Travestis e transexuais tem até domingo para solicitar o uso do nome social no Enem

(Foto: Ilustração)

Começou nesta segunda-feira (29) e segue até domingo (4) o prazo para travestis e transexuais solicitarem o tratamento pelo nome social no dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esses participantes já devem ter feito a inscrição com o nome civil, que consta na carteira de identidade.

Para solicitar o uso do nome social, os candidatos ao Enem devem acessar a Página do Participante com o CPF e senha, e inserir, nos campos solicitados, os documentos comprobatórios para o atendimento: fotografia nítida, atual, colorida, com fundo branco e sem nenhum tipo de acessório, que enquadre da cabeça aos ombros; e, cópia digitalizada de um documento de identificação oficial.

É necessário ainda preencher e assinar um formulário disponível na própria página do Enem. Em seguida, digitalizar o documento e enviar pelo site. Todos os documentos devem ser em formato PDF, PNG ou JPG.

Caso a solicitação não seja aprovada, o participante receberá um e-mail solicitando um novo documento comprobatório, que deverá ser enviado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no prazo máximo de três dias.

Com informações do EBC

”Não dá para aceitar um policial rebolando na rua”, diz Joel da Harpa

joel arpa

O Ministério Público de Pernambuco realizou audiência, na segunda-feira (16), e definiu que travestis e transgêneros não serão excluídos da seleção, que conta com mais de 121 mil inscritos.

No Dia Internacional de Combate à Homofobia, o deputado estadual Joel da Harpa (PTN) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (17), para refutar a decisão da Secretaria de Defesa Social (SDS), que secomprometeu a fazer alterações na publicação do edital do concurso da Polícia Militar e permitir que travestis, transexuais e homens trans participem da seleção. O deputado, que foi eleito na esteira da greve da PM em 2014, é conhecido por seus posicionamentos contrários aos direitos do público LGTB.

Joel costuma trovejar frases consideradas homofóbicas e polariza com os movimentos em defesa do segmento. Para defender o ponto de vista, o deputado, que é policial militar, expressou “voto de repúdio” à alteração e disse que “não dá para aceitar um policial rebolando na rua”.

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