Governo estuda utilizar o FGTS no lugar do seguro-desemprego

(Foto: Arquivo)

Nesta sexta-feira (23) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que o governo estuda utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para substituir o pagamento do seguro-desemprego. A medida foi divulgada pelo jornal O Globo.

Segundo a reportagem, o governo pretende usar o saldo do FGTS e a multa de 40%, paga nos casos de demissão sem justa causa, para repassar três parcelas ao trabalhador, substituindo o seguro-desemprego. O valor mensal seria equivalente ao último salário recebido pelo empregado. Após esse período, se permanecer sem colocação, o trabalhador poderia dar entrada no seguro-desemprego e receber o restante do saldo do FGTS.

“Existem discussões na área econômica do governo, seja no Ministério da Fazenda, seja no Ministério do Planejamento, seja em outras áreas em diversos níveis, sobre diversas coisas que possam induzir o país a voltar a crescer” disse Meirelles ao ser perguntado sobre o assunto após participar de um evento promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo.

Com informações do EBC

Proposta de Orçamento para 2017 deve sair segunda

O ministro da Fazenda disse contar com a aprovação da PEC até o final do ano, conforme previsão apresentada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia./Foto:Pedro Ladeira

O ministro da Fazenda disse contar com a aprovação da PEC até o final do ano, conforme previsão apresentada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia./Foto:Pedro Ladeira

O governo deve apresentar a proposta para o Orçamento de 2017 na próxima segunda (22), afirmou nesta sexta-feira (19) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O prazo limite para envio do texto ao Congresso é 31 de agosto.

Meirelles disse que o projeto já seguirá as regras da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) do teto de gastos, que tramita no Congresso. A emenda, que limita o crescimento dos gastos do governo à inflação do ano anterior, foi uma das primeiras medidas econômicas anunciadas pelo governo interino, logo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

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