H1N1: Diocese de Salgueiro muda rito de missa

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Com o aumento do contágio pelo vírus do Influenza – H1N1 a Diocese de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, alterou, como medida preventiva,  alguns ritos das missas nas paróquias pertencentes. Coma  indicação, os fieis não devem mais dar as mãos do momento do “Pai Nosso” e também dar o “abraço da Paz” e nem ter a hóstia entregue na boca, como é de costume nas celebrações.

A medida, de acordo a diocese, deve ser adotada nas 21 paróquias e três áreas pastorais presentes no território diocesano.

Confira o conteúdo da nota:

“Considerando o crescente número de casos de gripe HINI em todo o país, em comunhão com as orientações do bispo Dom Magnus, a Diocese de Salgueiro decidiu, como medida preventiva, adotar mudanças no rito das missas e solicitar que se evite rezar o Pai Nosso de mãos dadas e dar o ‘abraço da Paz’. A partir de agora, no momento da Comunhão a hóstia será entregue exclusivamente na mão do fiel e não, colocada em sua boca. Excerto, naqueles casos em que o fiel tenha alguma restrição que o impeça de receber na mão

Convictos da compreensão dos fiéis católicos, conclamamos a população a empenhar seus melhores esforços no combate às situações que propiciem a proliferação e a exposição ao vírus. Em unidade e oração, sobretudo por aqueles nossos irmão atingidos por esse infortúnio, elevemos ao bom Deus nossas preces”

Vacinação contra influenza começa na próxima segunda em Pernambuco

Gripe

O Estado de Pernambuco iniciará na próxima segunda-feira (18) a vacinação contra a influenza. Desta data até o dia será realizada a imunização dos profissionais de saúde. Já a pré-campanha começa a partir do dia 25 deste mês e visa vacinar idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Além disso, podem participar da ação jovens que estão sob medida socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. O Dia D da campanha acontece no último dia do mês (30).

Até o momento, Pernambuco recebeu do Ministério da Saúde (MS) 538.160 doses da vacina contra a influenza (24% do total). A  expectativa da campanha é imunizar, no mínimo, 80% do público prioritário total contra três vírus da influenza: A H1N1, A H3N2 e B.

A imunização contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Em residentes em lares de idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, o risco global de hospitalização em cerca de 50% e o de morte em 68%. Ela ainda pode reduzir em 40% os casos de síndrome gripal.

A vacinação é contraindicada apenas para pessoas com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula, bem como quem apresenta histórico de reação anafilática em dose anterior da vacina. No caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, a orientação é adiar a vacinação até a resolução do quadro.

Com informações do NE10.

Surto de H1N1 obriga Ministério da Saúde a antecipar vacinação

vacinaO Brasil já vive uma epidemia de influenza a (H1N1), conhecida como gripe A, o que voltou a colocar autoridades sanitárias em estado de alerta. Em geral, os surtos da doença ocorrem no país a partir de junho, com a chegada do inverno. Mas, nos três primeiros meses deste ano, o número de infecções já ultrapassa o total de todo o ano passado.

Somente esta semana, foram confirmadas mortes em decorrência do vírus em Brusque (SC), Cuiabá, Dourados (MS), Goiânia e Rio de Janeiro. O estado de São Paulo já contabiliza 38 óbitos por complicações atribuídas ao H1N1, de pelo menos 42 mortes em todo o país.

Por conta do cenário atual, governos estaduais e municipais estudam antecipar o início da imunização contra a gripe. A campanha nacional de vacinação está prevista para ocorrer entre os dias 30 de abril e 20 de maio, mas o Ministério da Saúde informou que já começou a fazer o envio dos lotes aos estados.

A previsão é que, até 15 de abril, sejam enviadas 25,6 milhões de doses, o que corresponde a 48% do total de doses a serem enviados para toda a campanha deste ano. Já o envio da vacina aos municípios, segundo a pasta, é de responsabilidade dos governos estaduais.

Informações Agência Brasil

H1N1: Suspeita de dois óbitos pelo vírus em Pernambuco

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Dos 47 registros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em Pernambuco este ano, dois são de pacientes que evoluíram para óbito, segundo informa a sanitarista Ana Antunes, gerente de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A síndrome pode ser causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza, incluindo o H1N1 e o H3N2.

“Só com base no quadro clínico apresentado por esses pacientes que vieram a óbito, não se pode atestar que o H1N1 tem relação ou não com as mortes. Foram coletadas e encaminhadas amostras para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, onde serão realizados exames específicos para confirmar a causa dos óbitos. Não é só H1N1 que pode evoluir para o óbito, mas também outros subtipos de vírus influenza”, ressalta Ana Antunes.

