Delegado que investiga a morte da cabroboense fala sobre a investigação

(Foto: Internet)

Na manhã desta quinta-feira (12) o programa Super Manhã, da rádio Jornal recebeu o delegado Daniel Moreira de Souza, que está acompanhado o caso Uilma Fontes, que faleceu depois de passar por um procedimento cirúrgico, em Petrolina.

O Delegado afirmou que a família prestou queixa logo depois da confirmação do óbito, por não estarem de acordo com as informações sobre a causa da morte de Uilma Fontes.

“A família procurou a Delegacia do Ouro Preto e solicitou ao delegado plantonista que fizesse uma solicitação de remoção do corpo para o IML por que a família não estava concordando com a declaração de óbito que o hospital, informalmente, passou para a família” afirmou o delegado.

Com a solicitação da família o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido ao exame tanatoscópio, que vai definir qual foi o tipo de morte da vítima.

Outro item que chama atenção foi a informação que a paciente recebeu, de que segundo a família, não seria necessário a presença de um acompanhante para a paciente, o delegado afirmou que isso causa estranheza, já que o procedimento não era tão simples.

“Causa até estranheza que um procedimento, que em tese, deve ser aplicado uma anestesia para o procedimento cirúrgico e o próprio médico não pede que tenha um acompanhante. Lógico que existe risco, se não existisse a paciente não teria ido a óbito”.

Investigação

O delegado afirmou que o prazo inicial de conclusão para as investigações, seriam de 30 dias, mas que pretende fazer o mais breve possível. O prazo estipulado estima esses dias porque alguns exames não são feitos em Petrolina.

“O IML vai encaminhar o resultado dos exames que foram solicitados, alguns exames que não são feitos em Petrolina, são encaminhados para Recife. O inquerido foi instaurado e pretende ouvir os familiares. Vamos oficiar ao hospital solicitando o prontuário da paciente, vamos ouvir todos os servidores que auxiliaram nesse procedimento cirúrgico e que trabalharam e ao final do inquérito vamos concluir se ouve ou não um erro médico”, concluiu o delegado Daniel Moreira.

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