(Foto: Arquivo)
O Requerimento n° 84/2022, de Gilmar Santos (PT), sobre a realização de uma Audiência Pública na Câmara de Petrolina gerou um debate acalorado na sessão desta terça-feira (15). Gilmar destacou no pedido que os servidores da Faculdade de Petrolina (FACAPE) estão com salários atrasados e é dever da Câmara propor uma discussão na qual os principais atingidos possam se manifestar.
Líder do Governo solicita derrubada do Requerimento
Contudo, o líder do governo, Diogo Hoffmann (PSC) solicitou destaque e orientou a bancada a votar contra o Requerimento de Gilmar. Segundo Diogo, a reivindicação é de cunho político, pois o petista é pré-candidato em 2022.
“Não é justo que a situação dos servidores e professores sejam utilizados de palanque político por vereadores. Estive com Antônio Habib [diretor da FACAPE] e ele nos solicitou um espaço para esclarecer, para que nós enquanto Câmara de Vereadores possamos encontrar uma solução conjunta“, afirmou.
“Vergonha na cara”
Gilmar contra-argumento que Diogo deveria ter “vergonha na cara” e que a Câmara se esconde na hora das discussões mais importantes para a população. “Audiência pública quem tira proveito é a comunidade. Nós queremos tratar de forma pública o atraso dos salários. Os professores não receberam férias, não receberam o salário de janeiro, de fevereiro e não sabem se vão receber o de março“, destacou.
Situacionista em cima do muro e pedido negado
Integrantes da bancada governista como Capitão Alencar (Patriota) e Ruy Wanderley (PSC) se manifestaram a favor do debate, pois a FACAPE é um patrimônio da cidade. Contudo, ambos não eram a favor de uma audiência e sim uma reunião com a diretoria da faculdade. Por fim, o Requerimento foi derrubado. Confira a seguir a votação:
Votaram a favor da Audiência Pública:
Gilmar Santos
Marquinhos do N4 (Podemos)
Samara da Visão (PSD)
Capitão Alencar
Júnior Gás (Avante)
Abstenção:
Ruy Wanderley
Votaram pela derrubada da audiência:
Maria Elena (MDB)
Major Enfermeiro (MDB)
Osório Siqueira (MDB)
Diogo Hoffmann (PSC)
César Durando (União Brasil)
Zenildo Nunes (MDB)
Edilsão do Trânsito (MDB)
Rodrigo Araújo (Republicanos)
Josivaldo Barros (PSC)
Marquinhos Amorim (Republicanos)
