Caso Beatriz: Sanguinetti diz que chega a Petrolina para trabalhar e não volta sem respostas

(Foto: Internet)

“Chego a Petrolina para trabalhar e não irei voltar sem as respostas”, disse o perito. (Foto: Internet)

Em busca da célere identificação do responsável, ou responsáveis, pelo crime que vitimou precocemente a aluna Beatriz Mota, o colégio Nossa Senhora Auxiliadora, através de seu representante legal, o advogado Clailson Ribeiro, solicitou do perito George Sanguinetti colaboração nas investigações.

O perito e o advogado estiveram reunidos recentemente para discutir a contribuição no processo que investiga a autoria e motivações do crime brutal. De acordo com Clailson Ribeiro, o encontro com Sanguinetti foi positivo, porém, a atuação do perito no caso Beatriz está condicionada a liberação dos autos para consulta. O inquérito segue sob sigilo e qualquer acesso a informações contidas nele deve ser autorizado pela justiça. Ainda segundo o advogado do Auxiliadora, a peça processual que solicita a liberação do inquérito já está sendo elaborada.

George Sanguinetti carrega uma trajetória profissional atrelada à participação em casos de repercussão nacional e o perito já havia sinalizado o desejo de contribuir com as investigações do caso Beatriz. Em seu perfil em uma rede social, Sanguinetti revelou que aceitou o convite feito pelo colégio Nossa Senhora Auxiliadora e que está determinado a elucidar o crime. Confira:

“O crime bárbaro em Petrolina, PE. Insoluvel até agora. Quem matou com 42 facadas a criança Beatriz? E vai ficar assim?

No Código Penal, Título ll Do crime, consta: relação de causalidade. Art. 13. ” O resultado, de que depende a existência do crime somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Tem que haver relação de causalidade com a morte violenta, para se responsabilizar, atribuir culpa. Inicio com esta citação para que os arautos que proclamam, opiniões malévolas de culpa ao Colégio, tenham conhecimento que não há culpa, pois não ficou estabelecido nexo de causalidade. Com os pais presentes, o alunado, familiares, sociedade local, durante uma comemoração interna de formatura,que reunia mais de duas mil e quinhentas pessoas, uma criança é assassinada de modo bárbaro. Decorridos mais de sete meses, não se tem autor ou autores, motivação; não se sabe nem onde a menor foi morta. Seu corpo exangue, foi encontrado em quarto de guarda de material esportivo, desativado. E em entrevistas, a autoridade policial e um dos peritos do caso, divulgaram que foi morta em outro local e colocada lá. Só faltou dizer o local do crime e as provas técnicas que os levaram a esta conclusão. O tradicional Colégio católico, com tanto serviço prestado a cidade e a região, admnistrado por irmãs de uma Ordem Religiosa tão próxima do SENHOR, tem sua imagem maculada, com a divulgação e até propaganda caluniosa. Está sendo agredido sem culpa. Cobrar do delegado condutor do inquérito, as diligências, os resultados.Este crime foi tão perfeito assim, que não deixou nenhuma evidência, nenhum vestígio? E a contribuição das pericias? Exultei com a força tarefa do Ministério Público, para esclarecer o caso. E espero um pouco mais, por resultados. Só não aceito e lamento é desejar atribuir culpa a terceiros, inocentes, que nada tem a ver com o crime hediondo; no caso o Colégio, também vítima da barbaridade. Aceitei convite do Dr. Clailson Ribeiro, Advogado do Colégio para trabalhar no caso e o mesmo, já solicitou a Justiça que tenha acesso aos autos, pericias, etc. Quando autorizado, chego a Petrolina, para trabalhar e não irei voltar sem as respostas: 1. Quem matou Beatriz? 2. Qual o motivo?” disse o perito.

Para a diretora da escola, Irmã Julia Maria de Oliveira, uma possível participação do perito Sanguinetti nas investigações servirá para somar forças aos trabalhos que estão em curso, coordenados pela Polícia Civil de Pernambuco. “Confiamos e respaldamos a atuação dos órgãos envolvidos no inquérito, o nosso convite para que o perito participe do caso é no sentido de contribuir e trazer uma nova perspectiva sobre o processo”, discorre a Irmã, acrescentando que não há previsão para o início das atividades de Sanguinetti em Petrolina.

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