Denúncia: animais são envenenados na Areia Branca, em Petrolina

Moradores da Areia Branca, em Petrolina (PE), denunciaram o envenenamento de vários animais no bairro. Segundo informações, algum indivíduo teria colocado veneno entre as ruas Taboca e Umbuzeiro. Três gatos e diversas aves foram vítimas da ação criminosa.

Um caso muito triste e que merece punição. Até o momento não sabemos quem está por trás, porém, a justiça tarda, mas não falha“, disse uma leitora que denunciou o caso à nossa redação.

Crime

O envenenamento de animais está previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de 13/02/98). O artigo 32 da lei diz que é considerado crime ambiental “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. A pena prevista é detenção de três meses a um ano e multa.

Polícia investiga envenenamento de gatos no bairro Vila Mocó, em Petrolina

(Foto: Reprodução / TV Grande Rio)

A Polícia Civil está investigando o envenenamento de, ao menos, 58 gatos na rua Bicouto, no bairro Vila Mocó, em Petrolina (PE), após voluntários da ONG Proteger – que cuida de animais abandonados no Vale do São Francisco – denunciarem três moradores do local, que teriam feito ameaças de que matariam os animais.

Uma das voluntárias da ONG alimentava os animais e percebeu que o número de gatos que apareciam diminui drasticamente. De acordo com ela, até o mês passado 25 animais iam comer na porta de sua casa, número que caiu para menos de dez atualmente. Com medo, a protetora retirou da rua uma gatinha que está grávida, porque ela e os filhotes seriam as próximas vítimas.

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Há algo errado em um país que proíbe os alimentos orgânicos e libera o veneno (Miguel Rossetto)

Miguel Rossetto. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Por Miguel Rossetto no facebook
Há algo errado em um país que proíbe os alimentos orgânicos e libera o veneno. É exatamente o que está acontecendo ao apagar das luzes dos mandatos no Congresso Nacional. Primeiro, foi o pacote do veneno que visa facilitar ainda mais as regras para registro, fabricação, comercialização e utilização dos agrotóxicos no país e retira a competência do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para avaliar o seu impacto nos ecossistemas e na saúde pública. Surge a notícia, agora, que um projeto prevê a restrição da venda de produtos orgânicos em supermercados ou lojas de varejos. É um retrocesso monstruoso. O que precisamos é exatamente o oposto: ter cada vez mais alimentos saudáveis, sustentáveis ambientalmente e criar uma rede de políticas públicas para estimular sua produção e comercialização. Um triste retrato do país do golpe que mudaremos em outubro!

Miguel Rossetto, além de outras funções, ocupou o Ministério do Desenvolvimento Agrário nos Governos Lula e Dilma e é pré-candidato a Governador do RS.

Greenpeace identifica veneno em 60% dos alimentos mais comuns na mesa dos brasileiros

O estudo foi uma iniciativa do Greenpeace. (Foto: Internet)

Uma análise de 12 alimentos comuns nas dietas dos brasileiros revelou resíduos de pesticidas em 60% das amostras e vestígios do uso ilegal de agrotóxicos em mais de um terço do material. A lista de itens contaminados inclui arroz, feijão, banana, mamão, laranja, tomate, café e pimentão.

O estudo foi uma iniciativa do Greenpeace. A organização adquiriu 113 quilos de 12 variedades de alimentos, entre os dias 11 e 13 de setembro, em centrais de abastecimento de São Paulo e de Brasília. As amostras obtidas foram analisadas pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do estado.

Os 113 quilos de alimentos foram divididos em 50 amostras, das quais 30 continham resíduos de agrotóxicos. Desse total, 18 apresentavam algum tipo de irregularidade, como a presença de agrotóxicos proibidos no Brasil, que não são permitidos para determinadas culturas, ou em concentrações superiores à máxima estipulada pela legislação.

No total, 13 amostras apresentavam agrotóxicos proibidos para aquela cultura específica. Três amostras continham agrotóxicos permitidos, mas em nível superior ao máximo permitido.

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Homem colocou veneno em achocolatado que matou criança para “pegar” ladrão

(Foto: Ilustração/Internet)

A mãe da criança, Dani Cristina Perpetua da Silva, disse que comprou o achocolatado porque estava barato. (Foto: Ilustração/Internet)

Dois homens foram presos nesta quinta-feira, 1º, suspeitos de envolvimento no assassinato de uma criança de dois anos, que morreu apóstomar um achocolatado no último dia 25 de agosto, em Cuiabá (MT). A Anvisa havia suspendido, na terça-feira (29), o lote do produto da marca Itambé em todo o Brasil, a pedido da polícia de Mato Grosso.

As investigações apontaram que o produto foi envenenado por Adônis José Negri, 61, que queria usar a bebida como “isca” para punir um ladrão que já havia arrombado sua residência várias vezes, em um bairro na periferia da cidade. O segundo suspeito, Deuel Soares, 27, acabou vendendo o achocolatado roubado para o pai da criança.

De acordo com a polícia, Negri arquitetou a vingança fazendo uso de uma seringa para injetar um veneno para ratos nas bebidas. Ele já havia ameaçado outras vezes Soares, que, segundo as investigações, era usuário de drogas e costumava roubar empreendimentos e casas no bairro.

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