Após críticas de representantes religiosos, Wenderson Batista rebate: “Eu não sou vereador de pastor”

Durante março muito se especulou sobre a votação do projeto de Lei que tornaria igrejas e templos religiosos como serviço essencial, durante o lockdown de Pernambuco. Porém, a matéria não chegou a ser apreciada na Câmara de Vereadores de Petrolina, gerando críticas por parte de alguns líderes do segmento.

Um dos autores do PL, Wenderson Batista (DEM) explicou o que houve, durante entrevista no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina desta quarta-feira (30). A decisão dele e de Zenildo do Alto do Cocar (MDB) em não levar a matéria adiante foi reflexo da postura da Justiça pernambucana.

Eu como presidente da Comissão de Justiça, não assinei e o vereador Zenildo se furtou de assinar, porque a gente sabe do que está acontecendo em todo país. Como a gente vai botar um projeto em votação, aonde o projeto já nasce morto?”, disse o edil.

Parecer contrário

Os vereadores foram duramente criticados nas redes sociais, diante da negativa em pautar a matéria. Segundo Wenderson, não há motivos para polêmica já que a decisão é pautada na legalidade. E confirmou: a matéria não vai a votação porque o parecer foi contrário ao PL. “O parecer foi dado contrário, não vai pra votação. Vamos lá, pra quê essa confusão? Amanhã já é dia 1°, o decreto já revoga”, questionou.

“Não sou vereador de pastor”, disse edil

Wenderson afirmou que não é “moleque” e faz política séria. E seguirá se pautando dentro da legalidade. “Será que o prefeito Miguel Coelho iria sancionar uma lei, ele sabendo que ele está inferior ao Governo do Estado só pra causar conflito? E fica uma turma de oba-oba dizendo que é de tal associação e politizar a coisa. Não pode a gente sensacionalizar a coisa e politizar. Eu, dentro da minha responsabilidade como vereador, até o último que eu estiver na Câmara vou pautar a legalidade. Eu não sou vereador de pastor, sou vereador de Petrolina“, enfatizou.

 

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