Município de Ipojuca em Pernambuco terá novas eleições

Com a decisão, Romero Sales fica impedido de disputar o novo pleito/ Foto: Divulgação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu, na noite desta terça-feira (13), que o município de Ipojuca terá novas eleições. O pleno do TSE negou, por 4 votos a 3, o recurso apresentado pelo candidato Romero Sales (PTB), que obteve a maioria dos votos em outubro, mas teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Com a decisão, Romero Sales fica impedido de disputar o novo pleito. A coligação estuda lançar a esposa dele, Célia Sales, para a nova disputa.

“Decisão judicial não se discute, se cumpre. Mas se estranha o parâmetro de alto nível de moralismo aplicado na decisão”, comentou o advogado do petebista, Walter Agra, que acompanhou a sessão do TSE em Brasília.

Justificativa

“O Ministério Público chegou a defender que fosse passado o cargo para o segundo colocado, mas a reforma política aprovada em 2015 definiu que, no caso do candidato for mais votado, seriam realizadas novas eleições”, explicou a procuradora-geral de Ipojuca, Virgínia Pimentel, que também acompanhou o
julgamento em Brasília.

Com informações do NE10.

Convocação de eleições presidenciais em outubro já tem 177 mil apoios populares

(Foto: Reprodução/Internet)

PEC quer antecipar eleições para presidente da República. (Foto: Reprodução/Internet)

Está sendo examinada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado proposta de emenda à Constituição que convoca eleições presidenciais antecipadas para o próximo dia 2 de outubro, data do pleito municipal.

A PEC 20/2016 está sob consulta pública no portal E-Cidadania do Senado e já recebeu o apoio de mais de 177 mil pessoas. 13 mil cidadãos opinaram contra a medida. O relator da proposta na CCJ, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), quer apresentar seu relatório na reunião da próxima semana.

“Na Constituição diz o seguinte: “Todo poder emana do povo”. Então a população tem que dizer o que quer. A população é quem precisa decidir sobre que deve ser o presidente da República e nós não podemos deixar de ouvir a população”.

Senado abre consulta pública sobre antecipação de eleições presidenciais

(Foto: Internet)

Quase 130 mil pessoas já responderam à questão no site do Senado. (Foto: Internet)

O Senado Federal abriu uma consulta pública para ouvir a população sobre a antecipação das eleições presidenciais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita na Casa é de autoria do senador licenciado Walter Pinheiro (sem partido – BA) e inclui no pleito de 2 de outubro a votação para chefe do Executivo federal.

Quase 130 mil pessoas já responderam à questão no site do Senado, das quais cerca de 119 mil são favoráveis à mudança e pouco mais de 11 mil são contra a alteração.

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Deputado estadual petista afirma que o melhor para o país são novas eleições

Dep. Odacy Amorim

Durante o programa Bom dia Vale, apresentado por Waldiney Passos, o deputado estadual Odacy Amorim (PT) por Pernambuco, explanou sobre a situação política do  país, sobre impeachment da presidente da República Dilma Rousseff e sobre a situação da saúde na região.

O deputado não acredita mais que a melhor saída para o país seja a permanência da presidente. Segundo Odacy,  o melhor para o Brasil são novas eleições. Em sua fala ele deixa claro que o a população está “contaminada” e não acredita nem em um governo liderado pelo atual vice-presidente, Michel Temer (PMDB).

“A população não confia num governo de Michel Temer, 62% da população não aprova o governo dele” afirma o petista.

 

PT estuda abreviar mandato de Dilma e convocar eleições gerais

Setores do governo e do PT defendem que, caso a Câmara não aceite o pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff lidere um amplo processo de reconciliação nacional como forma de retomar a estabilidade política, a governabilidade e viabilizar saídas para a crise econômica.

Segundo fontes do Planalto e do PT, o processo seria liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na condição de ministro da Casa Civil, e passaria por um entendimento com setores da oposição. A ideia de Dilma enviar ao Congresso um projeto para abreviar seu mandato e convocar novas eleições para presidente, deputados e senadores voltou a ganhar força entre setores do PT e do governo.

Aliados da presidente consideram um novo pleito como uma alternativa viável pela retomada da estabilidade. “Do jeito que está, ninguém ganha”, argumentou um parlamentar.

A ferramenta legal para convocar novas eleições seria uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de iniciativa do Executivo que precisa de aprovação do Congresso.

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