Média de mortes por Covid-19 no Brasil cai mais de 10% em uma semana

(Foto: Michael Dantas/AFP)

A média diária de mortes por Covid-19, de acordo com a média móvel de sete dias, no Brasil chegou a 687,86 casos na última sexta-feira (25), segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Houve queda de 10,35%, ou 79,23 registros a menos, em relação à sexta-feira anterior (18), quando haviam sido registradas 767,29 mortes.

A média móvel de sete dias é calculada somando-se o número de mortes nesse intervalo de tempo (o dia de referência mais os seis dias anteriores) e dividindo-se o total por sete. Com isso, é possível reduzir o impacto de oscilações diárias.

Esse é o menor número médio de mortes desde o dia 9 de setembro (682,86). O pico de mortes (1.095,14) foi atingido em 25 de julho. Desde então, apresentou tendência de queda (com oscilações e leves altas) até o dia 9 de setembro. Depois disso, as mortes voltaram a aumentar até chegarem a 814,57 no último dia 15 e depois caíram novamente.

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A média diária, de acordo com a média móvel de sete dias, de novos casos é de 27.587,86. Também aqui há uma tendência de queda, mas desde o dia 16 de setembro, quando foram registrados 31.374,86 novos casos.

Entre os estados, há aqueles que apresentaram na última semana altas e aqueles que apresentaram queda. Entre as quedas, destacam-se Rondônia (-46%), Pará (-43,34%), Santa Catarina (-26,17%) e Rio Grande do Sul (-20,26%).

Entre as altas ocorridas do dia 18 de setembro até ontem aparecem Paraíba (17,5%), Sergipe (15,29%), Espírito Santo (12,44%). Roraima e Rio Grande do Norte não tiveram seus dados divulgados ontem.

(Com informações da Agência Brasil)

Fiocruz e Anvisa definem produção da vacina contra a covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiram como será a produção da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. O encontro dos principais dirigentes das duas instituições ocorreu de modo virtual, no último dia 19, mas só foi tornado público nesta quarta-feira (26).

De acordo com a assessoria da Fiocruz, que teve acesso às informações da reunião, Bio-Manguinhos realizará as etapas de formulação, envase e rotulagem da vacina utilizando as instalações do Centro de Processamento Final (CPFI) e do Pavilhão Rockfeller, destinado à fabricação de vacinas virais e que tem certificação de boas práticas de fabricação (CBPF) e pré-qualificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já a produção do insumo farmacêutico ativo (IFA) será realizada no Centro Henrique Pena.

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Russia anuncia vacinação em massa contra Covid-19 para outubro

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, anunciou neste sábado (1º) que a Russia deve iniciar vacinação em massa contra o novo coronavírus em outubro.

Murashko anunciou na última semana que profissionais da saúde serão vacinados ainda em agosto, antes dos resultados do ensaio clínico da vacina, segundo informações do Moscow Times.

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Fiocruz firmará acordo para produção de vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmará acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para compra de lotes e transferência de tecnologia da vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. O acordo será resultado da cooperação entre o governo brasileiro e a biofarmacêutica, anunciado no último sábado pelo Ministério da Saúde.

Trata-se de uma encomenda tecnológica em que a instituição adquire o produto antes do término dos ensaios clínicos previstos, em função do movimento global de mobilização e para aquisição de vacinas. O acordo com a biofarmacêutica prevê duas etapas de produção.

A primeira consiste na produção de 30,4 milhões de doses antes do término dos ensaios clínicos, o que representaria 15% do quantitativo necessário para a população brasileira, ao custo de 127 milhões de dólares. O investimento inclui não apenas os lotes de vacinas, mas também a transferência de tecnologia para que a produção possa ser completamente internalizada e nacional.

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Petrolina será pioneira no Nordeste ao implantar novo método de combate a arboviroses

Método deve começar a ser aplicado no próximo semestre (Foto: Alexandre Justino/Ascom PMP)

Petrolina é novamente pioneira em Pernambuco. Nessa quarta-feira (4) o prefeito Miguel Coelho (MDB) recebeu o líder do Método Wolbachia no Brasil, Luciano Moreira, para discutir a implantação de um método inovador no combate aos casos de dengue, zika e chikungunya na cidade.

O método de combate as arboviroses foi desenvolvido na Austrália pelo World Mosquito Program e já opera em 12 países. Aqui no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é a responsável por executar as ações, com apoio do Ministério da Saúde.

