Equipe de transição de Jair Bolsonaro é publicada no Diário Oficial da União

(Foto: Internet)

A equipe de transição do governo terá pela frente 55 dias de trabalho até a posse, no dia 1º de janeiro. Destaca-se no grupo o número significativo de economistas, ligados a Paulo Guedes, e de militares, que chegam a oito – contando o o coronel da reserva Elifas Gurgel do Amaral, especialista em informática. Ele está trabalhando no grupo de transição, segundo confirmou a Agência Brasil, mas seu nome não consta ainda entre os nomeados. Há dois indicados que já responderam ou ainda respondem a processos na Justiça comum e na Justiça Eleitoral.

Os 27 integrantes tiveram seus nomes publicados no Diário Oficial da União e vão ocupar os chamados Cargos Especiais de Transição Governamental. Dessa lista, 22 assessores vão receber remuneração. A equipe de transição será coordenada por Onyx Lorenzoni, já confirmado para a Casa Civil no governo eleito. Assessores próximos ao presidente eleito garantem que ele nomeará ainda quatro mulheres, das quais três militares e uma civil.

Cada integrante poderá dispor de um telefone celular com acesso ao sistema que vai servir como base para o governo eleito. A equipe também terá acesso irrestrito às informações das pastas, dados sobre o governo atual e o que se planeja para 2019 com base no Orçamento previsto para o ano que vem.

Todos os nomeados serão automaticamente exonerados dez dias após a posse de Bolsonaro. Integram a equipe:

  • Marcos César Pontes, Astronauta, militar da reserva e engenheiro formado pelo Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA);
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira, General da reserva do Exército Brasileiro;
  • Paulo Roberto Nunes Guedes, futuro ministro da área econômica do governo Bolsonaro;
  • Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque, atual presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep);
  • Roberto da Cunha Castello Branco, doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas;
  • Carlos Von Doellinger, Economista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Carlos Alexandre Jorge da Costa, graduado em economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestre em economia pela Universidade da Califórnia;
  • Arthur Bragança de Vasconcellos Weintraub, professor de direito previdenciário e de direito atuarial da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);
  • Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, irmão de Arthur Weintraub, é também professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);
  • Adolfo Sachsida, Doutor em economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutor pela Universidade do Alabama;
  • Luciano Irineu de Castro Filho, Mestre e doutor pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa);
  • Eduardo Chaves Vieira, graduado como oficial da arma de engenharia do Exército Brasileiro pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e em engenharia química pelo Instituto Militar de Engenharia (IME);
  • Luiz Tadeu Vilela Blumm, Coronel da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), bacharel em direito pelo Centro Universitário Unieuro, especialista em salvamento e extinção de incêndio, combate a incêndios florestais pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos;
  • Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior, Tenente-coronel da reserva, cursou a Academia Militar das Agulhas Negra (Aman). Graduado em engenharia eletrônica pelo IME e pós-graduado em processamento digital de sinais pela Universidade de Brasília (UnB);
  • Alexandre Xavier Ywata de Carvalho, engenheiro mecânico-aeronáutico e especialista em engenharia de armamento aéreo pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), mestre em estatística pela Universidade de Brasília (UnB) e Ph.D. em estatística pela Universidade Northwestern;
  • Gustavo Bebianno Rocha, Advogado, foi presidente interino do PSL e um dos principais coordenadores de campanha de Jair Bolsonaro;
  • Paulo Antônio Spencer Uebel, advogado, foi secretário municipal de Gestão durante a administração de João Doria na prefeitura de São Paulo. É bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), especialista em direito tributário, financeiro e econômico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em liderança global pela Universidade de Georgetown;
  • Bruno Eustáquio Ferreira Castro de Carvalho, atual titular da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Sérgio Augusto de Queiroz, graduado em engenharia civil e direito e mestrado em filosofia e teologia pela Universidade Federal da Paraíba;
  • Antônio Flávio Testa, sociólogo, antropólogo e cientista político pela Universidade de Brasília (UnB), especialista em planejamento urbano e administração pública, psicanalista clínico, mestre e doutor em sociologia;
  • Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, analista de infraestrutura do Ministério do Planejamento, já ocupou cargos de chefia e assessoria também no Ministério da Integração Nacional;
  • Ismael Nobre, biólogo pela Universidade Federal de São Carlos com doutorado em dimensões humanas dos recursos naturais pela Universidade Colorado State e pós-doutorado em estudos de população pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • Pablo Antônio Fernando Tatim dos Santos, atual secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Waldery Rodrigues Júnior, graduado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), mestrado em economia pela Universidade de Michigan, mestrado e doutorado em economia pela Universidade de Brasília (UnB);
  • Marcos Aurélio Carvalho, empresário e sócio da AM4, que presta serviços relacionados a mídias digitais. A empresa foi contratada pelo então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral e, posteriormente, passou a ser investigada pela Polícia Federal e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por supostas irregularidades no envio massivo de mensagens de WhatsApp para eleitores;
  • Gulliem Charles Bezerra Lemos, empresário natural de Campina Grande (PB), mais conhecido como Julian Lemos. Foi eleito deputado federal pela Paraíba este ano pelo PSL. Tem uma condenação por estelionato em primeira instância, em 2011, que prescreveu antes de novo julgamento;
  • Paulo Roberto, foi secretário parlamentar do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, onde estava lotado desde maio de 2018.

Com informações da Agência Brasil

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