Direito de Resposta: Marília sofre maior derrota na Justiça Eleitoral e perde 49 inserções por divulgar fake news. Raquel ganha direito de resposta

Por insistir em divulgar fake news, a candidata Marília Arraes sofreu, nesta quarta-feira (26), a maior derrota de sua campanha eleitoral ao perder 49 inserções comerciais ao longo dos dois últimos dias de propaganda eleitoral no rádio e na TV.

O espaço será ocupado pela candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra, que com a decisão soma 12 vitórias sobre Marília na Justiça Eleitoral. Todas atestam que a campanha de Marília foi baseada em mentiras, ataques baixos e fake news.

Marília perdeu 49 inserções pela divulgação de conteúdos que tentavam vincular Raquel a uma candidatura nacional. Mesmo com a decisão da Justiça para retirar a propaganda do ar, a campanha de Marília enganou as emissoras de TV mandando novamente a peça, mas com outro título, provocando a divulgação de conteúdo irregular.

Pela manobra, Marília foi punida e proporcionou a Raquel o direito de resposta ao longo das 49 inserções que serão veiculadas entre esta quinta-feira (27) e sexta-feira (28).

Bolsonaro não aceita decisão de Moraes e diz que vai recorrer: “Iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a estrutura do Palácio do Alvorada, em Brasília, e convocou coletiva de imprensa junto a membros do governo para atacar a decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, contra sua campanha à reeleição.

O presidente disse que irá recorrer da decisão, apesar do “pouco tempo” para a eleição. E criticou o fato do ministro “matar no peito”, o pedido da campanha dele para investigar rádios que supostamente teriam deixado de veicular inserções publicitárias de Bolsonaro, favorecendo Lula.

“Iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer valer o que nossas auditorias mostraram”, afirmou Bolsonaro.

“Certamente, ou com toda certeza, as inserções fizeram a diferença. Ou poderiam ter feito a diferença. Não existe outro fatos que poderemos levar em tempo neste momento. O senhor presidente do TSE recebeu as provas em tempo hábil. Nos surpreende o senhor Alexandre de Moraes simplesmente inverter o processo”, afirmou.

“No que depender de mim, será contratada esta auditoria para uma terceira prova, se bem que nem precisava de outra prova. Sempre queremos e lutaremos por democracia, por respeito à constituição e por respeito ao Estado democrático de direito. As eleições estão aí, mas sabemos que um lado, que é o meu lado, foi muito prejudicado”, ponderou o presidente.

VEJA A FALA DO PRESIDENTE APÓS REUNIÃO DE EMERGÊNCIA EM BRASÍLIA:

Campanha de Bolsonaro reforça acusação sobre rádios no TSE

Os advogados da coligação de Jair Bolsonaro encaminharam nesta terça documentos mais detalhados sobre as denúncias feitas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e pelo ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten. A nova documentação foi publicada no processo depois que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a campanha à reeleição apresentasse, em até 24 horas, provas e/ou “documentos sérios”.

Para Moraes, o relatório, apresentado pela “Audiency Brasil Tecnologia”, era “apócrifo”. O ministro também argumentou que as denúncias não indicavam quais eram as rádios, nem os dias e horários em que as propagandas foram (ou deixaram de ser) veiculadas. Os advogados responderam que não tiveram tempo para apresentar todos os dados na primeira petição enviada à Corte.

“A petição inicial foi apresentada em regime de urgência, à vista da proximidade do fim das propagandas eleitorais em rádio, de modo a viabilizar ação corretiva”, argumentaram.

Segundo a campanha bolsonarista, quando as alegações foram feitas a compilação dos dados não estava concluída, porém, a amostra inicial, na visão dos representantes seria suficiente para justificar o “poder de polícia” do TSE.

“Longe de realizarem alegações vazias, circunscritas a meras denúncias e crivo de legalidade próprio, à moda de veiculação de fato político em via inadequada”, escreveu a representação da campanha, que citou a existência de 5.000 rádios em todo o Brasil.

“Àquela altura ainda não encerradas as compilações em todas as regiões do país e de maior período do segundo turno, que, na modesta visão dos peticionários, seria capaz de assentar a plausibilidade jurídica das alegações, fundamento suficiente a justificar o exercício do poder de polícia pela Corte, que não se pode desenvolver lastreado apenas em apurações acabadas e definitivas, a assentarem o ideal juízo de certeza”, acrescentou.

O presidente do TSE afirmou ainda que a denúncia não indicava qual a metodologia foi utilizada para chegar a conclusão de fraude eleitoral. Os advogados defenderam a empresa responsável pelo levantamento, anexaram o currículos dos sócios e explicitaram um contrato da “Audiency Brasil Tecnologia” com a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, como argumento para a credibilidade da pesquisa.

