Delator menciona Humberto Costa em esquema de propina no Ministério da Saúde

Em nota, Humberto Costa disse que a acusação de César Romero é “mentirosa, absurda e irresponsável”. (Foto: Arquivo)

Em depoimento nesta quarta-feira (7), o ex-subsecretário de saúde do estado do Rio de Janeiro César Romero afirmou que o esquema que envolveu o empresário Miguel Iskin e o ex-diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) Sérgio Côrtes incluiu pagamento de propina e entre os envolvidos, está o ex-ministro Humberto Costa (PT), que hoje é senador pelo PT de Pernambuco.

O ex-subsecretário detalhou o esquema de corrupção que, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, começou no Into e depois foi replicado na Secretaria Estadual de Saúde, quando Côrtes foi nomeado secretário pelo ex-governador Sérgio Cabral.

O delator disse que o empresário fez pagamentos ao ex-ministro e a um gestor da área de orçamento do ministério. Em nota, Humberto Costa disse que a acusação de César Romero é “mentirosa, absurda e irresponsável”.

O texto afirma ainda que: “O Projeto Suporte foi criado pela Portaria n° 401, de 16 de março de 2005, que em seu Art. 4° delegava diretamente ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) a assessoria e execução do projeto, responsabilidades entre as quais estava a incumbência de licitações e contratações, sem qualquer interferência do Ministério da Saúde. As modificações ocorridas na referida portaria mencionadas na delação do réu ocorreram após a saída de Humberto Costa do comando da pasta”.

César Romero depôs como parte do processo gerado pela Operação Fatura Exposta, que investiga atos ilícitos na Secretaria Estadual de Saúde durante o governo Cabral. Ele fechou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.

Com informações do JC

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