Embrapa pretende vender terras ociosas para reinvestir em pesquisa

(Foto: Internet)

Com 106 mil hectares em terras pelo país, muitas ociosas, em 2020, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária pretende vender parte desse patrimônio, com a condição de que a verba aferida seja reinvestida em pesquisa.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da empresa e pesquisador, Luiz Celso Moretti, disse que ainda não há um levantamento de quantos hectares podem ser colocados à venda. À época da fundação da empresa, a avaliação é de que as terras eram necessárias, mas hoje, com a tecnologia, muitos experimentos são feitos no computador. Certo, por enquanto, segundo ele, é que a Embrapa quer apenas o necessário para “continuar conduzindo com eficiência” os programas de pesquisa que desenvolve.

“São terras da União, mas nós precisamos ter uma garantia, por parte do governo federal, que esse recurso que a gente venha a apurar, possa retornar em parte, se não, no todo, para que a gente possa reinvestir em pesquisa. Não queremos comprar mais terras, nós queremos o retorno desse dinheiro em pesquisa”, disse Moretti acrescentando que os processos de pesquisa estão cada vez mais modernos.

Além do levantamento de quantos hectares a empresa quer dispor, junto com ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Embrapa também estuda qual seria o dispositivo legal para avançar nesse plano já em 2020.

Um das áreas citada como exemplo para venda está no Distrito Federal. Na Sede Hortaliças, dos 1,3 mil hectares são utilizados para pesquisa algo em torno de 300 hectares, os outros 1 mil hectares são reserva de mata.

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