Brasil registra 615 mortes por covid-19 em 24 h e é 6º do ranking mundial

As informações foram atualizadas até as 19h desta quarta-feira (6) e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde todo o país. Do total de casos confirmados, 51.370 estão recuperados e outros 65.312 estão em acompanhamento

O Brasil registrou 125.218 casos de coronavírus e 8.536 mortes provocadas pela doença até as 19h desta quarta-feira (6). As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país. São consideradas recuperadas, após contraírem a doença, 51.370 pessoas, o que representa 41% do total de casos confirmados. Atualmente, estão em acompanhamento outras 65.312 pessoas (52,2%) e 1.643 óbitos permanecem em investigação.

Nas últimas 24 horas foram registrados 10.503 casos novos e 615 novos óbitos, sendo que a maior parte é referente a outros períodos, mas foi inscrita de ontem para hoje. Das 615 mortes, 140 ocorreram nos últimos três dias. Os números de casos e óbitos representam, respectivamente, um aumento de 9% e 8% em relação à útlima atualização.

Apesar de muitos municípios do país ainda não registrarem casos da doença, de forma geral, o coronavírus está presente em todos os estados do país. Atualmente, São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 37.853 casos e 3.045 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 13.295 casos e 1.205 óbitos. O estado que registra menos notificações é Mato Grosso do Sul, com 288 confirmações de casos e dez mortes. Tocantins aparece em penúltimo lugar, com 351 casos e nove óbitos.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, avaliou que os números, que apontam recorde diário de registros de mortes e de casos, sinalizam que o Brasil ainda não está em uma curva descendente e que os cuidados precisam ser mantidos.

Teich disse que não é “contra ou a favor” a adoção de bloqueios totais (lockdown), e admitiu que eles podem ser necessários em algumas situações. “Vai ter lugar em que o lockdown é necessário, vai ter lugar em que eu vou poder pensar em flexibilização. O que eu preciso é que a gente pare de tratar isso de uma forma radical”, disse.

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