Dos 47 pacientes notificados com SRAG, três tiveram diagnóstico confirmado para H1N1 e evoluíram bem. E dos 125 registros de síndrome gripal (casos mais leves que não exigem internamento), 10 tiveram confirmação para o vírus. Com base nesses números oficiais, não se pode dizer que Pernambuco vive uma situação com caráter de surto como em São Paulo, mas a SES informa que está atenta à identificação de um maior registro de casos positivos para H1N1 este ano. “Não há óbitos confirmados em decorrência do vírus, mas há rumores de quadros graves, além das suspeitas de óbitos por SRAG. A vigilância epidemiológica está cuidadosa para monitorar os casos da doença”, garante Ana Antunes.

Ministério libera vacinação antecipada contra H1N1

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Diante da antecipação do surto de gripe H1N1 identificada em São Paulo, o Ministério da Saúde vai permitir a antecipação da vacinação contra a doença. Ao contrário do que ocorria em outros anos, Estados interessados poderão começar a imunizar grupos considerados mais vulneráveis antes da campanha nacional, que terá início em 30 de abril.
Assim que o imunizante começar a chegar nos Estados, a vacinação já poderá ser feita, a critério de cada governo. Em São Paulo, o primeiro lote está previsto para ser liberado nesta sexta-feira – nos demais Estados, a partir de segunda.
Cada administração deverá divulgar o calendário que adotará. A estratégia em parte atende a um pedido feito ontem pelo governo de São Paulo. Nos primeiros três meses deste ano, o número de casos registrados de H1N1 já superou o que foi relatado em todo o País entre janeiro e dezembro de 2015. Do começo do ano até o dia 19, foram registrados 305 casos e 46 mortes no Brasil. Em todo o ano passado, houve 141 casos e 36 óbitos. “Foi uma surpresa o surto nesta dimensão. E sobretudo o período”, afirmou o coordenador do Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de São Paulo, Marcos Boulos.
Na semana passada, com o aumento do número de casos, o Estado solicitou ao Ministério da Saúde o envio de doses da vacina usadas durante a campanha de 2015. Elas foram aplicadas, em caráter emergencial, na cidade de São José do Rio Preto, onde a situação era considerada mais grave. Essa ação teve como objetivo proteger apenas contra o H1N1. Mas os pacientes que receberam o imunizante deverão ainda, em data a ser definida pelo governo, receber o produto mais atual.
O imunizante contra a gripe tem sua composição alterada todos os anos. Ele é feito com base em uma combinação de cepas do vírus da gripe que mais circularam durante o inverno no Hemisfério Norte. Comparando com 2015, duas outras cepas do vírus influenza foram modificadas. “Isso significa que protege contra H1N1, mas não tem a mesma eficácia em relação às outras cepas”, disse Boulos.
Colateral
A antecipação traz um efeito colateral: os efeitos do imunizante se estendem pelo período de um ano. Isso significa que, quanto mais cedo a vacina for usada, mais cedo a pessoa se tornará suscetível. “Temos consciência disso. Mas temos uma fogueira queimando. O incêndio tem de ser apagado agora”, disse Boulos.
A vacina contra a gripe é produzida pelo Instituto Butantã, em São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, essa é a razão para o governo paulista receber o imunizante antes de outros Estados. No caso do restante do País, o produto é enviado para Brasília, que se encarrega de fazer a distribuição.
Ao todo, serão seis remessas do imunizante. As primeiras três deverão ser feitas entre os dias 1º e 15 de abril. Nesse período serão distribuídos 25 milhões de doses, o equivalente a 48% de toda a demanda. São Paulo vai receber neste período 5,7 milhões.
Boulos afirmou que a prioridade na vacinação será dada para grupos de risco na Grande São Paulo – ou seja, para idosos, pessoas com doenças pulmonares ou problemas cardíacos e gestantes.
A mudança da estratégia para vacinação deste ano para H1N1, no entanto, é feita com uma condição. Os Estados deverão reservar pelo menos 30% do total do imunizante para usar no Dia D (30 de abril). O Ministério da Saúde julga indispensável manter a campanha, que todos os anos tem potencial para atingir grande parcela do público-alvo.
 
Casos
A Região Sudeste concentra a maior parte dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por H1N1 do País, com 266 registros. Desses, 260 estão no Estado de São Paulo, que relata 38 dos 46 óbitos. Santa Catarina está em segundo lugar entre os Estados com mais casos, totalizando 14. Na sequência, vem a Bahia com 10 registros. Além de São Paulo, outros cinco Estados tiveram óbitos: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Com informações de Diário de Pernambuco
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