”Não dá para aceitar um policial rebolando na rua”, diz Joel da Harpa

joel arpa

O Ministério Público de Pernambuco realizou audiência, na segunda-feira (16), e definiu que travestis e transgêneros não serão excluídos da seleção, que conta com mais de 121 mil inscritos.

No Dia Internacional de Combate à Homofobia, o deputado estadual Joel da Harpa (PTN) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (17), para refutar a decisão da Secretaria de Defesa Social (SDS), que secomprometeu a fazer alterações na publicação do edital do concurso da Polícia Militar e permitir que travestis, transexuais e homens trans participem da seleção. O deputado, que foi eleito na esteira da greve da PM em 2014, é conhecido por seus posicionamentos contrários aos direitos do público LGTB.

Joel costuma trovejar frases consideradas homofóbicas e polariza com os movimentos em defesa do segmento. Para defender o ponto de vista, o deputado, que é policial militar, expressou “voto de repúdio” à alteração e disse que “não dá para aceitar um policial rebolando na rua”.

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