Entidades conseguem mandado para inspeção em penitenciária de Caruaru

(Foto: Internet)

No local, eles irão vistoriar as condições humanas, de segurança e infraestrutura (Foto: Internet)

Entidades de Direitos Humanos de Pernambuco conseguiram uma liminar em mandado de segurança para realizar, na manhã desta segunda-feira (1), uma inspeção na penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. No local, eles irão vistoriar as condições humanas, de segurança e infraestrutura de detentos e agentes penitenciários, especialmente após os episódios de violência registrados no local na última semana.

LEIA MAIS

Lula recorre à ONU e se diz “perseguido” pelo juiz Sérgio Moro

Lula disse preferir que alguém mais jovem se candidatasse e assumisse, entretanto, diz não ter dúvidas quanto a voltar a se candidatar/Foto:arquivo

Segundo a defesa, o documento é uma resposta aos atos de Moro./Foto:arquivo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou hoje (28) uma petição ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmando ser vítima de violação de direitos humanos em razão das ações da Operação Lava Jato.

Segundo a petição, Lula se diz perseguido pelo juiz Sergio Moro, responsável pela operação na primeira instância, a quem acusa de abuso de poder.

A defesa de Lula reclamou o que considera “atos ilegais” praticados por Moro, entre eles a gravação e divulgação de conversas privadas dele com advogados e também com a presidenta afastada Dilma Rousseff, além da condução coercitiva para um depoimento no dia 4 de março.

LEIA MAIS

Dormentes realiza Projeto Trânsito Legal para conscientizar jovens e intensificar ações educativas para motoristas e pedestres

Paulo Valgueiro, servidor da Autarquia, destacou a importância das estratégias que devem ser consideradas para o cidadão ter um trânsito seguro/Foto:ASCOM

Paulo Valgueiro destacou a importância das estratégias que devem ser consideradas para o cidadão ter um trânsito seguro/Foto:ASCOM

A Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina(AMMPLA), participou nesta quinta,do Projeto Trânsito Legal, realizado no município de Dormentes, na Escola Integral de Referência de Ensino Médio Senador Nilo Coelho.

O agente de trânsito Jilmar Barros, coordenador do setor de educação da AMMPLA, proferiu uma palestra para cerca de 500 jovens. Ele alertou que, para conscientizar condutores a uma postura mais educada no trânsito, alunos e colaboradores devem se tornar multiplicadores de ações que garantam um trânsito mais seguro.

Paulo Valgueiro, servidor da Autarquia, destacou na abertura do evento a importância das estratégias que devem ser consideradas para o cidadão ter um trânsito seguro. “Educação, engenharia e a fiscalização são as bases para garantir as melhorias de mobilidade dos motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas”.

A coordenadora pedagógica da Escola, Francineide de Assis, ressaltou que “o objetivo do projeto é conscientizar as pessoas de que é preciso ter mais calma e mais responsabilidade ao dirigir. A palestra demonstra que estamos no caminho certo para continuar ajudando a melhorar o trânsito em nossa cidade”.

De acordo com a assessoria da AMMPLA, os últimos levantamentos da ONU-Organização das Nações Unidas, mostram que os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. Segundo os dados oficiais, mais de 1,7 milhão de pessoas perdem a vida em acidentes de trânsito todo o ano no mundo.

O Brasil está no 4º lugar do ranking de países com maior quantidade de mortes ocasionadas por acidentes de trânsito, segundo pesquisa do Instituto Avante Brasil.

Campanhas educativas são a maior aposta no combate à negligência no trânsito e as consequentes mortes. Os custos da violência no trânsito, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), ultrapassaram os 30 bilhões de reais entre os anos de 2011 e 2015.

Com informações da Assessoria

Dilma embarca na manhã desta quinta-feira para Nova Iorque

Presidente participa da sessão de abertura de assinatura do acordo de Paris, sobre meio ambiente, na Organização das Nações Unidas (ONU)

Presidente participa da sessão de abertura de assinatura do acordo de Paris, sobre meio ambiente, na Organização das Nações Unidas (ONU)

 Está marcada para às 9h30 desta quinta-feira, 21, a decolagem da presidente Dilma Rousseff e sua equipe para Nova Iorque, onde participa da sessão de abertura de assinatura do acordo de Paris, sobre meio ambiente, na Organização das Nações Unidas (ONU). A chegada está prevista para às 19h30, hora local. O vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo interinamente, mas, até o início da tarde, a sua equipe não tinha sido avisada da viagem de Dilma.

Temer, que tem sido criticado e chamado de “traidor” por Dilma, não pretende vir para Brasília. A ideia de Temer é permanecer em São Paulo, sem agendas externas, com um comportamento totalmente discreto. Dilma só retorna ao Brasil na madrugada de sábado para domingo.

