Presidente da Fundação Hemope ressalta a importância da parceria com a UPAE/IMIP Petrolina

A concretização da iniciativa está prevista para esse segundo semestre e, em 2017, o município de Caruaru será incluído no processo/Foto: reprodução internet

A concretização da iniciativa está prevista para esse segundo semestre e, em 2017, o município de Caruaru será incluído no processo/Foto: reprodução internet

A presidente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), Yêda Maia, reconheceu em entrevista para a publicação “Hemope Notícias”, a importância da parceria com a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), com vistas a dar início à descentralização do atendimento hematológico no estado.

A pactuação foi feita em abril, quando a unidade de saúde recebeu a equipe da Fundação Hemope. A proposta de tornar a UPAE/IMIP referência para o serviço no interior do estado atende ao projeto de descentralização do atendimento hematológico, que em Petrolina será feito com o apoio da VIII Gerência Regional de Saúde / IV Macrorregional. A concretização da iniciativa está prevista para esse segundo semestre e, em 2017, o município de Caruaru será incluído no processo.

Ainda de acordo com a publicação, Yêda Maia considerou a viagem a Petrolina gratificante, principalmente por permitir um diagnóstico amplo da assistência hemoterápica. “Percebemos que o serviço não está restrito apenas às unidades do Hemope, mas inclui outros elementos da assistência, em especial, alguns dos hospitais da região”, pontuou. A presidente também destacou a receptividade das gestoras da UPAE e VIII Geres, afirmando que “as profissionais ofereceram um apoio excepcional e excelente acolhida, em especial Aline Jerônimo e Magnilde Alves”.

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Rede IMIP continua firme no enfrentamento à epidemia da microcefalia

 

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Nesta terça-feira (03), o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) – que em Petrolina gere a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e o Hospital Dom Malan – recebeu uma comissão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que esteve em Pernambuco acompanhando as ações conjuntas em prol do enfrentamento à epidemia da microcefalia.

Participaram da visita o diretor estratégico da OMS, Christopher Dye; o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/Brasil), Juan Cortez; o gerente da Área de Vigilância, Controle e Prevenção de Doenças da OPAS/OMS, Marcos Espinal; e o coordenador da Unidade Técnica de Doenças Transmissíveis e Analise da Situação de Saúde da Opas Brasil, Enrique Vazquez; além do assessor Internacional do Ministério da Saúde, Eduardo Fujikawa.

Em fevereiro deste ano, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, também visitou o IMIP e elogiou a seriedade e transparência de Pernambuco na notificação e no enfrentamento a esse novo agravo de saúde pública. No mesmo mês, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de importância internacional, em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas no Brasil, sobretudo na região Nordeste.

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Implantação da “Linha de Cuidado do Paciente Cirúrgico” na UPAE garante índice de infecção em cirurgias 20 vezes menor que o parâmetro nacional

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Equipe desenvolveu mecanismos para dar mais segurança aos pacientes antes, durante e pós cirurgias/Foto: ASCOM

A Linha de Cuidado do Paciente Cirúrgico foi implantada em dezembro de 2014 na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), e como resultado conseguiu alcançar um índice de infecção em cirurgias 20 vezes menor que o parâmetro nacional. O modelo foi apresentado e reconhecido recentemente no Recife, durante o I Seminário de Experiências Exitosas do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), que aconteceu neste mês de abril.

A iniciativa partiu do Núcleo de Segurança do Paciente com o objetivo de identificar e minimizar erros, através da ampliação das práticas seguras. A Linha de Cuidado é baseada na normatização dos fluxos e nos setores envolvidos. “Entendemos que era preciso organizar de forma lógica a distribuição dos serviços ofertados, criando um fluxo capaz de conduzir o paciente cirúrgico dentro da UPAE de forma eficaz e eficiente. Assim, definimos as equipes e responsabilidades sobre cada cuidado, e as estratégias de articulação entre os setores, considerando o paciente como foco principal”, explica a idealizadora do projeto e Coordenadora de Enfermagem, Grazziela Franklin.

Com este objetivo, dois instrumentos foram criados: o Protocolo Operacional Padrão do Bloco Cirúrgico e Clínica Cirúrgica por especialidade médica e o Checklist de Cirurgia Segura. “Procuramos criar mecanismos que garantissem a segurança do paciente antes, durante e depois das cirurgias. Através desses instrumentos conseguimos delegar funções bem definidas e responsabilidades. Dessa forma, o erro, se acontecer, é facilmente identificado”, complementa Grazziela.

Quantitativamente, o resultado da Linha de Cuidado é avaliado pelo número de infecções, que foi de 0.13% no 3º trimestre de 2015 e 0% no 4º trimestre do mesmo ano. Portanto, muito abaixo da média do Benchmarking de Estudos Internacionais que considera entre 2 a 5% um bom índice.

