SINTEPE aprova greve dos professores estaduais de Pernambuco

Foto: Arquivo

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), realizou hoje (5) uma Assembleia Geral com os profissionais, na capital Recife. A categoria busca pressionar o Governo do Estado e definiu que haverá uma greve, com data a ser definida na próxima assembleia, agendada para o dia 25 de julho.

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Serra Talhada: Justiça considera greve de professores ilegal

(Foto: SETUR/Divulgação)

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) declarou ilegal a greve dos professores da rede municipal, em Serra Talhada e determinou sua imediata suspensão. Em decisão tomada no Plantão Judicial, o desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior prevê a aplicação de multa diária de R$ 10 mil caso não haja cumprimento da ordem.

A greve foi iniciada em 12 de abril, liderada pelo Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (SINTEST). De acordo com o desembargador, apesar de a educação ser considerado serviço essencial, não consta qualquer informação a respeito da presença de profissionais nas escolas, para garantir minimamente o andamento das aulas.

A paralisação foi motivada pelo pagamento do piso salarial da educação, reajustado em mais de 33% pelo Governo Federal. O pedido de suspensão da greve foi impetrado na justiça pela Prefeitura de Serra Talhada.

 

Decisão liminar do TJBA julga ilegal greve dos professores municipais e Prefeitura de Juazeiro garante respaldo legal sobre reajuste salarial da categoria

A atuação rápida e eficiente da Procuradoria Geral do Município (PGM) foi determinante para que o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) julgasse procedente em favor da Prefeitura de Juazeiro a ação declaratória de ilegalidade da greve dos professores municipais, com pedido liminar.

Nesta quarta-feira (30), a Desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos deferiu a antecipação de tutela e determinou “que os servidores públicos vinculados à Secretaria de Educação do MUNICÍPIO DE JUAZEIRO retornem ao trabalho, no dia seguinte à intimação desta decisão, com a suspensão do movimento grevista deflagrado pela APLB – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, cessando-se qualquer ato de paralisação, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais) em caso de descumprimento, limitada a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), a ser revertida em favor do Ente Municipal, sem prejuízo da majoração na hipótese de comprovada resistência, ficando, ainda, o Município autorizado a descontar da folha de pagamento os dias não trabalhados, a partir do descumprimento desta ordem judicial”.

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Sindicato aprova e professores do Estado cruzam os braços por 48 horas na Bahia

Uma nova assembleia em março definirá rumo do grupo (Foto: APLB Sindicato)

Se em Pernambuco são os policiais civis que estudam uma greve, na Bahia os professores da rede estadual iniciaram hoje (18) uma paralisação de 48 horas. A categoria decidiu cruzar os braços em uma assembleia realizada ontem, na capital Salvador. Eles cobram, entre outros pontos, reajuste salarial.

Além do aumento de 12,8%, os docentes cobram do Governo da Bahia um projeto de mudança da previdência dos servidores públicos, piso salarial, reforma do ensino médio e bolsa auxílio. Uma nova assembleia no dia 4 de março definirá os rumos do movimento.

O Governo do Estado ainda não se manifestou acerca das reivindicações da categoria. (Com informações do G1 Bahia)

Governo da Bahia cortará salários de professores em greve

Professores da UNEB de Juazeiro apoiam movimento grevista (Foto: Arquivo)

Os professores das universidades estaduais da Bahia terão seus salários cortados. A informação foi repassada pelo sirte Bahia Notícias nessa sexta-feira (26) e foi confirmada pela assessoria de comunicação do governador Rui Costa (PT).

Os docentes da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) estão em greve há 18 dias, cobrando entre outros pontos, melhor remuneração salarial e mais recursos para as instituições de ensino.

O Governo da Bahia criticou a paralisação – que tem apoio dos discentes e servidores – afirmando que há “tom político” na manifestação deflagrada no começo do mês. Em Juazeiro, alunos dos seis cursos de graduação estão sem aula e se mobilizam em prol dos professores.