A LIBERDADE DE EXPRESSÃO… o novo artigo do professor Moisés Almeida

(Foto: arquivo)

Por Moisés Almeida, professor da UPE/Petrolina, Facape e Doutorando em História do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Há algum tempo escrevi um texto sobre os limites da liberdade de expressão, citando, inclusive, artigos do Código Penal brasileiro que prevê penalidades para o abuso de expressões e também de ações não coniventes com a convivência harmônica na sociedade. Intitulei o texto de “Canalhas, Canalhas, Canalhas”, devido a expressão está sendo muito utilizada para xingar políticos, personalidades e magistrados em diversas instâncias.

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Profissionais de imprensa do Vale do São Francisco se unem e denunciam intimidações no exercício da profissão

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Os comunicadores do Vale do São Francisco lutam com garra por todo espaço de audiência possível e por cada fatia em nosso concorrido mercado de comunicação. A concorrência é tão forte e leal quanto os laços que firmamos, que construímos.

Chegamos a um nível de maturidade que, ao tempo que disputamos, acompanhamos o trabalho dos colegas e torcemos por eles.  Mais do que isso, nós os prestigiamos e dividimos experiências, pautas e emoções diversas.

Agora trocamos informações, visitas, abraços e afagos em encontros cada vez mais rotineiros, cada vez mais constantes. Somos concorrentes e amigos. Somos um time que joga junto mesmo com camisas diferentes.

Somos parceiros dos ouvintes, leitores, telespectadores e de quem precise do comunicador e da informação como instrumento de romper com o que é danoso, ultrapassado e que nos impeça de construir uma sociedade mais justa e mais igual.

Se estamos prontos e temos compromisso com nossa comunidade, esse compromisso, se estende a nós mesmos. Portanto não permitiremos agressões, intimidações ou ameaças aos profissionais de imprensa que abrem o espaço para quem não tem voz.

Ligar para veículo de comunicação para reclamar e pedir demissão de profissional ou exercer a tirania é prática de político que tem que ser banido do futuro que desejamos. Uma agressão a um é uma agressão a todos.

Não aceitaremos ações atrasadas de coronéis antigos ou modernos e repudiaremos com força toda forma de opressão ou ameaça. Nós sabemos respeitar a todos, mas levantaremos a voz contra quem pede cabeça de comunicador ou qualquer constrangimento moral ou profissional.

 Nós somos comunicadores, mas também somos uma família. Família unida!