Caso Beatriz: “A polícia solucionou o caso nas primeiras semanas”, afirma Lucinha Mota

Lucinha comentou sobre o Caso Beatriz e falou sobre seu futuro na política

Lucinha Mota foi entrevistada no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina, nesta quinta-feira (11). Candidata a vereadora na última eleição municipal, Lucinha relembrou sua luta no “Caso Beatriz”,  e também comentou sobre seu futuro político.

“Nós vamos até o fim, nós não vamos parar. [Por conta da pandemia] tive que cancelar três movimentos no Recife“, disse Lucinha. Mas por outro lado, as lives promovidas expandiram o caso e o casal conta com a solidariedade fora do país. “Hoje eu e Sandro recebemos assessoria técnica a nível mundial, é quase que diariamente“, pontuou.

Vaidade na polícia

Beatriz Angélica Mota foi morta em dezembro de 2015. De lá pra cá Lucinha e seu esposo, Sandro Romilton, lutam incansavelmente pela elucidação do crime. Porém, esbarram nos problemas da polícia. Segundo ela, o ego dentro da Polícia Civil e a política atrapalharam.

A polícia solucionou o caso ali nas primeiras semanas. Se você pegar o inquérito de cara, logo quando a doutora Sara [Machado] sai, tem um relatório. Aqueles 11 dias que ela trabalhou foi extremamente importante. Tudo que tem de bom, se é que pode dizer, foi produzido naqueles primeiros 11 dias. Marceone [Ferreira] e Glêide [Angelo] ficaram dois anos e não produziram nada. Eles começaram a atirar para todos os lados. Se eles tivessem seguido a linha de investigação, é aí onde entra o jogo de vaidades e o jogo político“, afirmou.

“Falta de respeito”

Ao longo de cinco anos e três meses foram diversas mudanças na condução do caso e hoje, o casal não tem acesso às novidades. “Vou à delegacia e não consigo falar com ninguém, deixo meu telefone e ninguém me retorna. Hoje não sei quem é o delegado do Caso Beatriz. É uma falta de respeito com Beatriz, com Petrolina. Beatriz é filha de casa petrolinense, isso é uma covardia muito grande do Estado”, destacou.

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