Na agenda da presidente Dilma nos Estados Unidos, além da reunião na ONU, a partir das 8h30 de sexta-feira, 22, estão previstas pelo menos duas entrevistas, na sexta-feira e no sábado. Dilma quer usar todos os meios possíveis e aproveitar o favoritismo que tem encontrado na imprensa internacional à sua causa para repetir o discurso de que tem “profunda consciência” que está sendo vítima de um processo e simultaneamente, “um processo baseado em uma flagrante injustiça, uma fraude jurídica e política, que é a acusação de crime de responsabilidade sem base legal, sem crime e ao mesmo tempo de um golpe”.

 

 

 

Polícia brasileira mata 5 pessoas por dia, diz ONU

policial

A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a responsável por cinco mortes a cada dia no País, totalizando apenas em 2015 cerca de 2 mil incidentes. O alerta foi feito nesta quinta-feira, 10, pelo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentam sobre a violência policial no Brasil em apenas uma semana.

Zeid, nesta quinta-feira, fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes.

“No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação”, reconheceu Zeid. “Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade”, disse.

“Mais de 2 mil pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles eram, de forma desproporcional, de afrodescendência”, acusou Zeid.

Segundo o relator, outra constatação preocupante também a morte de jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. “Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para a vítimas”, defendeu Zeid.

Na última terça-feira, 8, o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, “a regra”.

Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, nesta semana para dar uma resposta ao informe. “Existe um problema de impunidade muito grave no País”, admitiu. “Há tortura no Brasil. Somos um País formado por violações de direitos humanos. Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com formação em direitos humanos”, disse.

Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. “É evidente que não mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para outra. Mas tenho a convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura de discriminação e de violência em favor de uma cultura de direitos”, disse.

Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os diversos programas e iniciativas que adotou, “indicando o caminho para a ruptura do ciclo de impunidade e violência no País”. Entre os programas e instituições citadas estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura.

Agência da ONU de energia atômica discute combate ao Aedes em reunião no Brasil

muriçoca

Em resposta à epidemia do vírus Zika na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) realiza este mês uma reunião para tratar do uso de técnicas nucleares para o controle de mosquitos. O encontro deve acontecer nos dias 22 e 23 de fevereiro em Brasília, conforme anunciou o diretor-geral da entidade, Yukiya Amano.

Uma das medidas a serem discutidas é a adoção da chamada Técnica do Inseto Estéril, um tipo de controle de peste que utiliza radiação ionizante para esterilizar insetos machos, produzidos em larga escala em instalações especiais. Segundo a AIEA, a estratégia tem sido utilizada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para o controle de diversos insetos que comprometem a agricultura.

Durante o evento, em Brasília, especialistas de países como China, México, Suécia, Tailândia, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Brasil, além de técnicos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vão desenvolver um roteiro para o controle da população de Aedes aegypti na região a curto e médio prazo.

Até o momento, o vírus Zika foi identificado em 23 países das Américas. Há, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fortes indicativos de que a infecção esteja associada ao aumento de casos de malformação congênita em bebês e da Síndrome de Guillain-Barré.

Fonte: EBC

Países com surto de Zika devem autorizar aborto, defende ONU

Aedes

O alto-comissário de Direitos Humanos daOrganização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, defendeu nesta sexta-feira (5) que países com surto do vírus Zika autorizem o direito ao aborto em casos de infecção em gestantes, uma vez que o quadro pode estar relacionado ao aumento de bebês diagnosticados com microcefalia.

Segundo Hussein, garantir os direitos humanos de mulheres nesse contexto é essencial para que a resposta à emergência em saúde pública relacionada ao Zika seja efetiva. “Isso requer que os governos garantam às mulheres, homens e adolescentes o acesso a informações e serviços de saúde reprodutiva e sexual abrangentes e de qualidade, sem discriminação”, disse, durante coletiva de imprensa em Genebra.

Ainda de acordo com o porta-voz da ONU, os serviços em questão envolvem a contracepção (incluindo a oferta de pílula do dia seguinte), a saúde materna e o aborto seguro e legal. “Claramente, conter a epidemia de Zika é um grande desafio para os governos na América Latina”, disse. “Entretanto, a orientação de alguns governos para que mulheres adiem a gravidez ignora a realidade de que muitas delas simplesmente não podem exercer controle sobre quando e em que circunstâncias ficar grávida.”

Por meio de nota, a própria ONU reforçou que, em meio à contínua propagação do vírus Zika pelo mundo, autoridades devem garantir que as respostas em saúde pública estejam em conformidade com suas obrigações no campo de direitos humanos. A entidade destacou ainda que uma relação causal entre os casos de infecção pelo vírus, a microcefalia e casos de Síndrome de Guillain-Barré ainda estão sendo investigados.

Com informações do jconline.

123