Bodocó: Secretaria de Agricultura disponibiliza projeto para regularização de fábricas de queijo do município

A partir de agora, os produtores de queijos de Bodocó poderão contar com o suporte técnico necessário para construção adequada de queijarias artesanais. Idealizada pela Prefeitura de Bodocó, por meio da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), a ação visa regularizar as fábricas de queijo do município, garantindo as condições necessárias para a certificação dos produtos.

O projeto é voltado para construção de queijarias de pequenos produtores com taxa limite de processamento de 1 mil litros por dia. Com a implantação de fábricas legalizadas e dentro das normas sanitárias exigidas pela Adagro, os produtores de queijo do município poderão certificar os seus produtos e obter a licença de comercialização, trazendo maiores benefícios para os produtores e aos consumidores, por adquirir um produto certificado pelo órgão regulamentador e de qualidade.

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Queijo apreendido pela Vigilância Sanitária de Petrolina é doado para alimentação de animais do 72º BIMtz

(Foto: ASCOM)

Nesta terça-feira (16) a equipe da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) realizou uma doação de, aproximadamente, 50 Kg de queijos para o 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz). O material foi destinado para a alimentação de suínos que são criados na Fazenda Tanque de Ferro.

Os queijos foram apreendidos na última semana em fiscalizações de estabelecimentos de Petrolina. Segundo o diretor da Agência de Vigilância Sanitária, Anderson Miranda, os produtos foram recolhidos porque tinham apenas o registro da Bahia (SIE-BAHIA), portanto, sem autorização para a comercialização em Pernambuco.

Leite e queijo devem ficar ainda mais caros

As perspectivas para o futuro são de quadras mais secas./ Foto: arquivo

As perspectivas para o futuro são de quadras mais secas./ Foto: arquivo

Passados quatro anos da pior estiagem dos últimos 50 anos, os efeitos nas regiões do Agreste e Sertão pernambucanos permanecem. Faz três meses que as chuvas que caem nas regiões não têm sido suficientes para irrigar as pastagens e produzir a alimentação do gado. Esse entrave, confirmado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), provoca o encarecimento dos custos para alimentar o animal, o que, em breve, repercutirá no aumento ainda maior no preço do leite e do queijo para o consumidor final. Há relatos de que os dispêndios cresceram, em média, 50%. Sem conseguir sustentar o negócio, criadores se desfazem de rebanhos e migram de atividade produtiva.

Criador de Ibimirim, no Sertão do Moxotó, Francisco Moraes relatou a dificuldade que é manter uma produção de leite e de queijo. “Eu tenho resto de feno e silagem apenas para os próximos sete meses, que preparei no final do período chuvoso de 2015. Não consegui fazer estoque para até o fim deste ano. Precisava de 50 toneladas de milho, mas só fiz dez. Perdi 40 toneladas porque a chuva não veio como esperávamos”, lamentou. Como não há previsão para reverter o cenário, ele já contabiliza custos adicionais: compra de feno e silagem, de ração concentrada e de água. “A produção está no vermelho e não vi outro caminho, a não ser me desfazer de 25% do meu rebanho”, afirmou.

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Vigilância Sanitária apreende 40 kg de queijo

queijo

Na última quinta-feira (07), fiscais da Agência Municipal de Vigilância Sanitária de Petrolina (AMVS) apreenderam 40kg de ‘queijo’ sem registro sendo comercializado no centro da cidade. Os produtos estavam expostos ao sol em via pública e sua composição possuía mais batata que queijo.

“Os produtos não possuíam registro federal, estadual ou municipal, e já é de conhecimento de todos sobre a necessidade da certificação”, alertou o diretor-presidente da AMVS, Jarbas Costa.

Em casos de comercialização, manuseio e armazenamento indevido de alimentos a população deve acionar a Vigilância Sanitária através do telefone 3864-2738. “Produtos de origem animal são rigorosamente inspecionados, pois é uma preocupação da gestão proporcionar segurança alimentar aos consumidores de Petrolina”, acrescentou Costa.