Sindvig Sertão apresenta projeto para reforçar segurança nas escolas de Petrolina

Foto: Blog Waldiney Passos

A segurança nas escolas se tornou a principal pauta na imprensa nacional nas últimas semanas, em decorrência dos ataques promovidos por estudantes no país. Em Petrolina, o Sindicato dos Vigilantes do Sertão (Sindvig) foi mais uma entidade a entrar no debate e apresentou um projeto à Câmara de Vereadores.

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O projeto ‘Escola Segura: Família e Escolas Unidas por Bem Melhor‘ foi apresentado ao gabinete do vereador Gaturiano Cigano (UB), que abraçou a iniciativa dos vigilantes e debaterá a matéria com os colegas da atual legislatura.

“A gente vem pensando nesse projeto desde 2021. Fizemos levantamentos sobre as escolas e agora como está essa onda acontecendo no nosso país, tomamos a decisão de acordar o projeto”, explicou o presidente do Sindivig Sertão, Laécio Vasconcelos.

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Os vigilantes de Petrolina estão em campanha salarial, cobrando mais valorização da categoria em 2023. Desde outubro de 2022, a categoria tem buscado diálogo com o sindicato patronal, porém, as propostas de reajuste estão abaixo do esperado.

De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do Sertão (Sindvig Sertão), foram cinco audiências de conciliação – a última realizada ontem (02/02) – todas sem consenso. Cobrando avanços na negociação, na próxima quarta-feira (08/02), a categoria realizará uma manifestação na capital Recife.

“A gente foi para a quinta rodada de negociação e até agora não tivemos retorno positivo, porque o patrão quando ele vem para negociar, ele só vem falando da retirada de direitos“, afirma o presidente do Sindvig Sertão, Laécio Vasconcelos.

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Atrasos são constantes, afirmam representantes do Sindvig

Salários atrasados, férias não quitadas, problemas com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), falta de equipamentos de proteção individual (EPIs). A lista de problemas é imensa e essa tem sido a triste realidade dos vigilantes de Petrolina e região, contratados pela empresa BBC Vigilância, terceirizada pelo Governo de Pernambuco.

Os vigilantes atuam em diversas pastas do Estado, como Secretaria de Saúde, de Educação, Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco (IRH) e a 8ª Ciretran. Mesmo não tendo parado durante a pandemia, a classe vem sendo destratada. E segundo os representantes do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores e Empregado Operacionais, Administrativo em Segurança e Vigilância Privada (Sindvig) a perspectiva não é positiva.

Atrasos são constantes

O Sindvig representa trabalhadores de 53 municípios da região. São mais de 300 funcionários vivenciando dias de angústia por conta dos constantes atrasos. “Constantemente vem atrasando os salários. O salário na verdade é pago depois dia 20 e não no 5º dia útil. O pessoal vem com três Vale-Alimentação atrasado. E tem não só a questão do salário, tem o FGTS, INSS e por último, agora as férias de quem saiu em outubro”, conta o presidente Laécio Vasconcelos.

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