Caso Beatriz: perguntas que ainda continuam sem resposta, mesmo após prisão de suspeito

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Na noite dessa terça-feira (11), a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) anunciou a prisão do suspeito de matar a garota Beatriz Angélica em dezembro de 2015 com 42 facadas no Colégio Maria Auxiliadora. No entanto, algumas questões que aparentam estar ligadas ao caso ainda continuam sem resposta.

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Segundo o secretário, Humberto Freire, em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (12), a motivação do crime apresentada pelo suspeito foi para silenciar Beatriz. “Durante o interrogatório, ele [o suspeito] disse que transitou no local e teve contato com algumas pessoas. Quando teve contato com a vítima, e após breve contato, ela teria se assustado. A motivação foi silenciar Beatriz porque ficou preocupado de que houvesse um revés contra ele”, disse.

Muitas perguntas sem resposta

Embora a SDS tenha apresentado essa resposta para o crime, outras perguntas sobre o caso continuam em aberto. Por exemplo, por que não foi encontrado sangue mesmo diante de tantos golpes de faca? Como Marcelo da Silva teve acesso ao Colégio Auxiliadora? Por que chaves de portas e portões estratégicos sumiram tempos antes do crime? Por que as imagens de câmeras da escola foram apagadas? Como ele achou o depósito onde o corpo foi encontrado se o espaço estava sempre trancado? Se Marcelo adentrou para pedir dinheiro, por qual motivo abordou Beatriz? O que ele fez para assustar a garota?

Enfim, por mais que a sensação seja de suposto alívio por o suspeito ter sido encontrado, a Polícia Civil de Pernambuco ainda deve ter muito trabalho pela frente para entregar essas respostas para toda a população pernambucana e, principalmente, à família de Beatriz.

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