Marcelo Damasceno: PSDB nacional define Guilherme em nome do pai

Marcelo DamascenoO PSDB tem palanque e toda corte nacional tucana desembarcando em Petrolina para avances a candidatura de Guilherme Coelho na disputa pelo governo da cidade sertaneja. Em nome do pai, numa referência reivindicada por Guilherme que garante não dá trégua pelo espólio de seu pai, Osvaldo Coelho, o PSDB tem plano e tática em torno da logística e agenda social produzida com fins econômicos na visão de Osvaldo. E quer a militância emprestada a Júlio Lossio, de volta.

O vice prefeito de Petrolina Guilherme Coelho ( PSDB), já governou esta cidade por duas vezes. Elegeu-se em 1988 a primeira vez contra todos os prognósticos da época. Era improvável aquele candidato tenro e desconhecido bater o popularíssimo Diniz Cavalcanti.

Destacado pela percepção irreverente de seu pai, Osvaldo Coelho, que polarizava forças com o sobrinho rebelado, hoje senador, Fernando Bezerra Coelho( PSB/PE). Guilherme desmoralizou os institutos de pesquisa e convenceu o próprio palanque que durante a campanha eleitoral pedia voto quase de “cabeça baixa” e até ridicularizado por uma hegemônica e barulhenta militância do PMDB que consagra a volta de Miguel Arraes. Este, chegara do exílio virando governador em 1986 em zona de conforto e numa rede de pano. Rede cearense. Guilherme derrotaria esse mito. Candidato inexperiente e com difícil quadro eleitoral. Venceu tudo isso.

Guilherme derrotou todo esse palanque da Frente Popular e consagrou a urna em 1988 com vantagem mínima de pouco menos de 800 votos. Depois reelegeu-se em segundo mandado, corria o ano de 1996.

O atual prefeito Júlio Lossio  (PMDB) em 2008 foi aposta de Osvaldo Coelho numa batalha da “Guararapes” contra a remanescente “arraesista” incorporada a FBC e Eduardo Campos.

Enquanto o PSB discutia e perdia-se nessa autofagia cartorial, Lossio comia a beirada depois da “7 de Setembro”. Nova tática de Osvaldo com liturgia do hoje deputado Jarbas Vasconcelos que controla com mão de aço o PMDB e Lossio adquiria esse espólio eleitoral que Guilherme perdera por pusilanimidade. Lossio aproveito o cavalo selado e moveu todo fichário do DEM para seu núcleo político. E com isso foi abrindo uma trincheira para implodir na corte de Osvaldo toda sua linhagem. Inclusive seu hoje vice prefeito Guilherme. Hoje seu competitivo inimigo oculto.

Lossio cooptou da fatia eleitoral que poderia está sendo a infantaria “Guilhermista”. Conseguiu mover essa titularidade com cargos e toda logística de poder e uma caneta referendada por eleitores dantes da agremiação centro-direita de Osvaldo e Guilherme.

Agora Guilherme ensaia pré candidatura e da vitrine ao fogo “inimigo” com Júlio Lossio em franca artilharia. Lossio há tempo vem dissolvendo todos os espaços e conotação midiática do seu vice, Guilherme, que virou “um Coelho na sala” do prefeito.

Escrevi, JORNALISTA MARCELO DAMASCENO.

 

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