Saúde confirma presença da variante BQ.1 na Bahia

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, na tarde deste sábado (26), a presença da linhagem BQ.1, da variante Ômicron no estado. De acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) foram sequenciadas ao todo 128 amostras coletadas em outubro e novembro e a BQ.1 representa 32% deste total.

Os resultados positivos para a nova variante foram obtidos nos municípios de Salvador, Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, São Sebastião do Passé e Simões Filho.

Eles têm em comum o aumento dos casos de Covid-19 nas últimas semanas. Diante desse resultado, a Sesab alertou para um cenário em que a população deve ter ainda mais atenção com a higiene pessoal e completar o esquema vacinal.

Exames confirmam primeiros 2 casos da variante ômicron no Brasil

O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (30) dois resultados positivos para a variante ômicron (B.1.1.529) do coronavírus no Brasil. O sequenciamento genético que apontou a variante foi feito pelo laboratório do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde ao G1, os dois casos são de homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletados no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O exame PCR foi feito no dia 25 de novembro, e os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ainda segundo a pasta estadual, ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus familiares.

 

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O que se sabe sobre a nova variante descoberta na África do Sul

 

A África do Sul voltou a ser o centro das atenções e preocupações quando o assunto é a evolução da pandemia no mundo. Isso porque, na última terça-feira (23), cientistas que trabalham no país africano detectaram uma nova variante do SARS-CoV-2 com potencial para ser mais transmissível até que a Delta, cepa predominante no mundo.

 

Em entrevista ao portal R7, o cientista brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do laboratório Krisp, na Faculdade de Medicina Nelson Mandela, da Universidade KwaZulu-Natal, em Durban, na África do Sul, a Ômicron, nome dado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), tem mais mutações que as outras cepas, e isso é fator de muita preocupação.

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