Representantes do PSOL pedem retratação de Osinaldo em relação a fala sobre vereadora Marielle Franco

Diretoria municipal do PSOL. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A polêmica em torno da fala do vereador Osinaldo Souza (PTB) sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) ainda repercute em Petrolina. Na quarta-feira (28), membros do Partido Socialista em Petrolina pediram uma retratação do edil.

De acordo com o presidente do Diretório do partido em Petrolina, Ivan Morais, a fala dita por Osinaldo propaga ódio. “Essa foi a conotação que deu a fala, logo um vereador que é presidente de uma Comissão tão importante. Nós esperávamos uma nota de apoio do vereador com a vereadora [Marielle] e não sei por que o vereador sai com declarações tão odiosas”, disse Ivan no programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal.

Ivan Morais também afirma que “é inadmissível que esse vereador permaneça como presidente da Comissão de Direitos Humanos”. O presidente local do partido também destacou que há tempo para o vereador se retratar da fala.

Vereadora pede saída de Osinaldo da Comissão

A fala do PSOL faz coro ao pedido da vereadora petista Cristina Costa. Ainda na Casa Plínio Amorim, a vereadora rebateu o comentário de Osinaldo.

“É preciso que a gente rediscuta a Comissão de Direitos Humanos. Mancha essa Casa, mancha e difama essa Casa você ter um presidente da Comissão dos Direitos Humanos que incentiva a violência, que incentiva o machismo, que incentiva o ódio”, destacou a vereadora.

Osinaldo se defende

Osinaldo participou ontem do programa Super Manhã, também na Rádio Jornal, onde se defendeu das acusações de Cristina Costa. O edil afirma nunca ter agido de maneira machista com a colega e voltou a afirmar que o PT tenta tirá-lo da presidência da Comissão.

“Quero que Petrolina diga qual foi a vez que eu fui machista? As pessoas que eu mais amo nessa vida são mulheres: minha mãe, minhas duas filhas, minhas irmãs, minhas sobrinhas. Eu nunca fui machista. Quantas vezes eu fui machista com a vereadora? Às vezes temos combates políticos e ideológicos, mas nunca desrespeitei como mulher a vereadora”, comentou.

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