De acordo com os advogados, um software da empresa é capaz de transformar o áudio em algoritmos. A partir disso, se faz o trabalho de análise dos dados na comparação com arquivos binários. A explicação do método utilizado pela “Audiency Brasil Tecnologia” foi detalhada no documento entregue à Justiça Eleitoral.

“A empresa foi criada em 2020 a partir de conhecimento técnico de seus precursores, desenvolvendo sua base de operações assim resumidas: Criação de um algoritmo/código, que captura o áudio emitido em Tempo Real pelo streaming público das emissoras, transforma-os em dados binários e processa os arquivos binários comparando-os com áudios cadastrados no banco de dados da plataforma por espelhamento. Armazenagem em Banco de Dados com guarda dos dados pós-processados para buscas retroativas. O acesso à plataforma aos usuários é franqueado on-line, por login e senha com disponibilidade de emissão de todos os relatórios, a saber: Por data e hora (incluindo minuto e segundo), por cidade, por emissora, por spot, por campanha (quando programadas) e por fim, também a emissão de relatório global”.

Deputado Adalberto Cavalcanti estreia em inserções do Avante e ressalta os mais R$35 milhões em emendas de sua autoria para PE

O deputado federal Adalberto Cavalcanti divulgou o vídeo das inserções de TV que gravou para o Avante/PE, seu novo partido. O vídeo já está no ar também nas redes sociais do parlamentar.
No vídeo, Adalberto fala do trabalho na busca de emendas de sua autoria para os municípios pernambucanos, especialmente as cidades sertanejas. Ele ressalta que já são mais de R$ 35 milhões em emendas que conseguiu trazer para obras e ações em áreas como educação, saúde e infraestrutura.
“Ressaltei o trabalho que tenho feito na busca e conquista de emendas individuais para meu povo do Sertão”, assegurou o parlamentar.

Tv Grande Rio devulga levantamento de quantidade de inserções que deixaram de ir ao ar

Eleições-2016
Após a admissão da Tv Grande Rio, afiliada da Tv Globo em Petrolina, Sertão de Pernambuco, que foram deixadas de ser veiculadas algumas inserções dos candidatos nas eleições deste ano, a emissora realizou levantamento da quantidade de inserções que foram deixas de ser veiculadas para prefeito e vereador. De acordo nova nota encaminhada pela TV,  “O Jurídico da emissora juntamente com o jurídico das coligações estão realizando acordos de compensação, todos os acordos estão sendo autorizados e homologados pelo Juiz Eleitoral local. Nenhuma coligação ficará sem as inserções de direito divulgadas.” 
Confira o número de inserções de deixaram de ser veiculadas: 
– Coligação PRA FRENTE PETROLINA (Adalberto Cavalcanti – PTB) – 173
– Coligação PETROLINA COM A FORÇA DO POVO (Miguel Coelho – PSB) – 89
– Coligação PARA CONTINUAR AVANÇANDO (Edinaldo Lima – PMDB) – 48
– Coligação PETROLINA DO POVO E DOS SONHOS DE ISABEL CRISTINA (Odacy Amorim – PT) – 25
– Coligação FRENTE DE ESQUERDA SOCIALISTA (Perpétua Rodrigues – PSOL) – 0

Eleições: em nota, TV Grande Rio reconhece erro sobre inserções de guias eleitorais

Mesmo se houver prisão ou detenção em flagrante, o candidato deve ser levado imediatamente a um juiz, para que o magistrado avalie no mesmo momento a legalidade do ato. (Foto: Reprodução/Internet)

 (Foto: Reprodução/Internet)

Nesta segunda-feira (26) quatro das coligações que concorrem ao pleito eleitoral em Petrolina, Sertão de Pernambuco, afirmam que foram prejudicadas pela não veiculação das inserções eleitorais diárias na emissora de televisão local. Em nota a Tv Grande Rio afirmou que o erro foi humano e que o jurídico da empresa já entrou em acordo com uma das coligações.

Confira nota completa:

“A TV Grande Rio informa que diariamente são realizadas 140 (Cento e Quarenta) inserções de propagandas eleitorais gratuitas de todas as coligações que disputam as eleições municipais de Petrolina-PE. Em função do grande volume de inserções e da celeridade que o processo técnico exige, o colaborador responsável por inserir os intervalos, cometeu o lapso de deixar algumas das propagandas eleitorais sem a devida inserção na grade de programação da emissora. Assim que a coligação PRA FRENTE PETROLINA entrou em contato com a emissora para alertar do ocorrido, o departamento de OPEC (Operações Comerciais) identificou a falha e o departamento jurídico da emissora junto com o jurídico da coligação, realizaram um acordo para a compensação das inserções que falharam. O acordo foi autorizado e homologado pelo Juiz Eleitoral da 144ª Zona . A compensação começou imediatamente após a homologação do acordo, com previsão de término no dia 27, amanhã. A TV Grande Rio se coloca à disposição de qualquer coligação para esclarecer dúvidas refentes às inserções em que hajam discordâncias.