Análise de pescados atesta segurança alimentar para peixes e frutos do mar em Pernambuco

(Foto: Edilson Júnior/SDA)

A análise dos pescados e frutos do mar realizada pelo Governo de Pernambuco, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) atesta a segurança do consumo de peixes, crustáceos e moluscos pescados no litoral do Estado.

Até o momento foram analisadas 55 amostras das 94 enviadas à PUC-RJ, contemplando 13 espécies de peixes. Desse total, somente uma amostra de xaréu (coletada nas proximidades da Ilha de Itamaracá) e uma de sapuruna (coletada nas proximidades da Ilha de Itamaracá) apresentaram níveis de toxicidade equivalente em benzo[a]pireno superiores aos determinados pela Anvisa. Assim, sugere-se por precaução que o consumo de xaréu e sapuruna seja temporariamente evitado.

O trabalho de coleta e análise dos pescados integra o plano de ação do Governo de Pernambuco para avaliar e monitorar o impacto do derramamento de óleo no litoral do Estado, tanto em relação à qualidade da água nas praias como em relação ao consumo dos pescados. Os lotes analisados foram coletados diretamente com pescadores artesanais em cinco localidades do litoral do Estado: Cabo de Santo Agostinho, Canal de Santa Cruz, Ilha de Itamaracá, Sirinhaém e Tamandaré.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Dilson Peixoto, o compromisso do Estado é com a transparência e com a segurança das informações repassadas à população. “Diferente do que vem acontecendo em âmbito federal, buscamos coletar as espécies mais importantes nas localidades mais representativas para a atividade pesqueira pernambucana, priorizando no primeiro momento os locais atingidos pelas manchas de óleo em maior intensidade”, explicou.

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