Maranhão é chamado de ‘incapaz’ por sua própria legenda, o PP; oposição recorre ao Conselho de Ética

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A Mesa Diretora da Câmara terá hoje reunião de emergência para discutir a destituição de Waldir Maranhão da presidência interina da Casa.

A decisão de Waldir Maranhão (PP-MA) de anular a sessão que aprovou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o tornou alvo de ao menos três investidas para ser retirado do cargo. Além da pressão para que renuncie, o deputado sofrerá um processo de cassação do mandato no Conselho de Ética e também deve ser expulso do seu partido, que pedirá para fazer nova indicação para a vaga que ele ocupa na Mesa da Câmara.

O PP define hoje o destino de Maranhão. Um grupo de deputados da legenda ingressou ontem com pedido de expulsão e afastamento da presidência da Câmara, já que a vaga de vice é de indicação do partido.

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Presidência da Câmara divulga nota à imprensa sobre andamento dos trabalhos da Casa

Eduardo Cunha

Veja a íntegra da nota à imprensa divulgada nesta quarta-feira (20) pela Presidência da Câmara dos Deputados sobre o andamento dos trabalhos da Casa após a aprovação pelo Plenário da Câmara, no último domingo (17), da autorização para o Senado processar a presidente da República, Dilma Rousseff, por suposto crime de responsabilidade:

Nota à Imprensa

A propósito de afirmações do Presidente do Senado, Renan Calheiros, em matéria jornalísticas publicadas em “sites”, nesta quarta-feira (20/04), a assessoria de imprensa da presidência da Câmara dos Deputados esclarece:

a) Em momento algum o Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, declarou que iria paralisar os trabalhos da Casa. Em entrevista gravada aos jornalistas na terça-feira (19/04) o deputado disse que a casa pode parar por vontade da maioria dos parlamentares: “Eu como presidente vou colocar a pauta para votar, os partidos é que vão decidir”, afirmou;

b) O Presidente complementou que a pauta de votações da Câmara dos Deputados continua a mesma. Enquanto o Senado não tomar uma decisão, o governo não existe mais politicamente para a maioria da Casa. Os deputados não votarão matérias do governo após autorizar os senadores a processar a presidente por crime de responsabilidade;

c) Sobre a tramitação do processo de impeachment no Senado o presidente da Câmara disse, também na terça-feira, que não faria nenhum comentário sobre a metodologia do processo, pois é uma responsabilidade do Senado.

Assessoria de Imprensa
Presidência da Câmara dos Deputados