No Nordeste do país, Petrolina será a primeira cidade a receber a iniciativa, já no próximo semestre. No Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ), o Método Wolbachia está implementado desde 2014 e já existem dados preliminares que apontam a redução de 70% dos casos de chikungunya.

Antes das liberações de mosquitos com Wolbachia, serão realizadas ações de engajamento comunitário. “Acreditamos que será um grande avanço para a saúde da população e coloca nossa cidade mais uma vez como referência em saúde pública”, disse o prefeito Miguel.

Vírus da chikungunya chegou ao Brasil um ano antes de doença ser registrada, afirma pesquisa

(Foto: Ilustração)

Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) apontou que o vírus da chikungunya chegou ao Brasil pelo menos um ano antes de ser detectado pelos sistemas de vigilância em saúde pública. O estudo foi realizado em parceria com a Escola de Saúde Pública Mailman, da Universidade de Columbia (EUA) e publicada no periódico Scientific Reports, do grupo Nature.

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Doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, a febre chikungunya foi diagnosticada pela primeira vez em pacientes do país em 2014, mesmo ano em que a circulação do vírus foi identificada. No entanto, a Universidade de Columbia conseguiu constatar que o vírus entrou no país em 2013.

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Cientistas da Fiocruz PE descobrem substância capaz de bloquear vírus zika

(Foto: Internet)

O Departamento de Virologia e Terapia Experimental da Fiocruz Pernambuco divulgou a descoberta de uma substância capaz de bloquear a produção do vírus da zika em células epiteliais e neurais.

O estudo foi publicado na revista International Jornal of Antimicrobial Agents e mostra a atividade antiviral da substância ( cujo nome técnico é 6-metilmercaptopurina ribosídica, sigla 6MMPr) contra o tipo de vírus Zika que circula no Brasil.

“Diante das manifestações neurológicas associadas ao zika vírus e os defeitos congênitos provocados pelo mesmo, o desenvolvimento de antivirais seguros e efetivos são de extrema urgência e importância”, afirma o pesquisador Lindomar Pena, que coordenada o estudo.

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Caravana da Fiocruz em defesa do Rio São Francisco chega a Petrolina na próxima segunda-feira

(Foto: Ilustração)

Entre os dias 27 a 30 de junho, 80 pessoas sairão em caravanas por 14 territórios nordestinos, em defesa da Bacia do São Francisco e das pequenas e tradicionais populações que vivem no seu entorno. Os preparativos para a Caravana começam dia 26, na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina.

No dia seguinte, até 30 de junho, a caravana segue viagem percorrendo duas rotas, tendo como ponto de partida e de chegada a cidade de Juazeiro. A rota 1 seguirá ao longo do Rio Salitre, afluente do São Francisco, passando pelos municípios de Rio Formoso e Jacobina. A rota 2 percorrerá em torno do Lago de Sobradinho, pelos municípios de Sobradinho, Casa Nova e Remanso. Em ambos os percursos serão visitadas comunidades tradicionais (camponeses, quilombolas, fundo de pasto), associações de pescadores, serviços de saneamento (estação de tratamento de esgotos, aterro sanitário) e processos produtivos (mineração, eólicas, agronegócio) e outros.

Fruto de uma articulação entre a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Ministério Público da Bahia (MPBA), a Caravana Agroecológica do Semiárido Baiano: nos caminhos das águas do São Francisco é constituída por membros de 26 entidades, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz. Elas buscam conhecer e debater sobre os sistemas agroalimentares e impactos de diferentes forças que disputam o modelo de desenvolvimento, nos territórios que compõem a bacia do Rio São Francisco na região de Juazeiro e Petrolina.

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Presidente da Fiocruz diz que é praticamente impossível erradicar o Aedes

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse nesta terça-feira (31) que atualmente é praticamente impossível erradicar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela.

“O combate ao Aedes talvez seja o maior desafio da saúde pública, afinal, existe uma série de fatores que deveriam ser realizados para que esse combate fosse de fato eficiente e acabasse com o vetor dessas doenças. Hoje é praticamente impossível acabar com ele”, disse Nísia durante seminário sobre a febre amarela e o monitoramento de primatas em território fluminense, realizada na própria fundação, em Manguinhos, zona norte da cidade.

“Por isso estamos aqui falando de controle de endemias, políticas sistemáticas de monitoramento, etc. O verão é a ocasião perfeita para a reprodução desse inseto, mas o combate tem que ser o ano inteiro, monitorando a saúde como uma só, tanto de seres humanos como de animais, já que os macacos fazem parte do ciclo silvestre da febre amarela”, completou.

