Prefeitura de Juazeiro alerta sobre presença de nova variante da Covid-19 no município  

A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), informa à população sobre a circulação da variante P.1, do vírus Sars-CoV-2. A variante foi identificada através de sequenciamento genético feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen), do material de um único paciente que veio a óbito, na zona rural.

 Diante deste cenário, a prefeitura reforça o alerta à população e pede para que as pessoas redobrem os cuidados em relação à Covid-19 para evitar a contaminação pela nova cepa, especialmente por se tratar de uma variante ainda mais contagiosa e potencialmente perigosa.

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Pernambuco confirma cinco casos da variante P.1 do coronavírus, mostra estudo da Fiocruz

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

Cinco amostras biológicas de pernambucanos com Covid-19 tiveram resultados confirmados para a variante P.1, originária do Amazonas. O resultado do sequenciamento genético foi divulgado nesta quinta-feira (25) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O trabalho foi realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães, vinculado à Fiocruz no Estado. Os resultados positivos para a variante foram identificados em quatro mulheres e um homem, com idades entre 21 e 70 anos.

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Pesquisadores identificam segunda variante da covid no Brasil

Uma nova variante da covid-19 está circulando no Brasil. Ela foi encontrada por pesquisadores do país e o problema já foi comunicado a Rede Corona-ômica, responsável pelo sequenciamento genético do vírus. A informação é da CNN Brasil.

A linhagem encontrada preocupa os cientistas porque ela contém a mutação E484K, na proteína S, a mesma presente nas variantes de preocupação amazônica, britânica e sul-africana. E essas três estão ligadas ao índice maior de transmissibilidade da doença.

Coordenador da Rede Corona-ômica, o virologista Fernando Spilki demonstra preocupação com a possibilidade de a variante ter maior transmissibilidade, mesmo que a incidência da mesma ainda seja pequena. Para ele, o problema é resultado da falta de medidas de controle ao vírus no país.

“O excesso de pessoas nas ruas, as aglomerações, a falta de uso de máscaras provoca esse tipo de reação, o vírus encontra mais hospedeiros. É claro que a vacinação também vai ajudar a evitar que processos como esses ocorram, mas as projeções mostram que os primeiros casos ocorreram entre junho e setembro, um período no qual ainda não havia vacinação disponível”, disse.