Barragem se rompe em Pedro Alexandre, na Bahia, e afeta cidade vizinha

Imagem aérea de Coronel João de Sá após chuva forte e rompimento de barragem de água em Pedro Alexandre (Foto: Studio Júnior Nascimento)

Na manhã desta quinta-feira (11), uma barragem se rompeu no povoado de Quati, zona rural do município de Pedro Alexandre, localizado a cerca de 435 km de Salvador. As fortes chuvas que caem na região do Rio do Peixe contribuíram para o rompimento da estrutura. Até o momento não há registro de feridos.

A Prefeitura de Pedro Alexandre – que fica no nordeste baiano, perto da divisa com Sergipe – decretou estado de calamidade e emergência após o município ter sido tomado pela água.

A preocupação da gestão municipal de Coronel João Sá, cidade que fica a 45 km de Pedro Alexandre, é com as famílias que moram às margens do Rio do Peixe, que corta a região. A água que vazou da barragem segue o curso do rio e, por volta das 15h30, já havia chegado a João de Sá.

O percurso do rio entre as duas cidades é de cerca de 80 km. Não há informações da velocidade da água, mas há confirmação de risco de invasão de casas e de prejuízos materiais por todo o município.

Desde o início da manhã, a administração de Coronel João Sá, que fica em um nível abaixo da barragem e é cortado pelo Rio do Peixe, pede para cerca de 120 famílias que moram às margens do rio deixem o local. No total, 300 pessoas vivem na área considerada com risco de ser atingida pela água.

Até por volta das 15h30, a prefeitura da cidade ainda não tinha conseguido fazer a retirada das pessoas das casas. Os moradores, segundo o secretário de comunicação, se recusam a deixar os imóveis. Escolas foram disponibilizadas pelo município para abrigar quem está em área de risco.

Segundo a Prefeitura de Pedro Alexandre, a barragem do Quati foi construída em 2004, pelo Governo do Estado, e tinha múltiplos usos, dentre eles, para a pesca e irrigação . Por meio da assessoria, o Governo da Bahia informou que apura as informações sobre a barragem, e o ocorrido com o equipamento, para divulgar um posicionamento oficial.

Em nota, a Agência Nacional de Águas (ANA) disse que, por se tratar de uma barragem em rio estadual, não é responsável pela fiscalização da barragem. A ANA ainda afirmou que está aguardando as devidas atribuições dos órgãos regionais, e acompanha a situação.

Com informações do G1

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