Com informações da Assessoria

Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia visita HDM nesta quinta

Hospital Dom Malan 1

Nesta quinta-feira (31), às 14h30, os deputados Socorro Pimentel (PSL), Simone Santana (PSB), Odacy Amorim (PT), Lucas Ramos (PSB) e Miguel Coelho (PSB), membros da Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia, visitarão o Hospital Dom Malan, em Petrolina, para acompanhar de perto o atendimento às gestantes e às crianças com a doença, para que seja repassado ao governo e à Secretaria Estadual de Saúde as demandas do hospital, que dá suporte ao Sertão do Estado.

Sobre a Comissão

Diante do crescente número de casos da malformação congênita no Brasil, especialmente em Pernambuco, foi criada, na Assembleia Legislativa, no final de 2015, a Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia. O principal objetivo é visitar os hospitais, fundações e unidades de saúde de todo o Estado para que seja feito um levantamento do apoio e do atendimento oferecidos pelo governo às mães e aos bebês com a microcefalia. Ao final dos trabalhos, será enviado à Secretaria Estadual de Saúde tudo o que foi observado durante as visitas e o que pode ser feito para a melhoria dos atendimentos.

MPPE dá prazo de 180 dias para Hospital Dom Malan se regularizar com o Corpo de Bombeiros

Hospital Dom Malan  1

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao Hospital Dom Malan e à Fundação Imip Hospitalar, entidade que gere a unidade de Saúde, que remetam, no prazo de 180 dias, cópia dos protocolos do Projeto de Incêndio e Pânico devidamente apresentado ao Corpo de Bombeiros Militares de Pernambuco (CBM-PE). Já, no prazo de 360 dias, o hospital deverá regularizar as pendências necessárias a fim de obter o atestado de regularidade, devendo, dentro do mesmo prazo, apresentar cópia do documento à Promotoria de Justiça no município.

Segundo a 4ª promotora de Justiça de Defesa da Cidadania de Petrolina (Consumidor e Sonegação Fiscal), Ana Cláudia Sena de Carvalho, a recomendação tem por objetivo assegurar que a unidade de Saúde resolva as irregularidades apontadas em inspeção realizada pelo CBM-PE.

“O Corpo de Bombeiros vistoriou os sistemas de proteção contra incêndio e pânico no local e constatou desconformidades em relação ao que é estabelecido pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do estado (COSIP), sendo necessária a adoção de providências no sentido de sanar os problemas verificados”, destacou Ana Cláudia Sena de Carvalho.

Superbactéria fecha emergência do IMIP no Recife

imip gravida recife

A emergência obstétrica do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) estaria fechada desde o início desta semana. A medida teria sido tomada após ser detectada a presença de uma superbactéria na UTI neonatal do Instituto. O fechamento da unidade estaria sobrecarregando outros hospitais da rede pública, como o Hospital Agamenon Magalhães, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam),  Hospital das Clínicas, além das maternidades municipais.

Procurada pela reportagem, a assessoria do  IMIP afirmou, em nota, que “a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal encontra-se no momento com internamento restrito em decorrência das atividades de desinfecção do referido serviço, com previsão de retornar ao pleno funcionamento nas próximas 24 horas”. Por sua vez, profissionais do Cisam confirmaram que o Imip estaria fechado por conta do “agente infeccioso”.

No Agamenom Magalhães (HAM), as grávidas estariam se amontoando na triagem e no corredor do quarto andar do prédio, onde fica o centro obstetrício. “Nesta quinta-feira, há 54 grávidas prontas para dar a luz, sendo preparadas pelas enfermeiras e técnicas para o parto, enquanto a capacidade é para 15 pacientes”, disse um funcinário do HAM que não quis se identificar. Segundo ele, o setor de triagem, que funciona no térreo da unidade, também estaria lotado.

De acordo com o funcionário do HAM, por conta da superlotação, até mesmo a sala expurgo, utilizada para armazenar dejetos, estaria sendo utilizada para receber as pacientes. Segundo profissionais da enfermagem do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), há uma sobrecarga maior nos hospitais da rede pública por conta da superbactéria. “São poucos leitos e muita mulher. Nós já trabalhamos com a superlotação. Então quando fecha uma UTI sobrecarrega ainda mais hospitais da rede”, relata Benita Spinelli, que trabalha na superintendência de enfermagem do Cisam.

“A enterocolite é o agente que causa a infecção. Nesses casos é preciso fechar a UTI para evitar novos riscos”, explica a gerente da enfermagem obstétrica do Cisam, Carla Cristina.

Com informações Diário de Pernambuco

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