Carnaval alternativo no Recife tem sons experimentais e bandas estrangeiras

(Foto: FolhaPE)

Nem só de blocos, frevo e outros ritmos populares se faz o carnaval pernambucano. Parte da programação também é de shows feitos no palco, e para diferentes gostos. O Recife Antigo, como é chamado o bairro onde fica o Marco Zero da cidade, tem público mais numeroso, e nele há sonoridades que normalmente não se encontram nos festejos de Momo.

Trabalhos experimentais e contemporâneos são o foco do festival Rec-Beat, que está na sua 22ª edição. O evento tem um curadoria independente do carnaval oficial do Recife, mas recebe patrocínio público local e federal para realizar os shows gratuitamente no Cais da Alfândega.

Além de escalar artistas nacionais com projetos ousados, o festival é uma oportunidade para o público de conhecer artistas de outros países, que participam de cenas independentes da música, com menos chance de emplacar uma turnê no Brasil. Das seis bandas internacionais que se apresentam este ano no Rec-Beat, quatro são inéditas no país.

Os argentinos do Morbo Y Mambo já estiveram quatro vezes no Brasil, mas é a primeira vez em Pernambuco. A banda foi escolhida para encerrar a programação de hoje (26) no Cais da Alfândega.  “As pessoas daqui, todos os amigos e a família falaram: vocês estão indo no melhor carnaval do país, do mundo. Então, vamos ver. Estou achando muito bacana”, disse o baixista Manuel Aguilar.

O músico acha que essa abertura a ritmos diferentes é interessante. “Tem muitas propostas diferentes. A música da gente é bem experimental, é para dançar, mas não é muito fácil de se aproximar, talvez. E estarmos aqui fechando o dia dois do Rec-Beat é incrível para a gente”. A banda mistura gêneros como o dub, o rock e o afrobeat nas composições.

Fonte Agência Brasil

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