Os movimentos que eram realizados pelo coletivo “Somos Todos Beatriz” antes da pandemia do novo coronavírus foram substituídos por debates ao vivo realizados em plataformas virtuais sob o comando de Lucinha Mota, mãe da menina, assassinada a facadas nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, durante uma festa de formatura.
Na última live, realizada na última sexta-feira de agosto, Lucinha questionou o desaparecimento de um brinco usado por Beatriz no dia do crime. Hoje, 03 de setembro, em mais um debate, a família questiona a presença de uma camisa suja de sangue que foi encontrada na cena do crime e chama a atenção para as seguintes interrogações que continuam sem respostas:
“Há informações que nos intrigam bastante: o que uma pessoa que mora há mais de 700km, que não tem vínculo com os alunos estava fazendo no dia da formatura? Qual motivo o levou aquele local? Por que estava sujo de sangue? Qual a origem desse sangue? A polícia localizou as roupas? Fez exames? Quais foram os resultados ? Perguntas e mais perguntas… queremos repostas! Queremos justiça! Queremos um inquérito justo! Quem matou Beatriz ? Quem participou da arquitetura daquela noite de terror?
Essas lives estão substituindo nossas manifestações nesse período de pandemia.
A live de hoje promete.”
Finaliza o convite de Lucinha e Sandro, pais de Beatriz, para que as pessoas participem da Live na noite desta quinta-feira (03).