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Novo teste pode ser a solução para o combate a zika, dengue e chikungunya

Novo teste deve auxiliar as ações de enfrentamento da situação de emergência sanitária causada pela zika, dengue e chikunguya. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) obteve o registro do Kit ZDC, o primeiro do país com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que permite realizar o diagnóstico simultâneo para as três enfermidades.

O kit pode ser usado para o diagnóstico de cada um dos vírus separadamente e permite o diagnóstico na fase aguda da doença, quando os sintomas clínicos das três infecções se manifestam e necessitam de um diagnóstico laboratorial preciso e discriminatório.

A Fiocruz informou que os primeiros lotes para atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) já estão sendo produzidos. As entregas se darão conforme a demanda do Ministério da Saúde. Segundo a fundação, a produção e a nacionalização dos kits também poderá representar uma economia aos cofres públicos.

A aprovação da Anvisa para o registro do Kit ZDC foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira.

Com informações do O Globo

Fiocruz orienta grávidas a redobrar cuidados no carnaval para evitar Zika e confirma presença do vírus na saliva e urina

Microcefalia

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou hoje (5) ter comprovado a presença do vírus Zika, com potencial de provocar infecção, em amostras de saliva e de urina e recomendou uma série de medidas cautelares para grávidas.

De acordo com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a inédita constatação não indicou ainda como ocorre a transmissão por meio desse fluidos, tampouco se o vírus encontrado nessas condições consegue ultrapassar a placenta e chegar aos fetos.

A grande preocupação é que o aumento de casos de microcefalia em bebês possa estar associado à Zika, com potencial de causar malformação no cérebro de bebês e doenças cognitivas.

Mesmo não comprovada a transmissão por fluidos, as recomendações da Fiocruz são as mesmas de outras doenças transmissíveis pela saliva e devem ser seguidas à risca por mulheres grávidas.

“[Recomendamos às gestantes evitar] o compartilhamento de copos, talheres. Na possibilidade de estar em contato com alguém que possa estar com a infecção, não beijar. [Evitar] aglomerações, com pessoas se esbarrando e com a possibilidade de a gestante entrar em contato com a saliva [de outras pessoas]”, disse Gadelha. “Não podemos afirmar, hoje, que não há possibilidade de transmissão [pela saliva e pela urina]. Então, tem que ter cautela adicional.”

Às vésperas do carnaval, as orientações para os demais foliões são mais brandas, já que geralmente os sintamos da Zika são considerados leves e não causam complicações de saúde. ” O risco está aumentado, mas não temos de evitar o beijo como medida de saúde pública. Pelo amor de Deus, podem beijar”, afirmou Gadelha.

Os cientistas da Fiocruz disseram que as pesquisas para detalhar a transmissão da Zika por saliva e urina estão em curso, mas não há um prazo para serem concluídas.

Com informações da EBC/Foto:divulgação

Fiocruz Pernambuco investiga se muriçoca pode transmitir Zika

muriçoca

A Fiocruz Pernambuco pretende descobrir nas próximas semanas se há relação de transmissão do Zika e o Culex, nome científico da muriçoca. Na semana que vem será divulgado o resultado de um estudo iniciado no ano passado sobre o assunto.

 Além da relação entre o zika e o Culex, o centro de pesquisas investiga ainda quanto tempo o vírus leva para ser replicado no organismo do Aedes aegypti, principal vetor conhecido até agora. O resultado pode explicar a velocidade da epidemia de infecções e revelar um novo cenário epidemiológico da doença no Brasil.

A iniciativa para a realização da pesquisa no Recife veio da observação dos primeiros registros de epidemia do vírus, na Micronésia e na Polinésia Francesa. “Nestes lugares não são encontrados Aedes aegypti, desconfiaram que seria outra espécie do Aedes, mas não acharam nenhum mosquito infectado em campo. Nestes locais, no entanto, o Culex é abundante, mas essa hipótese de ele ser um vetor do vírus não foi estudada ainda”, explica a vice-presidente e pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Constância Ayres.

Para confrontar a hipótese, 200 muriçocas foram infectadas pelo vírus em laboratório duas vezes – uma no começo e outra no fim de dezembro de 2015. O próximo passo é colher materiais do intestino e da glândula salivar das muriçocas. “Estamos aguardando alguns reagentes que serão importados e dependemos disso para continuar. O prazo é de 15 dias e se correr dessa forma acredito que em três semanas teremos o resultado”, explica Ayres.

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