, técnica e humana, para atender a este acidente”

Em nota oficial, a Conmebol suspendeu todas as atividades envolvendo a Confederação, inclusive a partida que estava marcada para quarta-feira às 21h45 (de Brasília) em Medellín deve ser adiada.

A Chapecoense, que ainda não se manifestou sobre o acidente, viajava à Colômbia para enfrentar o Atlético Nacional, atual campeão da Copa Libertadores da América, na partida de ida da final da Copa Sul-Americana, no estádio Atanasio Girardot.

Colômbia diz ter encontrado um dos maiores tesouros históricos do mundo

galeão san josé

O governo da Colômbia anunciou ter localizado os restos do galeão San José, o mítico barco que afundou perto da costa de Cartagena no século 18 enquanto transportava um grande tesouro com ouro, prata e esmeraldas para a Espanha.

O presidente colombiano Juan Manuel Santos anunciou a descoberta de forma empolgada pelo Twitter nesta sexta-feira. “Grande notícia: encontramos o galeão San José!”, disse ele.

O navio, um dos maiores da época, transportava aquilo que viraria o maior tesouro submerso da história quando foi afundado por ingleses perto da península de Barú em junho de 1708.

Acredita-se que, a bordo, estavam 11 milhões de moedas de ouro, além de outras riquezas.

Na década de 1980, o Congresso da Colômbia avaliou a carga em US$ 11 bilhões. Outros cálculos falam em US$ 5 bilhões.

Com o passar os anos, o San José virou o sonho de muitos “caça-tesouros”, que chegaram a travar longas batalhas legais com o governo colombiano.

“Acredito que, entre os tesouros lendários que ainda estão sendo buscados, o San José é aquele do qual as pessoas mais falam”, disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Mark Gordon, presidente da empresa Odissey Marine Exploration, em 2011.

Em 1982, a empresa Sea Search Armada anunciou o descobrimento do galeão a poucos metros da costa de Cartagena, o que acabou sendo negado pelo governo colombiano.

Mas, em 1989, a empresa deu início a uma disputa legal com a Colômbia.

Em 2007, o tesouro finalmente foi declarado patrimônio cultural e histórico da nação pelo governo colombiano e um tribunal americano se pronunciou a seu favor quatro anos depois.

O governo da Espanha também reclama direitos sobre o San José, argumentando que ele pertencia a uma frota militar espanhola.